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Crônica da Cidade

Por Archimedes Naspolini Filho 28/05/2020 - 12:15

Continuo buscando, na edição que circulou na semana de 4 a 11 de julho de 1964, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje.

PROIBIDOS FOGOS DE ARTIFÍCIO – Medida das mais acertadas acabam de ser tomadas por ordem do Sr. Alcides Bastos de Araújo, diretor fiscal de armas, munições e produtos inflamáveis, do município, que proibiu, terminantemente, o uso de fogos de artifício em campo de futebol. Determina, ainda, que os infratores serão punidos na forma da lei e as casas de comércio poderão ter seus direitos comerciais cassados. De pronto aquela determinação foi acatada, mas – logo em seguida – tais normas foram relaxadas e, a cada jogo, havia duas competições: uma no gramado, por conta dos jogadores; outra, na assistência, de torcida contra torcida, no perigoso espetáculo de fogos de artifício.

ODEC NÃO É ASSOCIAÇÃO, É MOVIMENTO – O texto é de Fernando Búrigo e diz assim: Art. 1º A Organização Democrática Estudantil Cristã, fundada em 18 de outubro de 1962, por ocasião do I Encontro Estadual, realizado em Florianópolis, é pessoa jurídica de caráter privado, destituída de preconceitos político-partidários, de cor e de sexo e nacionalidade e se regerá por estatutos próprios.
Art. 2º A Organização Democrática Estudantil Cristã, obedecendo a sigla Odec, tem essência cristã e democrática repudiando qualquer extremismo de ordem socioeconômica e suas diretrizes estão contidas em sua Carta de Princípios. Estes dois artigos mostram, claramente, que a Odec não é uma associação de estudantes e, sim, uma organização de fato. Foi uma época de posições radicais da direita e da esquerda, na política estudantil, tendo, sempre, a assistência de organismos extra escolares, especialmente do clero mantenedor de muitos estabelecimentos escolares em todo o território nacional. 

CIDADANIA HONORÁRIA – E o nosso hebdomadário escreve dois projetos de resolução, assinados por todos os vereadores, concedendo o título honorífico da cidadania honorária de Criciúma para duas autoridades eclesiásticas: Padre Pedro Baldoncini e Dom Joaquim Domingues de Oliveira. O primeiro fora vigário da Paróquia São José e, o segundo, era o arcebispo metropolitano de Florianópolis. Tais projetos eram muito escassos: não mais que dois ou três por legislatura, isto é, a cada quatro anos. Bem diferente dos dias atuais. 

Esta crônica vai ao ar na Rádio Som Maior. E eu retornarei amanhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

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