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Romanna Remor e a mensagem do prefeito Gean Loureiro

Ex-secretária explica as razões por ter sido relacionada à Operação Chabu da Polícia Federal
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 19/06/2019 - 18:43 Atualizado em 19/06/2019 - 18:57
Romanna Remor em sua posse na secretaria, em 2018, com o então governador Eduardo Moreira / Divulgação
Romanna Remor em sua posse na secretaria, em 2018, com o então governador Eduardo Moreira / Divulgação

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A ex-secretária de Estado da Assistência Social, Romanna Remor, está na lista das oito pessoas que não podem ser contactadas pelo prefeito Gean Loureiro, de Florianópolis, por consequência da Operação Chabu da Polícia Federal. "Eu ontem fui surpreendida pela operação e proibida de falar com o prefeito Gean, com quem não falo desde dezembro, ou antes. Eu tratava com ele assuntos administrativos da minha pasta", disse Romanna, em entrevista ao programa Ponto Final desta quarta-feira, 19, na Rádio Som Maior.

Romanna foi ouvida por uma delegada da Polícia Federal nesta terça pela manhã, no desenrolar da operação. "Eu soube ontem por uma delegada que eu entrei nessa investigação por uma mensagem que o prefeito me mandou pelo WhatsApp pedindo a permanência de uma servidora", revelou a ex-secretária. "Eu já tinha mantido essa servidora, da época do secretário Comin, pois eles tinham uma boa reputação profissional e para que não houvesse uma ruptura completa, já que foram seis secretários em cinco anos. Havia um desconforto grande na área técnica. Eu ouvi quase que um apelo por algumas pessoas da área técnica, que era importante a gente procurar o mínimo de continuidade", explicou.

Romanna comentou, ainda, que tinha pouco contato com a funcionária citada por Gean Loureiro. "Essa pessoa já estava mantida, eu não conhecia diretamente. Tive pouco contato pois não era de uma posição estratégica. Eu não vou dizer o nome pois não sei se é investigada, não vou colocar sob suspeita a reputação de uma pessoa sem ter conhecimento do que se trata. A delegada disse que esse pedido do prefeito Gean foi a razão e por qual razão eu havia atendido. Não é que eu havia atendido o pedido, é que ela foi mantida antes disso, havia dois meses, fazendo parte da minha equipe", detalhou.

Em busca de mais informações

A ex-secretária constituiu o advogado Pierre Vanderlinde para acompanhar o processo. "Ele irá peticionar os autos desse inquérito para que a gente possa entender o que mais há", apontou. Chamou a atenção de Romanna que a delegada da PF a questionou sobre vínculos familiares da funcionária. "A delegada me perguntou sobre o marido dela. Como eu conheço muito pouco essa pessoa, e durante a minha gestão tivemos pouco contato, ela era uma assessora, eu a vi poucas vezes, tinha relatos de que ela era uma boa profissional, cumpria as funções dela. Eu não sei quem é o marido dela, mas a delegada me perguntou se eu conhecia e qual era a profissão dela. É possível que tenha alguma relevância sim o marido dela. Aparentemente não havia problemas na atuação dela na secretaria", emendou.

Romanna fez parte do governo Eduardo Moreira, em 2018, no mesmo período em que Luciano Veloso Lima comandou a secretaria da Casa Civil. Luciano foi outro dos detidos nesta terça pela Operação Chabu. "Eu conheci o secretário Luciano assim que assumi, diferente do prefeito Gean, que eu conhecia de reuniões do partido", completou.

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