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Abuso sexual e desvio de gasolina na Apae de Lauro Müller são investigados

Delegado Ulisses Gabriel contou que o presidente da instituição tentou dificultar as investigações
Por Erik Behenck Lauro Müller - SC, 10/12/2019 - 16:33 Atualizado em 10/12/2019 - 17:28
Foto: Divulgação /  Polícia Civil
Foto: Divulgação / Polícia Civil

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O delegado Ulisses Gabriel concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 10, falando sobre os mandados de apreensão realizados em Lauro Müller. As investigações começaram em junho, com foco principal na Apae do município e em seu presidente. Conforme o delegado, o presidente teve atitudes suspeitas durante a investigação, constatando possível prática de peculato.

“O então presidente da Apae de Lauro Müller teria tentado embaraçar algumas investigações da Polícia Civil que visavam apurar situações de possíveis crimes sexuais praticados contra duas alunas da Apae. O delegado Márcio Maciel instaurou o inquérito policial”, contou. Depois as investigações foram assumidas por Gabriel, durante as férias de Maciel.

E conforme as investigações foram acontecendo, novos indícios de fraudes surgiram. Até o horário de funcionários apresentava problema, alguns cumpririam 16 horas de serviços, segundo os documentos analisados. O presidente chamou uma das funcionárias de negra e por isso também é acusado de racismo.

“Constatamos pelas investigações que o presidente da Apae abastecia o seu veículo particular, para uso particular, e levava para a sua casa marmita da Apae. Constatamos também que ele teria recebido medicação controlada e repassado para uma pessoa sem receituário médico, o que pode ser crime de tráfico de medicação controlada”, destacou o delegado.

Ulisses Gabriel citou que agora todos os documentos que foram recolhidos serão analisados. Na casa do presidente afastado estavam diversos recibos e canhotos em nome da Apae, os celulares também devem ser analisados. Foi identificada a contratação de um conserto em um veículo por R$ 17 mil, sendo que havia orçamento para fazer por R$ 14 mil, mais um indício de irregularidade.

“No decorrer do trabalho, houve indícios de fato que havia coação, para que testemunhas não levassem a informação ao Ministério Público, o então presidente não queria que a Apae fosse exposta, todavia, o fato precisava ser apurado, embora houvesse uma exposição da Apae”, concluiu o delegado.

O delegado não soube informar há quanto tempo as atividades vinham acontecendo, algo que deverá ser esclarecido com a análise dos documentos apreendidos.

Confira a coletiva na íntegra:

Tags: lauro muller

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