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Educação: O ponto de partida

Por Archimedes Naspolini Filho 22/06/2020 - 09:24 Atualizado em 22/06/2020 - 09:30

“Precisamos armar o povo com educação, cultura e ciência”. Esta frase está inserida no contexto do discurso de posse, do ministro Luiz Roberto Barroso, ao cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Foi no dia 20, do mês passado – portanto a 22 dias.

Esta é a arma mais poderosa que um povo pode empunhar: a educação. Cultura e Ciência decorrem da primeira: sem educação não haverá cultura e muito menos ciência.

Frase lapidar do presidente do TSE, extremamente adequada para o momento, embora a necessidade de se investir, maciçamente na educação, venha sendo reclamada desde há muito tempo.

A China de Mao Tse Tung, com a sua revolução cultural – um dos poucos exemplos de onde o comunismo deu certo – só prosperou porque aquele dirigente chinês – e seus sucessores -  investiu na educação.

A Alemanha pós Hitler deu um salto fantástico para o desenvolvimento aplicando vultosas somas na educação.

A Coreia do Sul é um dos exemplos mais próximos de nós: de uma fração da pobre península coreana transformou-se na potência econômica dos dias atuais por ter se preocupado, primordialmente, com a educação.

Os índices que avaliam o desempenho da educação no Brasil, são risíveis para um país continental como o nosso. A matrícula e a desistência de alunos no sistema de ensino nacional assustam, negativamente. 

Claro que, na América do Sul, é respeitado por seus vizinhos. O é mais pelo gigantismo de suas fronteiras do que, propriamente, pela capacidade criadora do seu povo.

Tomemos um bairro qualquer e acompanhemos o dia a dia dos seus habitantes. Encontraremos, em cada um deles, poucas pessoas que estão se dando bem na vida e com uma justificação: seus pais cuidaram da sua educação ou a própria vontade de estudar brotou, naturalmente, em cada uma delas.

Não há como se desenvolver, sem educação. A pessoa pode até ser envernizada com o sucesso econômico que a sorte lhe presenteou, mas na essência essa pessoa - e as pessoas que a rodeiam - sabe que é apenas verniz, que no fundo, no fundo mesmo, essa pessoa cuidou de ganhar dinheiro e se esqueceu da educação. Em outras palavras: cresceu, mas não se desenvolveu.

A cada final de semana temos recebido notícias de manifestações populares a favor e contra o governo pelas vias e logradouros públicos deste imenso país. É a arma que essas pessoas possuem para pressionar a favor ou contra nossos governantes.

E agora, soa bem aos nossos ouvidos quando uma autoridade desse tamanho, isto é, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral nos lembra que precisamos armar o nosso povo com Educação.

Mais um somando a tantos na mesma direção: sem educação, não dá. 

Que leve 20 anos para sua implantação generalizada. Mas se não dermos o start, se não dermos o arranco, daqui a 20 anos um outro presidente da justiça eleitoral vai nos lembrar: perdemos vinte anos, mas vamos iniciar, que demos, já, esta arma para o povo: educação!

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

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