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A volta das aulas presenciais

Por Dr. Renato Matos 25/01/2021 - 16:47 Atualizado em 25/01/2021 - 16:49

Em março, quando os primeiros casos de coronavírus surgiram em nosso estado, nos demos conta de que não escaparíamos do vírus pandêmico.

Porém, não pensávamos, nem mesmo os mais pessimistas, que ficaríamos tanto tempo em suas mãos.

Nesse contexto de ainda meses (ou anos) de necessárias restrições, temos que ir nos adaptando da melhor maneira possível.

Nas áreas mais prejudicadas com a pandemia, sem dúvida, está a educação.

Como voltar às aulas presenciais, mantendo a possível segurança para os estudantes e seus familiares?

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde, em colaboração, entre outros, com a Unesc e Unicef, publicou um checklist para dar suporte a reabertura das escolas.

São listadas 38 ações essenciais.

As informações que se seguem são retiradas desse documento.

Com base nos dados disponíveis, 8,5% dos casos reportados de coronavírus ocorreram em crianças abaixo de 18 anos, geralmente com sintomas leves e poucas mortes. Estas geralmente associadas a doenças pré-existentes.

As recomendações estão alinhadas com as conhecidas diretrizes da OMS: distanciamento físico, higiene das mãos e etiqueta respiratória, uso de máscaras, ventilação e limpeza das áreas físicas, além de medidas de isolamento para todas as pessoas com sintomas.

Salientam, de início, que as escolas podem precisar fechar e reabrir diversas vezes, na dependência da intensidade/gravidade dos casos de Covid-19 na região. Protocolos devem claramente pré-definir esses critérios.

Independente das regras nacionais ou estaduais, regiões ou cidades devem ter autonomia para tomar decisões. E a situação de cada escola deve ser particularizada.

Aos governos, além da definição das normas, há a obrigatoriedade de fornecimento de material para higiene das mãos e máscaras.

Entre as ações a serem tomadas nas escolas: reforço frequente das medidas protetivas, manutenção de pelo menos 1 metro de distância entre os estudantes (dentro e fora da sala de aula), medidas para reduzir o número de pessoas em cada turno, criação de diferentes horários de intervalos e de entrada/saída dos estudantes.

Máscaras, obrigatórias para todos, podem ser feitas de tecidos. Crianças com alguma forma de imunossupressão devem usar máscaras cirúrgicas – a ser orientado pelo médico assistente.

Ventilação adequada, sempre natural.

Avaliação diária de sintomas sugestivos de infecção por coronavírus entre os alunos, professores e funcionários. Na presença de algum indício, isolamento do caso até melhor definição. Todos os comunicantes devem ser investigados.

Uma política de “fique em casa se não estiver bem” deve ser bem reforçada para os estudantes, parentes, professores e funcionários.

Aqueles que tiveram contato com algum infectado devem permanecer em quarentena por 14 dias após o último contato com o caso índice.

Acrescentaríamos fatores familiares, talvez os mais difíceis de serem abordados.

A criança mora com pessoas idosas ou com comorbidades, que poderiam ter casos mais graves caso infectados?

A rápida vacinação desse grupo de risco facilitaria muito a tomada de decisões.

Difícil?

Sem dúvidas.

Mas são os caminhos para que nossos filhos voltem a ter a necessária educação.

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