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Alzheimer: como identificar e o que fazer para previnir

Doutora Josiane Budni foi a convidada do Avesso desta quarta-feira, onde falou sobre essa doença que atinge mais de 1 milhão de pessoas no Brasil
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 12/02/2020 - 16:28 Atualizado em 12/02/2020 - 16:29
Foto: Vitor Netto / Portal 4oito
Foto: Vitor Netto / Portal 4oito

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Ela possui um currículo extenso e invejável, sendo não apenas professora e farmacêutica como, também, mestre em neurociência e doutorada em bioquímica. Para falar sobre o Alzheimer, uma doença que atinge mais de 1 milhão de pessoas somente no Brasil, o programa Do Avesso desta quarta-feira, 12, recebeu a doutora Josiane Budni.

Muitas vezes confundido com um simples esquecimento e negado por muitas pessoas, principalmente aquelas de idade mais avançada, o Alzheimer é uma doença que progride com o tempo e que destrói a memória e outras funções mentais importantes. Apesar de não se saber ao fato quando a doença se inicia, sabe-se que ela está muito atrelada às idades mais avançadas, ao envelhecimento.

“Um dos principais fatores está ligado ao envelhecimento, sem dúvida. Quando chega aos 60 anos ou mais, é provável que o indivíduo comece a apresentar algumas características pontuais que, muitas vezes, podem evoluir para o Alzheimer”, destacou Josiane.
Apesar disso, o Alzheimer pode atingir tanto pessoas mais velhas como, também, outras mais jovens, por volta dos seus 30 ou 40 anos, de forma precoce. Não é comum que pessoas com idades próximas aos 40 anos desenvolvam a doença mas, mesmo assim, não é impossível, podendo ser algo até mesmo genético.

Há uma série de fatores que podem acabar contribuindo para que uma pessoa venha a desenvolver o alzheimer. Depressão, tristeza, diabetes, ou até mesmo eventos muito marcantes negativamente ou rotinas de extremo estresse são fatores que ajudam no desenvolvimento do alzheimer. 

De acordo com Josiane, a doença é caracterizada por alguns estágios, cujo o mais definitivo é o declínio cognitivo leve. “O declínio cognitivo leve é quando o indivíduo inicia com a perda de memória leve, porém consistente, e que com o tempo passa a ser cada vez mais frequente para esta pessoa”, ressaltou.

A doutora alerta para o fato de que, mesmo que o esquecimento seja algo comum em idosos, deve-se ficar atento para casos em que o esquecimento seja extremo - já que pode acabar sendo característico de alzheimer. Esquecer constantemente o nome de alguém, esquecer de como se escreve ou a dificuldade de formar frases por esquecimento de palavras, são características da doença. Nestes casos, é importante levar a pessoa, primeiramente, em um geriatra - o qual irá encaminhar para demais médicos, em caso de confirmação da doença. 

Por ser um mal que conta com fatores de risco muito amplos, há uma série de atividades que podem ser feitas para prevenir o desenvolvimento do Alzheimer. “O ideal é se cuidar de uma maneira geral, cuidar com a obesidade, diabetes, colesterol e coisas do tipo. Além disso, é importante realizar ações que estimulem a mente, a memória e os neurônios, como leitura e palavras cruzadas, por exemplo”, concluiu.
 

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