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Com a chegada do frio, boas leituras

Por Archimedes Naspolini Filho 27/05/2020 - 13:49 Atualizado em 27/05/2020 - 13:50

O frio às portas. Convite para bebidas quentes e para leitura. Falemos dela, então!

Há uns livros que, a exemplo de alguns filmes, é impossível não ler.  E, quando estamos fazendo a leitura respectiva há um impulso natural que faz a gente enterrar a cabeça no dito cujo querendo, a cada linha, descobrir o que ocorrerá na seguinte.

Li, faz mais de 50 anos, um romance denominado “A Filha do Diretor do Circo”. Era o livro de dorso mais volumoso que a livraria Fátima vendia àquela época. E a leitura decorreu de uma aposta feita comigo mesmo: não acreditava que alguém lesse, de verdade, todas as páginas de um livro de, por exemplo, 200 páginas. Aquele, uma brochura pobre, continha umas 500. Devorei aquela história em menos de uma semana. Ainda recordo os nomes dos personagens principais.

Na festa de final de ano de 1998, com a revelação de amigo secreto, fui presenteado com um livro intitulado Deixados Para Traz. Mais de 300 páginas, folha de gramatura fina, letra com corpo 10, se tanto. Pensei: o vereador Sandro Barcelos Paulo – que fora o meu amigo presenteador – está querendo me castigar com a leitura desse livro. 

Meio ano depois, puxei aquele exemplar da prateleira e fui ler. Só parei ao finalizar e, na mesma semana, adquirir a sequência eis que faz parte de uma série: li até o volume oito e releria cada um deles tão empolgante é a narrativa do seu autor.

Faz 25 anos que tive a grata oportunidade de ler “Pássaros Feridos”. No seu formato editorial incomum às produções rotineiras, contava 470 páginas. Devorei no período compreendido entre 24 a 31 de dezembro. É impossível não recordar a beleza da história nele contida, a saga de uma família imigrante.

Faz alguns anos, depois de quatro dias, dei cabo na história que narra a perseguição havida a um garoto de 12 anos, judeu, ao final da II Guerra Mundial. Refiro-me a “Perseguição Implacável”. Está aí uma obra literária que não nos dá sossego antes de sabermos o final. A cada página, a cada capítulo, numa narrativa eloquente e descomplicada, os detalhes minuciosos de cada passo daquele militar afugentando o pequeno judeu das garras dos nazistas.

Perseguição Implacável entra no índice de bons livros contemporâneos que, com absoluta tranquilidade, recomendo aos prezados ouvintes. Aliás, recomendo os quatro:
Pássaros Feridos, a Filha do Diretor do Circo, Deixados Para Traz e Perseguição Implacável.

Para os dias frios que o inverno anuncia, nada melhor que uma boa leitura.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

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