Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!
Eleições 2022

Para Moisés, reajuste na tabela do SUS pode resolver déficit de hospitais

Candidato à reeleição falou à Som Maior na manhã desta terça-feira (6)

Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 06/09/2022 - 12:30
Foto: Lucas Sabino/Especial 4oito
Foto: Lucas Sabino/Especial 4oito

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Desafios da saúde e caso dos respiradores foram assuntos que estiveram em pauta durante a entrevista com o candidato à reeleição ao Governo do Estado, Carlos Moisés (Republicanos), na manhã desta terça-feira (6), na Rádio Som Maior. A conversa também foi transmitida no YouTube do Portal 4oito.

O próximo entrevistado será o candidato Jorginho Mello (PL), a partir das 8h desta quinta-feira (8), no Programa Adelor Lessa.

Abaixo, assista ao bate-papo completo com Carlos Moisés:

Ouça a entrevista na íntegra:

Leitos de UTI, tabela do SUS e filas de cirurgias

A saúde foi um tema questionado inúmeras vezes durante o Governo Moisés. Uma dessas questões, foi a crise desencadeada pela lotação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Não existe UTI vazia, se eu criar mais 100 vagas, elas serão ocupadas. Quando eu abro um leito de UTI, não é um quarto com equipamento. Eu abro um staff, preciso contratar equipe médica para cuidar desses leitos e remunerar esses profissionais", explica. 

Para Moisés, a taxa de ocupação de UTI é algo natural, contudo, não é um tema simples de ser entendido. "O que nós tivemos agora no inverno foi uma conciliação entre a baixa taxa de vacinação, as crianças não terem ido para a escola e ter tido contato com o vírus, e houve uma busca muito forte pelos leitos. Durante a pandemia, quase 300 leitos foram fechados sem a aquiescência do Governo do Estado pelos hospitais filantrópicos", comenta. 

Outra situação, conforme o candidato, é que há pelo menos dez anos não há reajuste nos valores do Sistema Único de Saúde (SUS) repassados aos hospitais filantrópicos. "Há duas questões que nós precisamos encaminhar: reaver a tabela do SUS, que vai zerar esse défict", ressalta. "A outra coisa é a gestão desses hospitais. Há vários exemplos em Santa Catarina que conciliam a porta aberta para o SUS com convênios e atendimentos particulares", completa. 

Além disso, Moisés garante que as filas para cirurgias eletivas - que precisaram ser interrompidas na pandemia -, serão zeradas até dezembro no estado. "Tinhamos mais de 100 mil pessoas esperando, agora, nós chegamos a 58 mil na fila. Nós saímos de 11 mil para 25 mil procedimentos contratados por mês", informa o governador. 

Caso dos respiradores 

No Governo Moisés, o caso dos respiradores foi um tema bastante delicado. No entanto, o candidato à reeleição não vê problemas em falar sobre o assunto e garante que os R$ 33 milhões envolvidos no processo estão bloqueados e devem retornar aos cofres públicos. 

"Quinze estados brasileiros tiveram o mesmo problema. Só em Santa Catarina virou processo de impeachment para derrubar o governador", enfatiza. Moisés também destacou que nenhum servidor do Estado foi acusado por interesse em lesar SC, mas reconheceu que houve falta de controle no processo de compra. "Se houve algum descuido, foi por querer salvar os catarinenses", justifica.

Por esse motivo, o processo de compra na Saúde mudou após o caso dos respiradores. "O governador do Estado determinou o bloqueio desses bens a partir de uma ação judicial em sigilo, acionando a Procuradoria Geral do Estado e a Fazenda, que foi a primeira a investigar para onde foi o dinheiro", salienta.

Campanhas

O candidato também relembrou as promessas de campanha em 2018. Com apoio do presidente Jair Bolsonaro naquelas eleições, o slogan "Mais Brasil, menos Brasília" norteou um de seus compromissos: entregar mais recursos aos municípios. O combate à corrupção foi a segunda bandeira levantada. A extinção de pastas e cargos comissionados, como as secretarias regionais. "Cumpri com o meu compromisso", garante. 

Apesar de seu partido Republicanos apoiar publicamente o candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, Moisés afirma que não irá se posicionar uma vez que, em sua visão, a polarização nacional diminui a eleição estadual. 

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito