GOL LE...GAL- O grito de Mário Vianna ecoava pelo Maracanã e em grande parte do país pelas ondas da Rádio Globo do Rio de Janeiro. Mário Vianna foi árbitro de futebol, técnico e o primeiro comentarista de arbitragem no rádio brasileiro. Criou este bordão, mas certamente servia apenas como folclore, pois tantos narradores como comentaristas, repórteres e torcedores sabiam identificar um gol legítimo ou confirmado com um erro de arbitragem. Mário Vianna era perfeitamente dispensável nesta função.
O tempo passou e entre uma ou outra investida de alguns veículos de comunicação, chegamos à geração atual.
O que tem mais tempo nesta atividade é Carlos Simon dos canais Fox Sports. Tem o poder nos jogos em que trabalha de elogiar ou criticar a atuação dos árbitros. Seu histórico enquanto árbitro mostra erros capitais em jogos que mudaram a história de campeonatos e copas. Está escorado no fato de ter atuado em três Copas do Mundo, mas agora com o advento do VAR fica sem sentido sua participação. Apontar erros e acertos, qualquer um que acompanha futebol sabe diferenciar. É perfeitamente dispensável.
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A Rede Globo inventou a tal Central do Apito, colocando em suas transmissões quatro ex-arbitros que também tiveram erros clamorosos quando estavam com o apito na boca. Se julgam os oráculos da arbitragem e a toda hora ouvimos: “Eu marcaria”, “Eu não marcaria”, Ëu aplicaria o cartão”, Ëu não aplicaria o cartão”, enfim poucos estão interessados em saber suas opiniões. Narradores e comentaristas têm ciência dos lances, mas não podem exprimir opinião ficando à mercê das “autoridades” na Central do Apito.
Não quero tirar o emprego de ninguém, mesmo porque não tenho autoridade para tanto, mas apenas exprimo minha opinião sobre esta “jabuticaba” que só existe no jornalismo esportivo do Brasil.
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