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Uma denúncia de estelionato no caminho da UDN

Presidente legítimo do partido afirma que impostor vem se passando por dirigente udenista
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 24/06/2019 - 15:24 Atualizado em 24/06/2019 - 15:31
Marcus Alves de Souza garante que é o legítimo presidente nacional da UDN / Divulgação
Marcus Alves de Souza garante que é o legítimo presidente nacional da UDN / Divulgação

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Nem bem a União Democrática Nacional (UDN) voltou ao cenário dos partidos políticos do Brasil e já tem uma polêmica no ar. O presidente nacional da sigla - que está em fase de refundação - fez contato com a redação do portal 4oito para afirmar que "um estelionatário ou psicopata está se passando por presidente nacional da UDN". "Já denunciamos esse tal de Marco Vicenzo ao Tribunal Superior Eleitoral. Ele não tem qualquer legitimidade para falar em nome do partido", garante Marcus Alves de Souza, o real presidente nacional do renascimento udenista.

O presidente Marcus fez menção a uma matéria publicada sábado no 4oito na qual foi enfatizada a mobilização que udenistas criciumenses fizeram na Praça Nereu Ramos, e o mesmo conteúdo menciona uma entrevista do suposto presidente nacional, Marco Vicenzo, na qual ele defende a volta da UDN para "estabelecer um posicionamento que funcionou e que tem tudo para ser efetivo na atualidade, afinal seremos o único partido verdadeiramente de direita no Brasil".

"É um ato de falsidade ideológica. Nós temos todos os documentos, já coletamos cerca de 400 mil assinaturas, precisamos chegar a 497 mil, estamos fazendo todo o caminho correto, de organização do partido em dez estados, de alcance das assinaturas, de protocolo do processo no TSE", assegura Marcus. "Enquanto esse cidadão apresenta uma notificação feita ao TSE na qual ele pede a nulidade do AI-2 que fechou os partidos políticos, inclusive a UDN, em 1965. Ele fez um pedido esdrúxulo ao TSE", complementa.

Confira também: No aguardo do TSE, UDN atua pelo Brasil

Na mesma entrevista, o suposto presidente faz críticas ao PSL, do presidente Jair Bolsonaro. "Com todo o respeito, o PSL não é um partido conservador, de direita. É o maior partido da bancada da Câmara, mas isso não faz ele ser um partido de direita. E a UDN, sim. Tem história", disse Vicenzo. Em resposta, o presidente legítimo comenta que "a UDN vem com os princípios de fortalecer instituições, combater a corrupção, resgatar o conceito de família, e quem estiver respondendo a processo não será aceito, e quem estiver no partido, tiver mandato e se corromper, será expulso, e a UDN tornará público o delito cometido". "Aqui não tem companheirismo", destaca Marcus.

As metas

Impasses à parte, Marcus Souza reforça que dentista Julio Lopes, presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), é o presidente da UDN em Santa Catarina e será nomeado presidente do Conselho Político Nacional do partido no encontro nacional que os udenistas promoverão no dia 24 de agosto. Ele ressalta a meta de a UDN já constar nas urnas para a eleição do ano que vem.

"Temos até abril para organizar tudo. A intenção é sim disputar as eleições municipais para consolidar as bases e vir forte em 2022, com candidatos a deputados, senadores, governadores e presidência da República", ressalta. 

A UDN já escolheu o seu número de registro eleitoral. Utilizará o 75. "Ano que vem faz 75 anos de fundação da UDN. E adotamos outros critérios, um amplo estudo para chegar nesse número", enfatiza. O processo de recriação do partido encontra-se em tramitação no TSE.

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