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O grande movimento no período pré-eleitoral

Por Archimedes Naspolini Filho 26/08/2020 - 09:22 Atualizado em 26/08/2020 - 09:23

Embarco no ritmo das eleições. O período pré-eleitoral está meio comprometido em função da pandemia que castiga a humanidade e, por mais ousado ou apressado que seja o pré-candidato, os limites impostos por esse mal temível, faz a diferença das campanhas de anos pretéritos.

De outubro passaram para novembro e oitenta dias nos separam do pleito mais disputado quando se fala em eleições.

Por aqui, por ali, por lá, por tudo, essa fase é a mais produtiva quando se fala em prestação de serviços públicos. É tão produtiva que, sob esta ótica, o recomendável deveria ser uma eleição dessas por ano: o vereador que busca um novo mandato deixa o seu escritório e avança o sinal por todos os recantos do município: onde houver eleitor ele ali comparece, para se mostrar, para conversar, para se oferecer a patrocinar a busca de solução de qualquer problema e, final e principalmente, para pedir o voto da recondução. 

Aquele que postula, uma cadeira no Poder Legislativo, ainda que já tenha participado, como candidato de outras eleições, apresenta-se com o apetite aguçado eis que vislumbra a possibilidade real de ser um dos 17, aqui em Criciúma, a sentar-se à cadeira de representante da comunidade.

O candidato a prefeito, por sua vez, faz das tripas o coração para mostrar serviço. Temos exemplos, aí, que fogem do normal: o prefeito governa em “banho maria”, durante os três primeiros anos do seu mandato, e só põe as máquinas na rua no ano da busca da reeleição. Para se reeleger, vale tudo. Aliás, vale tudo para o correligionário, para o pessoal que lhe apoia. E o inverso também é verdadeiro: se não somar com ele - e pra ele - a solução de qualquer problema fica postergada para o próximo ano, ou para a próxima eleição.

Aqui em Criciúma, por onde se trafega, há “homens na pista”, isto é, há alguém, ou alguma equipe, ou um equipamento, operando em conserto a anomalias prejudiciais ao transeunte. Ficou tudo para o ano das eleições, ou melhor, ficou tudo para o período pré-eleitoral. Por isso a minha afirmação: deveríamos introduzir no calendário nacional uma eleição por ano: se a tivéssemos os problemas, com certeza, seriam minimizados ao extremo.

Pois bem: os partidos políticos estão às voltas com a preparação de suas convenções municipais, nas quais são homologadas as suas candidaturas a prefeito, vice-prefeito e vereadores. Em algumas agremiações, candidatos demais para vagas de menos. Em outras, seus coordenadores - de lanterna em punho - em busca de pessoas que se disponham a concorrer, pois não as possuem, naturalmente, em função de liderança exercida em qualquer setor da comunidade. 

E a partir deste ano, não há mais a possibilidade de coligação para eleger vereador. Cada partido terá que buscar votos necessários para a colocar seu representante na Casa do Povo. E, se não estiver equivocado, a soma de tais votos ultrapassa a fantástica coma de 7 mil votos, partindo deste raciocínio: temos 146 mil eleitores. Destes devem comparecer às urnas uns 120 mil. Cento e vinte mil divididos por 17 cadeiras resulta na espetacular soma de sete mil votos, em números redondos, para eleger um vereador. Como não há mais coligação, o partido que, somando os votos de todos os seus candidatos, não chegar à casa dos 7 mil, não elegerá nenhum dos seus disputantes. Neste sentido, 15 de novembro nos presenteará uma eleição de verdade.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

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