Moradores da Esplanada cobram Legislativo por mudanças na iluminação pública

Um projeto de Lei do Governo de Jaguaruna para criação do Departamento de Iluminação Pública (COSIP) foi rejeitado na Câmara de Vereadores. Por isso, a Associação de Moradores de Balneário Esplanada irá entregar um abaixo-assinado ao Legislativo, durante a sessão desta quarta-feira (26). O documento reúne mais de 850 assinaturas contra a rejeição.

A proposta daria ao Executivo o poder de realizar a manutenção da iluminação da cidade. Segundo o presidente da associação, Everton Cancellier, o texto foi rejeitado na Câmara por 5 a 6 votos. "A nossa manifestação é contra a rejeição do projeto. Uma vez que a gente entende que há necessidade e que precisamos ter uma iluminação pública de melhor qualidade. Existe um abandono total", destaca. Dessa forma, os moradores pedem que o assunto retorne à pauta para uma nova votação. 

Para Cancellier, a má gestão influencia inclusive na segurança e este é um dos motivos que gerou a mobilização da comunidade. "Hoje, a responsável pela iluminação pública é uma empresa de Joinville que faz dois dias por semana. Como nós temos mais de 40 quilômetros de Balneário, é impossível atender todo mundo", acrescenta.

O posicionamento do Legislativo

Um dos motivos para os vereadores recusarem a proposta foi a falta de um estudo mais aprofundado que mostrasse os reais benefícios da mudança. Assim, conforme o vice-presidente do Legislativo de Jaguaruna, Joel Vitor, a parceria público-privada tem um custo menor e, consequentemente, é mais saudável para as contas do município. O político acredita que não há possibilidade de o projeto retornar à pauta neste ano.

"Foi para a Câmara de Comissões por três vezes, com o secretário apresentando o projeto, foram feitas algumas reivindicações e conversas. Foi feito um estudo de viabilidade, sendo reapresentado em uma nova sessão pelo prefeito de Jaguaruna. Em um segundo momento, ele não levou o estudo. Em um terceiro momento, teve a apresentação de um cálculo que não foi bem elaborado pelo Executivo porque não considerou o médio e longo prazo", explica.