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Que os eleitos acordem para o turismo na região

Por Archimedes Naspolini Filho 20/08/2020 - 10:31 Atualizado em 20/08/2020 - 10:33

Tenho falado de eleições nos últimos dias. E hoje falo delas novamente. Porque há uma eleição que foi ganha por unanimidade: a da escolha da melhor empresa de mudanças em Criciúma e Região. Estou falando da Lemos Mudanças, a preferida de 10 entre dez mudancistas aqui do sul catarinense. E nem poderia ser diferente: registre-se que a preferência resulta de mais de 40 anos de trabalho sério quando o assunto é mudança. Mudanças? Lemos Mudanças, a eleita do povo.

Mas, falando em eleições, torço, aqui com os meus botões, para que os egressos do pleito de 15 de novembro, aqui da região, se acordem para o potencial turístico que se oferece de graça e não é explorado.

Para começo de conversa, nossa macrorregião está espremida entre a Serra Geral e o Oceano Atlântico e isso já desperta, no mercado turístico, uma curiosidade incrível.

E daí vamos juntando: a mais empolgante estrada construída à beira de precipícios, a do Rio do Rastro, em Lauro Müller. Não se conhece, no mundo, quem não tenha curiosidade de transitar por sua serpentina pista carroçável como a da Serra do Rio do Rastro. 

Em Orleans, dois monumentos à cultura e à história de nossa gente: o Paredão Bíblico de Zeca Diabo e o Museu ao Ar Livre, o único no Brasil, mostrando como foi a colonização italiana neste pedaço de Santa Catarina.

Urussanga mostra, na sua igreja matriz, uma réplica perfeita da estátua Pietá, de Michel Ângelo, cópia autêntica da obra prima do grande escultor italiano. Sem falar na Festa do Vinho e no Parque Addo Cassetari Vieira e na estação ferroviária e na estação experimental da Epagri.

Em Siderópolis, a Barragem do Rio São Bento, monumento vivo da moderna engenharia nacional, uma das maiores obras de arte de nosso estado e uma das maiores barragens do sul do Brasil.

Nova Veneza, com o eixo gastronômico da melhor comida italiana, as casas de pedra, os capitéis da Via Sacra de Jesus Cristo, a romântica gôndola, além do Santuário de Caravaggio, no distrito de igual nome. 

Forquilhinha com suas casas no mais autêntico estilo enxaimel alemão. Içara, com a sua apicultura e com o Santuário do Sagrado Coração Misericordioso de Jesus. O Balneário Rincão, com os seus lagos, as plataformas, o calçadão, as dunas. Morro da Fumaça com sua indústria cerâmica vermelha. Cocal do Sul, mostrando uma das maiores cerâmicas de revestimentos da América. E Criciúma, com a história do carvão mineral mostrada na sua escondida Mina de Visitação – que clama por ser lembrada -, seu setor terciário da economia em franco desenvolvimento, sua rede hoteleira, seus restaurantes, a Universidade, a catedral diocesana, a escola industrial da Satc, os condomínios residenciais horizontais, seus parques, a réplica do primeiro templo católico da cidade e o Criciúma Esporte Clube com seu majestoso estádio.

Dificilmente o turista virá a cada uma das cidades citadas para conhecer o referencial aqui descrito. Mas, com certeza, caravanas seriam formadas, Brasil afora, para vir conhecer isso tudo, num pacote turístico tão em evidência por toda parte, envolvendo todas essas atrações. Tendo Criciúma como ponto de partida - e seu dormitório - as excursões permaneceriam pelo menos uns três dias na região e isso representa incremento à nossa economia.

Agora, é preciso que, das urnas de 15 de novembro, nasçam cérebros voltados à exploração do turismo, a indústria que mais evoluiu, no mundo, nos últimos anos. Nossa região tem o que mostrar. Falta a iniciativa da organização, com inteligência e profissionalismo.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

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