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Do impeachment no estado à sucessão no Criciúma

Por Adelor Lessa 17/05/2020 - 09:59 Atualizado em 17/05/2020 - 10:29

Fim de semana com duas perguntas no ar.

1. Sai o impeachment do Governador Moisés?

2. Quem vai comandar o Criciúma pós-Dal Farra?

Não há resposta pronta, definitiva, para nenhuma das duas.

No caso do impeachment, se sair, não será em 2020.

São vários pedidos em análise na Assembléia, e há um rito a ser cumprido.

Como nada pode ser feito na correria, não vai dar tempo de cumprir todas as formalidades ainda em 2020.

Mas, se sair o impeachment, é mail fácil que seja de Governador e Vice.

Ao lado de tudo isso, tem os arrazoados para os pedidos de impeachment e as articulações do governo de Moisés para salvá-lo.

Amândio da Silva Junior, novo chefe da Casa Civil, operador político do governo, é quem está pilotando a operação de salvamento. Com carta branca.

O ambiente ainda é muito ruim para o Governador, mas ele está se movimentando. Passou a fazer conversas telefônicas, receber para reuniões/encontros privados, e fazer concessões do governo para municípios e segmentos do setor produtivo.

Para a semana estão previstas novas ações (e revelações) da força tarefa que está investigando ilicitudes praticadas no governo, que vão além do caso dos respiradores e hospital de campanha. Isso pode criar problemas para o andamento da missão de salvamento.

Até semana passada, o governador Moisés, mesmo com os problemas levantados, ainda tinha 16 votos para barrar um pedido de impeachmet na Assembléia.

A revelação pelo blog, com os nomes dos deputados alinhados, alterou o quadro. Porque os deputados foram cobrados duramente pelos eleitores/apoiadores e tiveram que se afastar.

Então, não dá para apostar, ainda, o que vai dar no capítulo final. As duas possibilidades ainda são reais.

Quanto ao Criciúma, o processo é mais tranquilo. Embora, também delicado. Mas, tem tempo para fazer.

Jaime Dal Farra decidiu sair. Não conseguiu fazer o que queria, e entendeu que é o mmento de parar. Há que se respeitar.

A primeira discussão que o Criciuma precisa fazer é sobre o modelo de gestão.

Esse que está aí, deu certo? Deve ser mantido?

Ou, deve voltar ao modelo tradicional, com avanços. Com Presidente eleito, e diretoria, mas com gestor contratado (e remunerado).

No país, o Grêmio e o Atletico do Paraná podem ser exemplos do modelo tradicional de comando com gestão profissisonal.

O Flamengo, também.

Foi assim que saíram do buraco e se firmaram entre os melhores do país.

Há muitos torcedores, conselheiros e empresários que tem idéias e querem participar de um novo processo.

E tem muitos torcedores que são conselheiros e empresários que só estão esperando ser chamados.

A solução para o Criciúma pode ser doméstica. Com os que conhecem e vivem o clube. Não precisa inventar moda.  

 

 

 

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