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Crônica da Cidade

Por Archimedes Naspolini Filho 18/06/2020 - 06:59

Busco, na edição que circulou na semana de 24 a 31 de setembro de 1964, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje. 

Na edição passada lembrei uma nota sobre a visita que o ministro Mario Thibau, das Minas e Energia, fizera a Criciúma. Outra matéria de capa foi elaborada sob esta manchete: NÃO SE FARÁ A SIDESC SOBRE BASES FALSAS – ‘O novo governo não tem interesse em que a Siderúrgica de Santa Catarina siga o mesmo caminho da Sotelca. Não quer que este empreendimento se arraste durante anos e, sim, que seja concretizado com brevidade’. Assim se expressou o presidente da Comissão do Plano do Carvão Nacional, Coronel Lauro da Cunha Campos, quando perguntado sobre a Sidesc, e ele arrematou: ‘esta concretização não poderá se realizar sobre bases falsas’. Todos os detentores de poder prometiam que a Sidesc deixaria os desenhos frios do papel e se tornaria realidade. Todos, inclusive esse coronel, falavam sobre bases falsas. E a Sidesc, já ao final da década de 1970, daria seu último suspiro.

EM JANEIRO A TELEVISÃO CHEGARÁ AO SUL DO ESTADO – Exatamente às 14h15 de segunda-feira próxima passada, no Sindicato dos Mineradores, teve lugar uma reunião na qual se discutiu a instalação de torres retransmissoras de televisão para o sul catarinense. Uma delegação da Companhia Siderúrgica Nacional, chefiada pelo Engenheiro Silvio Búrigo, veio à nossa cidade com o intuito de expor os problemas ligados a este objetivo e buscar o equacionamento dos mesmos. E o nosso semanário destaca os pontos principais daquela reunião que culminou com a promessa de que, em Janeiro de 1965, nossa região seria alcançada pelos, sinais televisivos das emissoras de Porto Alegre. A promessa era de colocar, aqui, imagem àquela captada na capital gaúcha.
A CSN se envolveu nesse projeto porque precisava dispor de mais conforto para os seus profissionais liberais que, vindos do Rio de Janeiro e agora morando em Siderópolis e/ou Criciúma, precisavam desse lazer em suas residências.

MAIS UMA DO DEPUTADO WALDEMAR SALLES – Novamente um A Pedido ilustra a última capa da edição em tela. Intitulada DEPUTADO SUBSCREVE LIVRO DE OURO DA IGREJA DE TREVISO E MANDA COBRAR DO GOVERNO DO ESTADO, o documento tece severas críticas ao deputado tubaronense, eleito pelo PSD, que, de passagem por Treviso, teria assinado o livro de ouro que arrecadava dinheiro para a construção de sua igreja, com a importância de trinta mil cruzeiros. Passado um ano da tal assinatura e, ao ser cobrado, Waldemar Salles mandou cobrar do governo do Estado. 

Esta e as demais crônicas estão no meu blog, no Portal 4oito.com.br. E eu retornarei a manhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

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