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Plenário: "Não adianta colocar guarda se a escola não tem muro"

Lideranças políticas falaram sobre o tema na manhã desta quinta-feira (20); ouça aqui
Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 20/04/2023 - 09:12 Atualizado em 20/04/2023 - 11:12
Foto: Manuela Silva/4oito
Foto: Manuela Silva/4oito

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A segurança nas escolas segue na pauta das lideranças políticas de Santa Catarina e do país. No Plenário desta quinta-feira (20), a prefeita de Içara, Dalvania Cardoso; o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt; e a deputada estadual, Ana Paula da Silva, falaram sobre o assunto.

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"Mandei chamar o pessoal da educação para fazer um levantamento da área das escolas. Nós temos 46 unidades, são 33 CEI, que tem 17 ou até mil alunos, de 13 escolas. Fiz um levantamento e pensei em colocar câmeras de segurança por tudo, colocar policiais e agentes de trânsito para acompanhamento. Ia custar mais de R$ 1 milhão", comenta Dalvania

Ouça o Plenário na íntegra:

Assim, a solução encontrada foi entender as necessidades de cada escola e procurar estratégias para diferentes perspectivas. "Porque, muitas vezes, não adianta tu colocar o guarda na frente da escola, se a escola não tem muro. E nós temos essa realidade em Içara", ressalta a prefeita. 

A tragédia de Blumenau, no início do mês, colocou em evidência a necessidade de repensar não só segurança nas escolas, mas também a legislação brasileira. "Quando as quatro crianças foram vitimadas, eu tive a oportunidade de conversar com os pais e todos me pediram que houvesse justiça, o endurecimento das penas em relação a esse tipo de crime e outros que tem acontecido no Brasil, especialmente os hediondos. Nós abraçamos essa causa", destaca Hildebrandt. 

O tema foi levado pelo prefeito na reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para o Legislativo. "Entre essas questões, a avaliação da maioridade penal, a questão progressão de pena, que é, sem dúvida, um dos grandes desafios hoje. Esse criminoso que está em Blumenau e tirou a vida dessas crianças, dependendo o resultado do julgamento, ele pode ficar solto em cinco, dez ou 20 anos. Ele precisaria ter, na minha opinião, a prisão perpétua ou por muito mais tempo", afirma o prefeito. 

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