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Eleições: afinal, que cidades queremos?

Por Archimedes Naspolini Filho 23/06/2020 - 11:23 Atualizado em 23/06/2020 - 11:27

A discussão do momento é o adiamento das eleições municipais deste ano que, marcadas para 4 de outubro, seriam levadas para novembro. Em outubro ou em novembro temos que ter presente a responsabilidade do nosso voto ou, mais especialmente, sobre a responsabilidade da nossa escolha, da nossa opção. É interessante que falemos de nossa terra e de nossa gente.

Para facilitar a escolha do nosso candidato temos que responder a primeira pergunta: que cidade queremos?

In primo loco, com certeza, a nossa resposta será: uma cidade cidadã. Queremos que nossa cidade seja o sujeito dos nossos deveres e dos nossos direitos. Que seja uma cidade que dê igualdade de oportunidade a todas as pessoas que nela nasceram e/ou que nela habitam. Que seja uma cidade que não discrimine, uma cidade que promova a inclusão de todos, que a todos respeite, que a todos abrace.

Respondida esta primeira pergunta ela mesmo provoca um complemento: no espectro dos candidatos apresentados, algum deles pode assumir tais compromissos?

Mas há outras respostas, como esta:

quero uma cidade prazerosa, moderna. Uma cidade atualizada com os valores urbanísticos vistos em todos os quadrantes do mundo. Uma cidade onde eu e todos nós nos sintamos bem. Uma cidade na qual tenhamos vontade de viver, de morar, de executar o nosso projeto de vida. Uma cidade de astral elevado, uma cidade agradável, uma cidade embelezada.

E esta resposta provoca outra curiosidade: no espectro dos candidatos conhecidos, algum deles pode assumir tais compromissos?

E o raciocínio não termina aí e chama uma terceira resposta:

quero uma cidade que proporcione qualidade de vida. Qualidade de vida aos seus moradores, aos que a visitem, aos que dela falarem. Uma cidade humanizada, uma cidade integrada ao meio ambiente, uma cidade que respeite o ir-e-vir dos cidadãos, uma cidade que respeite a natureza, uma cidade ‘de bem com a vida’, uma cidade segura. E esta resposta provoca mais uma indagação: no espectro dos candidatos que conhecemos, algum deles pode assumir tais compromissos?

Finalmente, uma quarta resposta: 

a cidade que quero é uma cidade referência, uma cidade grande, uma cidade pólo. Uma cidade que seja a grande animadora de toda a região.  Uma cidade que faça irradiar, às que a ela fazem limite geográfico, refluxos de acontecimentos importantes. Uma cidade que orgulhe os seus habitantes. Uma cidade que provoque a nossa estima e a estima dos que por ela transitam. Uma cidade que imponha respeito pelas suas qualidades de urbanização e de mobilidade urbana.

No espectro dos candidatos conhecidos, algum deles pode assumir tais compromissos?

Se o prezado ouvinte respondeu a cada um dos questionamentos dando nome a um candidato capaz de satisfaze-lo, a equação eleitoral de outubro, ou de novembro, estará resolvida.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

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