"A Avenida Centenário ainda no seu início, anos de 1970, década de muitas mudanças na cidade. Até sua implantação, a cidade era dividida em 'antes do trilho' e 'depois do trilho'. Na gestão Manique Barreto e Fidelis Back a cidade vê a retirada dos trilhos do trem do leito onde correm hoje as duas pistas da avenida, cruzando a cidade do Bairro Próspera ao Pinheirinho, projeto continuado na administração de Altair Guidi".
A descrição acima, acompanhada das fotos que ilustram essa postagem, veio neste sábado, 22, no perfil Criciúma do Coração, no Facebook, sacudindo com as memórias de muita gente. Inaugurada em 1977, a Avenida Axial, transformada depois em Centenário para acentuar os 100 anos da colonização da cidade em 1980, nasceu de um projeto a várias mãos e de um antigo sonho.

Na gestão do prefeito Ruy Hülse - testemunha ocular e prova dos acontecimentos, é o prefeito em vida mais antigo de Criciúma - começou a sair do papel o planejamento de uma avenida central, com a remoção dos trilhos da ferrovia para fora do eixo urbano. O ramal passou a contornar a cidade, por um caminho hoje tomado pelo entorno dos bairros São Luiz, Pinheirinho, Tereza Cristina e outros. Hülse começou e o prefeito Algemiro Manique Barreto, que efetivamente construiu a avenida, terminou o processo de reassentamento dos antigos moradores das margens dos velhos trilhos.

Alguns dos comentários:
"Eu estudava no ginásio e, depois da aula, ia de bicicleta ver os gigantescos motoscrapers trabalhando no Pinheirinho para fazer o leito dos dormentes",
Rogério Sampaio.
"Linda, espaçosa e sem engarrafamentos", Simone Mezzari.
"Me lembro também da passarela de ferro, ao lado da estação ferroviária! Minha Criciúma, no meu tempo de infância! Saudades!", Vilson Dorneles.
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