Aos poucos vamos nos acostumando com a arbitragem de vídeo que procura corrigir eventuais erros dos árbitros de campo. Também há equívocos no comando do VAR que gera muito mais polemica, pelo fato desses profissionais terem a tecnologia à disposição.
Em jogos sem o VAR fica valendo a decisão de campo e quando os árbitros erram não há como corrigir. Foi o que aconteceu no jogo Marcílio Dias e Criciúma no último domingo em Itajaí. Erros grotescos cometidos por Rodrigo D’Alonso Ferreira que por todos os méritos está muito prestigiado na própria CBF.
Menos pela nota oficial expedida pelo Marcílio Dias, muito mais pela necessidade do campeonato poder seguir seu curso e encaminhar os classificados em todas posições sem que haja contestação no seu término.
O clube de Itajaí poderá ter seu caminho prejudicado apesar de ter sua classificação praticamente garantida. E o Criciúma com o pontinho conquistado pode ainda sonhar, mesmo que remotamente com a permanência da primeira divisão catarinense.
Ontem o Rodrigo D’Alonso foi chamado na Federação e mesmo tendo reconhecido seus erros foi afastado das próximas rodadas voltando possivelmente na segunda fase. Medida correta adotada pelos responsáveis pela arbitragem catarinense.
A arbitragem desastrosa do Rodrigo D’Alonso gerou nas redes sociais uma forte teoria da conspiração. O alvo foi o presidente da FCF, Rubens Angelotti que é de Criciúma, por isso foi feita a ligação dos erros para favorecer ao Criciúma. Enorme bobagem, o Rubinho jamais induziria um árbitro a favorecer quem quer que seja.
E mais, Rodrigo D’Alonso jamais se deixaria influenciar por eventual pedido do presidente ou de outro dirigente, tanto é que pelo seu histórico nas últimas temporadas tem trabalhado em vários jogos da série A do campeonato brasileiro e irá apitar na quarta feira o jogo entre Bahia e Manaus pela Copa do Brasil em Salvador.