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O que devemos esperar de um candidato a prefeito

Por Archimedes Naspolini Filho 19/08/2020 - 09:28

Continuo na esteira do pleito eleitoral de 15 de novembro do ano em curso que, como todos afirmamos, é o grande evento sócio-político de 2020.

Os partidos políticos estão às voltas com a indicação de seus candidatos a prefeito municipal em todos os 5.570 municípios do Brasil. Em alguns deles, com composições que atravessam décadas. E aqui cabe a observação: quanto menor o município, maior a disputa entre duas ou três agremiações políticas. Como nos velhos tempos de UDN e PSD Brasil afora; ou, como Arena e MDB, nos tempos mais contemporâneos. Aquela UDN e aquele PSD, aquela Arena e aquele MDB enferrujaram e hoje são peças da História Política do país. E deles, da Arena e do MDB, surgiram todas as agremiações que, subdividindo-se aleatoriamente, originaram essas mais de 30 siglas partidárias presentes nos pleitos eleitorais de agora.

As ideologias ao tempo de PSD, UDN, PTB e, mais tarde, Arena e MDB, também deixaram de existir. Ficou tudo mais ou menos igual.  Tínhamos aí duas ou três agremiações que se diferenciavam: o PT e os partidos comunistas. Mas o tempo e os seus dignitários se encarregaram de apagar tais diferenças e o que vemos, agora, são coligações que deixaram a ideologia de lado e aderiram ao vale tudo para alcançar o Poder. E então é certo afirmar: o que menos se leva em conta nas atuais eleições é o partido a que pertence o candidato.

Eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador. 

Ontem, suscintamente, lembrei os predicados que me levam a escolher aquela pessoa que me representará na Câmara. 

Hoje eu faço a pergunta: votar em quem, para prefeito, e por quê?

É provável que, aqui em Criciúma, alcancemos quantidade aproximada de até dez pretendentes ao Paço Municipal. E isto nos permite a afirmar que facilita a nossa escolha. Se, dentre tantos, não despontar um ‘melhor’ para votarmos, poderemos optar pelo ‘menos pior’ dos postulantes.

Eu, particularmente, estarei atento a alguns compromissos, como estes: como o candidato encara o ensino integral nas escolas do município? Como o candidato desenha a solução do problema da mobilidade urbana num sistema viário tão deficiente quanto o nosso? Como o candidato pinta a saída da pandemia sócio econômica que derrubou Criciúma da linha de frente dos grandes municípios catarinenses? Qual a proposta concreta para o soerguimento do nosso potencial industrial? Qual a proposição de busca de investimentos, de empreendedores nacionais e internacionais, para o nosso território – ainda que seja microrregional?

São perguntas cujas respostas nos darão o Norte para a criação de emprego e renda de nossa gente e o fortalecimento fiscal do orçamento municipal.

Outra resposta que me deixará atento na seleção do candidato que levará meu voto é a que o candidato dirá sobre a Mina de Visitação Octávio Fontana. Está ali uma fonte imensurável de injeção de recursos à cidade, se bem explorada, com vias de acesso civilizadas, com o entorno urbanizado, com divulgação extra divisas e até fronteiras territoriais.
O que estou tentando dizer é que a escolha do candidato ideal dependerá das respostas a perguntas deste feitio que devemos fazer a cada candidato.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

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