A coordenadora de Marketing da Havan, Ana Paula Mellão é uma das palestrantes confirmadas no Empreende SC 2023. Há nove anos na Havan, ela começou como estagiária e cresceu com a loja. Hoje, como uma das pessoas responsáveis pela imagem do negócio, ela afirma: “Luciano Hang se tornar um ativista foi bom como marketing para a Havan”.

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Ana Paula foi a primeira estagiária do marketing da Havan. “Entrei como estagiária, fiquei na parte de redação, criação e planejamento, até que foram surgindo oportunidades e fui desenvolvida para a liderança em grupos pequenos, parte de comunicação interna, campanhas, produção de moda e cenário. E na pandemia, eu fui convidada a assumir o Departamento de Marketing”, contou.

Luciano Hang dá protagonismo a marca

No mercado há 37 anos, a Havan teve um “boom” mais recente. Fazem apenas cerca de oito anos que a loja explodiu. A coordenadora de Marketing contou que participou da principal etapa deste processo, dentre elas, a aparição de Luciano Hang.

“O Luciano, hoje o único dono da empresa, sempre gostou muito de marketing. Só que ele sempre foi um dono na dele, nunca quis se prevalecer. O importante era a loja, a imponência dela. Mas, ele nunca se posicionou frente às câmeras, até porque, se a gente falar de protagonistas de marca, ou como a gente fala hoje em dia, os influenciadores, passaram a existir nos últimos anos”, detalhou.

No Natal de 2016, a Havan lançou a campanha ‘De quem é a Havan’. Em meio a muitas especulações de donos internacionais ou até de se tratar de uma empresa de lavagem de dinheiro, a loja resolveu se posicionar. Então, Luciano apareceu falando “a Havan é minha, a Havan é sua, é da família, é do Brasil”. “A gente retirou o anonimato dele, dando um protagonismo para a marca”, frisou Ana Paula.

O clássico terno verde usado por Luciano Hang foi uma estratégia de Marketing iniciado, justamente, em 2019, na época das eleições presidenciais. O objetivo era causar polêmica. “Luciano costuma falar que a Havan é uma empresa de Marketing, que até vende produtos. A nossa essência é Marketing”, pontuou a coordenadora.

Além do terno e das cores marcantes da Havan, surgiu o Capitão Brasil, um personagem que usa as coras verde e amarelo e representa um defensor do país, valor defendido pela loja. Dessa vez, a ideia não foi do Marketing, e, sim, de um cliente.

“Não foi uma ideia nossa, foi de um fã. Nós ouvimos muito nossos clientes, então eles mandam muitas coisas pra nós. Chegou uma caixa com essa roupa como um defensor do nosso país, que é muito o que o Luciano é. Uma ideia que nasce de um cliente, se transforma em uma estratégia de vendas”, concluiu Ana Paula.