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“Os ofícios da vice-governadora são uma peça de acusação ao governo”, diz Cobalchini

Relator da Comissão Especial do Impeachment 2 comentou sobre a retirada de Daniela Reinehr do processo
Por Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 14/10/2020 - 10:49
Foto: Divulgação
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O relator da Comissão Especial do Impeachment 2, deputado Valdir Cobalchini (MDB), explicou os motivos que o fizeram retirar a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) do relatório lido e votado nessa terça-feira, 13. “Analisei com muito cuidado todas as peças, tanto a chamada de denúncia, aquela que faz a acusação, a partir daí do recebimento da Alesc, e em seguida as peças de defesa. Quando você autoriza a abertura do pedido de impeachment, a primeira coisa que você faz é notificar os denunciados para que apresentem as duas defesas. Eu tive todo o cuidado de ler as defesas o governador e da vice”, salientou o parlamentar em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.

Ele destacou, ao seu ver, o esforço de Daniela para evitar as possíveis irregularidades. “Os próprios ofícios da vice-governadora são uma peça de acusação ao próprio governo. Como condená-la por crime de responsabilidade se ela desmontou completamente a peça de acusação? Realmente não tinha como não arquivar em relação a ela. É uma questão de justiça. A minha motivação sempre foi buscar a verdade. Enquanto tem dúvidas segue o processo que é isso que a Alesc fez com relação ao governador. Não nos cabe julgar, isso cabe ao judiciário”, falou.

Ele lembra que a acusação sobre Daniela apontava possível crime de responsabilidade por omissão. “O que recaía sobre a vice-governadora era o crime de responsabilidade por omissão e quando fui ler a defesa vi que não tinha omissão. Se tinha alguém que não se omitiu foi ela. Expediu 14 ofícios durante o curso da compra dos 200 respiradores, da construção do hospital de campanha. Ela teve o zelo, enquanto foi uma pane generalizada no governo que ninguém viu, ninguém ouviu, ninguém sabe, todos negam, aprece que foi algo do sobrenatural, a vice-governadora não. Ela denunciou ao governador, o hospital de campanha, pediu que fosse revogado o contrato, oficiou o Ministério Público, a Procuradoria Geral do Estado, a OAB. Em relação aos respiradores denunciou o superfaturamento, a licitação, as irregularidades”, enfatizou.


 

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