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Águas-vivas estão no período de reprodução, por isso são vistas com frequência

Biólogo da Unesc passa dicas para quem quer se proteger contra estes animais
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 13/01/2020 - 14:14 Atualizado em 13/01/2020 - 14:16
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

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Tem sido comum o aparecimento de águas-vivas nas praias do sul catarinense. Se a casinha dos guarda-vidas estiver com a bandeira lilás, é melhor não entrar no mar ou se fizer isso, saiba que o risco de ter contato com estes animais é elevado. Conforme o biólogo do Museu de Zoologia da Unesc, Rodrigo de Freitas, a temperatura da água elevada tem relação com os casos.

“A reprodução também acontece para cá, então tem esse número grande em algumas praias da região, aqui no sul é comum que elas aparecem. Depende de uma corrente marinha, naquele momento que elas estão se deslocamento, como aconteceu no Farol de Santa Marta há umas três semanas, tinha um vento influenciando naquele momento”, disse.

A temporada das águas-vivas deve seguir até o fim de fevereiro. O número destas populações varia de acordo com as correntes marítimas e também pelo deslocamento do vento. Nesta temporada, as que apresentam estrutura gelatinosa em cima e tentáculos embaixo estão aparecendo com força nas praias da região, elas são da espécie caravela.

“A gente acaba notando mais porque em épocas quentes as pessoas vão mais para as praias, os balneários ficam mais cheios de gente. O que a gente sempre procura trazer de dica é para as pessoas verificarem com os salva-vidas, porque normalmente eles já sabem se tem incidência”, comentou o biólogo.

Protetor contra água-viva

Para evitar o contato com estes animais, foi lançado um produto que promete resolver a questão. “Tem uma marca de protetor solar, que é importado, é um produto israelense, feito com uma toxina liberada pelo peixe-palhaço, e esse protetor imuniza contra águas-vivas. É bem interessante as pessoas procurarem o produto. Eu ainda não testei”, comentou o biólogo.

Tive o contato, o que fazer?

Por sorte, no Brasil as águas-vivas são menos perigosas do que as de outros países, existem espécies mortais na Austrália, contou Freitas. Algumas pessoas podem ser alérgicas e apresentarem condições adversas ao serem tocados por estes animais aquáticos, mas a única forma de saber é tendo o contato.

“A primeira indicação é passar água do mar, levando uns 2 litros para casa. O vinagre também ajuda bastante, não pode passar água doce, porque o restante de tentáculo e de toxinas, isso libera mais toxina, então use sempre o vinagre. Também não é indicado tomar banho de chuveiro”, orientou.

Tags: água-viva

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