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Defesa volta a afirmar que não houve omissão de Daniela Reinehr

Afastamento dela e do governador Carlos Moisés será votado a partir das 9h
Por Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 23/10/2020 - 08:25 Atualizado em 23/10/2020 - 08:26
Foto: Divulgação
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A advogada da vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido), Ana Blasi, voltou a afirmar, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior, que não houve omissão no caso da isonomia salarial dos procuradores do Estado, tema do impeachment e do possível afastamento dela e do governador Carlos Moisés da Silva (PSL).

O afastamento será votado pelo Tribunal Especial do Impeachment a partir das 9h desta sexta-feira, 23. “Quando se fala em crime de responsabilidade é o que está previsto na lei, ma só que precisa se apurar em um processo de impeachment é uma falta política grave do governante e nós estamos muito seguros que a vice-governador não cometeu nenhuma falta grave política grave quando assumiu o governo do Estado em janeiro. Há prova nos autos que quando ela recebeu a denúncia da suposta ilegalidade do pagamento da verba de equivalência aos procuradores ela tomou medidas imediatas, mandou ofício para o secretário de Administração para tomar conhecimento do que aquilo se tratava e quando a resposta voltou ela não estava no governo e não podia fazer mais nada”, comentou.

Ana Blasi fala ainda que a omissão que é imputada a vice-governadora é totalmente infundada. “Estamos certos que a análise técnica do tribunal vai ver isso com muita clareza. Tudo que se falar agora é especulação. A gente sabe que a Assembleia vem com o voto fechado, dos cinco deputados a favor do impeachment. Com relação aos desembargadores, tudo que eu ouvi foi no sentido de especulação, nãos e sabe ao certo. Vamos trabalhar para que a defesa técnica prevaleça, ou seja, que os desembargadores verifiquem que não tem o que chamamos de tipicidade na conduta de Daniela Reinehr”, salientou.

Sobre o tempo de sessão, a advogada disse que é incerto. “Se o voto for em bloco será muito mais rápido, mas se cada desembargador der o voto individual e ler o voto aí vamos nos estender um pouco mais e imagino que nem termine hoje, e pode ser convocada uma extraordinária para amanhã. O correto seria votar primeiro o decreto legislativo do governador e depois da vice, mas a Assembleia optou por fazer desta forma que no olhar da defesa entende que é inapropriado. Infelizmente será julgado primeiro o decerto legislativo da vice para depois ser votado do governador”, finalizou.

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