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Vai ter clima para eleição?

Por Adelor Lessa 24/03/2020 - 06:20 Atualizado em 24/03/2020 - 06:51

O país, quando sair do coronavírus, vai enfrentar uma crise econômica grave, provocada pela paralisação da atividade produtiva.
Mas, mesmo trôpego, no vermelho, com numero provavelmente recorde de desempregados, e de empresas quebradas, o país terá que dedicar tempo (e muito dinheiro) para a campanha eleitoral.
E não é dinheiro de pinga. Serão R$ 14 bilhões (R$ 11 bi é o orçamento para fazer a eleição e R$ 3 bi é o tal do fundo eleitoral).
Será que vai dar para seguir o roteiro?
Imaginemos como o político/candidato será recebido quando for buscar o voto daquele que está desempregado, ou que viu quebrar a sua empresa, que foi à lona, sabendo que o dinheiro que poderia ser a tábua de salvação está depois da vírgula daqueles R$ 14 bi.
Conversei ontem com políticos/candidatos e dirigentes partidários que estavam se preparando ou montando seus “times” para a eleição. Todos com freio de mão puxado.
Não dá nem para falar em filiar ou sair candidato. Por causa do coronavírus, que está chegando, e ainda nem fez o estrago previsto.
A partir de maio, vai "doer" no bolso. E na barriga.
Adiar deve se fazer inevitável. Levar para 2022. Fazer coincidir com a eleição para governador e presidente, devolvendo o país às eleições gerais. De ponta a ponta.
O país eleição só de quatro em quatro anos. Custo geral muito menor que hoje, que tem eleição de dois em dois anos, e faz os político ficar todo ano conchavando para a eleição seguinte.

Faz sentido

Deputado do sul Ulysses Gabriel propôs na Assembléia, via projeto de lei, que catarinenses com débitos com impostos, multas ou taxas não entrem para dívida pública.
No seu entendimento, é uma forma para minimizar os impactos da crise gerada pelo coronavírus.
A medida já foi tomada por outros Estados do país, como São Paulo. Caso seja aprovada, a suspensão será em caráter temporário.
O contribuinte que tem o nome inscrito na dívida ativa fica sujo na praça. Não consegue, por exemplo, contratar um empréstimo e vender ou alugar um imóvel.

Industria segue

Governador Moisés baixou portaria estabelecendo novas regras para as atividades industriais no estado.
Portaria classifica padarias, mercearias, açougues e peixarias como serviços essenciais, o que quer dizer que podem funcionar.
Quanto às indústrias em geral, podem manter operação desde que reduzam ao menos 50% do número de trabalhadores por turno de trabalho.
As exceções são agroindústrias, indústrias de alimentos e indústrias de insumos de saúde, que não precisarão ter redução do número de trabalhadores.

Mantidos os decretos

Governador Moisés e prefeito Salvaro não tinham como não prorrogar o decreto que suspendeu atividades e mandou parar tudo.
Se fazia sentido parar tudo até hoje (quando venceria o decreto), como admitir que tudo volte tudo à normalidade exatamente quando vai começar a pior fase do coronavírus?
Então, continua sem comércio, sem ônibus, sem shopping.

Zairo no PDT

Com a sua filiação do vereador Zairo Casagrande, oficializada ontem, o PDT pode passar a projetar a eleição de dois ou três vereadores. Zairo será candidato a reeleição e forte candidato a mais votado do partido.
Zairo vinha tratando da sua entrada no partido faz pelo menos seis meses com o deputado estadual Rodrigo Minotto, comandante do PDT na região. Ele formalizou sua saída do PSD na sexta-feira.

Jogo fechado

Com Zairo filiado no PDT e Julio Colombo o PL (oficializado no domingo), o “troca troca” na câmara de Criciúma está encerrado.
Ainda falta Tita Beloli se filiar no PSDB e Pastor Jair no PSD, mas é só formalizar. Definido, já esta.
No total, sete vereadores estão trocando de partido.
Além deles, teve Toninho da Imbralit indo para o PSDB, Julio Kaminski e Edson Paiol para o PSL.

Filiados

Pelas mãos de Ricardo Beloli e de Jeferson Monteiro, mais dois candidatos a vereador foram filiados no PSL.
Josi Lopes, presidente da associação de credores da Criciuma Construções e Richard Colombo Manenti, filho de duas famílias tradicionais no distrito de Rio Maina.
Josi estava no PL e foi convencida a mudar.

Nova chapa

MDB e PSL não falam oficialmente, nem sinalizam em público, mas nos bastidores existem conversas para entendimento sobre a eleição para prefeito de Criciúma.
Hoje cada partido tem o seu candidato no páreo. Aníbal Dário, MDB, e Julio Kaminski, PSL. A idéia de quem faz as conversas pelos dois partidos é fazer uma chapa só.

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