A deputada federal Geovânia de Sá (PSDB) assumiu nesta sexta-feira (3) seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados em Brasília. Geovânia fez 84.454 votos na última eleição e acabou não se elegendo, pois, seu partido estava federado com o Cidadania, partido de Carmen Zanotto, que foi eleita. Dessa forma, a criciumense ficou com a 1ª suplência. Como Carmen Zanotto assumiu a Secretaria de Estado da Saúde no governo Jorginho Mello, Geovânia “subiu” e assumiu a vaga de deputada federal. Agora, Criciúma conta com quatro deputados federais. Além de Geovânia, Daniel Freitas e Júlia Zanatta, ambos do PL e Ricardo Guidi (PSD). Pelo menos um deles será candidato (a) a prefeito (a) na próxima eleição.

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No dia em que o bolsonarismo na Alesc deu a impressão de ter sofrido um pequeno revés, a deputada peelista, Ana Campagnolo, deu uma pequena amostra do que deve ser sua atuação no parlamento, pelo menos nesse primeiro ano de governo Jorginho: ideológica e estratégica.
A parlamentar chegou a figurar como o nome do PL, partido da base governista, para ocupar a vaga de 1ª vice-presidente na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. A proposição não vingou pois ela encontrou resistência dentro e fora de seu partido. Seria natural e até esperado que os partidos de esquerda da Alesc reagissem à indicação da deputada. O que acabou gerando algum burburinho foi a resistência dos próprios colegas de partido. Tanto é que o PL permaneceu com a vaga na Mesa, porém com outros nomes. Os deputados Maurício Skudlark e Nilson Berlanda foram os cotados para ocupar as duas vagas inicialmente destinadas na composição – uma delas seria ocupada por Ana. Após a confirmação da eleição da chapa, você viu que no fim das contas, Skudlark ficou e foi eleito para a vaga de 1º vice e, Berlanda, ficou fora da composição.
Ao abrir mão da briga pela vaga de 1ª vice, Ana Campagnolo não saiu de mãos abanando. Ela será membro e terá participação em comissões importantes da Casa Legislativa, entre elas, a Comissão de Constituição e Justiça, além da Educação e Cultura e Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente. A escolha das comissões das quais deseja fazer parte, mostra que a deputada não deve baixar guarda sobre a pauta ideológica que permeia seu mandato. Após o fim das sessões que elegeu Mauro de Nadal e os novos integrantes da mesa, entrevistei Ana Campagnolo em seu gabinete, o 08.
A parlamentar reforçou que se precisasse abrir mão da vaga de vice para continuar ocupando a posição contrária à esquerda, faria isso mil vezes. “É compreensível que a esquerda tenha aglutinado primeiramente em torno do nome do Mauro, por causa dos movimentos que meu partido fez (seu partido apoiou o deputado Zé Milton (PP) e também é compreensível que eles desprezem completamente o meu nome pra assumir qualquer coisa ou representá-los. Não é novidade pra ninguém que eu tenho um posicionamento contrário à esquerda e se fosse preciso deixar de estar na vice-presidência pra manter essa posição, eu faria isso mil vezes. Eu mesma não iria querer um secretário ou presidente (da Alesc) que fosse esquerdista”.
A lealdade de Jorginho
Maga: A Sra. ficou chateada com o governador Jorginho Mello na condução das negociações da eleição da presidência?
Ana: o governador não se meteu, ele não tinha essa obrigação, governo do estado é um assunto, Alesc, é outro. Desde o início o governador disse que aceitaria o que os deputados decidissem. Eu não tenho reclamação sobre ele. Nunca me negou nenhum pedido dentro do partido. Ele indicou meu nome ao Mauro de Nadal (para a vaga de 1ª vice). Sinto que o governador foi extremamente leal a mim, como eu pretendo ser a ele e às pautas que ele vai mandar pra Assembleia.
O gesto ao governo
Quando citei, na abertura deste texto, que a parlamentar manteria uma postura ideológica e estratégica, era a essa resposta que eu me referia. Nos bastidores, é sabido que a deputada não gostou de ter de abrir mão da vaga de 1ª vice e esperava que Jorginho tivesse tido uma participação mais efetiva na negociação. Ao adotar esse discurso republicano, Ana faz um gesto ao executivo. E esse gesto vai ser cobrado assim que o governo precisar.
Outra compensação pela saída da mesa diretora, foi a indicação do novo presidente da Fundação Catarinense de Cultura. Ana Campagnolo pediu ao governador Jorginho Mello – e foi atendida – que nomeasse Rafael Nogueira para presidir a FCC.
“Não é um favor que eu pedi ao governador porque, no meu entendimento, quem ganha é Santa Catarina. O Dr. Rafael não precisa desse emprego e está fazendo um gesto em favor do nosso estado, de deixar sua terra natal pra vir pra Santa Catarina nos brindar com o conhecimento que já tem. É alguém que entende de cultura, é culto e é isso que eu espero da nossa Fundação Cultural. Governador já conversou pessoalmente com o Rafael Nogueira e nos próximos ele já está de mudança.
*Rafael Nogueira foi presidente da Biblioteca Nacional no governo de Jair Bolsonaro. Ele está de mudança para Santa Catarina e sua nomeação deve ser publicada no Diário Oficial do Estado até a próxima segunda-feira (6).

Foto: Bruno Collaço/AgenciaAL
Rafael Nogueira será nomeado amanhã, quinta-feira, dia 2 de fevereiro, para presidir a Fundação Catarinense de Cultura. A indicação é da deputada Ana Campagnolo (PL).
Rafael Nogueira não é catarinense e foi presidente da Biblioteca Nacional no Governo Jair Bolsonaro e é um olavista, seguidor do filósofo Olavo de Carvalho.
Foto: Folha de São Paulo.
O deputado estadual, Zé Milton Scheffer (Progressistas) está fora da disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O parlamentar estava no páreo desde o fim do ano passado e disputava a eleição com o emedebista Mauro de Nadal, que acabou sendo o nome de consenso, numa das eleições mais eletrizantes da Alesc. Os encaminhamentos desta segunda-feira (30), sinalizavam que Mauro ficaria com a vaga ao conseguir a maioria dos votos dos 40 deputados. No início da noite desta terça-feira (31), véspera do início dos trabalhos da Alesc, Zé fez uma publicação em seu perfil no twitter onde disse que a caminhada significou um grande aprendizado.
Confira o que disse o parlamentar:
"O sonho da presidência da Alesc não se concretizou desta vez, mas essa caminhada significou pra nós um grande aprendizado.Uma verdadeira pós-graduação política. Serei eternamente grato a todos que nos receberam, nos acolheram e nos ouviram - inclusive os que não estiveram conosco nessa jornada, mas nos deram sua atenção e seu respeito. O diálogo e a busca pelo consenso sempre marcaram minha vida pública e não seria diferente agora. Nosso principal compromisso é com os catarinenses. Seguiremos na mesma direção, fortalecendo o Parlamento como a Casa do povo catarinense. Continuaremos o nosso trabalho ao lado das pessoas, pelo bem da nossa gente, pelo respeito e fortalecimento da nossa democracia. Muito obrigado e vamos juntos!"
A Alesc deverá ser presidida nos póximos dois anos pelo emedebista Mauro de Nadal. Ele deve ter como 1ª vice, a deputada Ana Campagnolo (PL), indicada por seu partido para a composição. Inicialmente, a disputa era entre Mauro e o deputado do Progressistas, Zé Milton Scheffer, apoiado pelo governador Jorginho Mello (PL). As articulações de ambos, iniciaram em dezembro mas a dificuldade encontrada pelos dois postulantes ao cargo em reunir a maioria dos votos, fez com a decisão ficasse para cerca de 24h antes do prazo limite. Também em dezembro, o líder do PL na Alesc, deputado Ivan Naatz, fez uma publicação no twitter dizendo que o nome apoiado por Jorginho, Zé Milton, já teria pelo menos 23 votos e deveria chegar aos 27 ou 28. A projeção otimista do deputado não só não se confirmou, como acabou soando com blefe num momento errado.
A indicação de Ana Campagnolo para a vaga de vice-presidente é resultado, entre outros fatores, da expressiva votação que a parlamentar fez na eleição de 2022, quando foi reeleita com 196.571 votos.
FOTO: Luca Gebara/Agência AL
A Copa do Mundo de Futebol acabou há menos de dois meses. A memória sobre os dias dos jogos da seleção ainda está fresquinha. Reunimos os amigos, as empresas alteram horário de funcionamento ou encerram o expediente mais cedo. Tudo para que a gente possa acompanhar a seleção brasileira entrar em campo. Todo mundo deve lembrar também que quando o então técnico da seleção, Tite, anunciou a escalação dos que iriam ao Catar pra trazer o hexa, um dos nomes que mais gerou polêmica foi o de Daniel Alves. O lateral direito tem 39 anos e isso provocou reações diversas pois seu desempenho em campo foi questionado. Tite bancou. Levou o pupilo.
“Ele transcende o futebol. É muito mais que jogar bola”, disse Tite, à época.
No começo deste mês, uma denúncia de agressão sexual contra Daniel Alves veio à tona, num contexto quase inacreditável. Conforme noticiou inicialmente o jornal espanhol La Vanguardia, uma mulher de 23 anos acusa o jogador de tê-la estuprado numa casa noturna, na Espanha, no fim de dezembro. Eu não vou detalhar o caso aqui, já que o nobre leitor já deve ter lido sobre isso na imprensa nacional e internacional.
Mas a pergunta, é:
Por que não estamos falando sobre isso?
Nem o ex-técnico Tite, nem os companheiros de time, ninguém falou sobre o caso. É como se houvesse um pacto silencioso que os impedisse de vir a publico e falar sobre isso. Claro que ninguém espera que os amigos condenem outro amigo e nem é essa a questão. Porém é de se esperar que condenem sua atitude que, segundo o depoimento da mulher, é repugnante. Vale lembrar que Daniel Alves mudou três vezes sua versão dos fatos, enquanto a denunciante mantém a mesma versão desde que a denúncia ocorreu. E não são só as pessoas próximas de Daniel que precisam se posicionar. É a sociedade inteira que precisa se indignar, com a mesma intensidade que se indigna ao ouvir falar sobre linguagem neutra, por exemplo.
Quando um homem agride sexualmente uma mulher, não é sobre sexo ou desejo. É sobre poder.
Se a investigação confirmar a versão da vítima, estaremos diante de um caso estarrecedor, praticado por um ídolo mundial do futebol. E, até lá, estaremos incrédulos diante do silêncio de quem parece ter medo de tocar no assunto.
Acertadamente, o deputado federal Valdir Cobalchini (MDB), falou sobre o caso na tarde desta quinta-feira, em sua página no instagram.
“Tenho a impressão de que já naturalizamos as ocorrências de crimes contra as mulheres envolvendo jogadores de futebol e outras pessoas munidas de fama e dinheiro. Talvez não saibam, ou simplesmente não deem importância, mas seus atos influenciam milhares de pessoas todos os dias. Agora, neste momento, deve haver uma criança na internet vendo um vídeo do Daniel Alves em campo com a braçadeira de capitão da Seleção Brasileira”, disse o parlamentar.
Condenar esse tipo de crime é obrigação de toda sociedade. Não se trata de fazer o papel valoroso que só cabe à Justiça. Trata-se de riscar o chão que delimita que tem coragem de tocar no assunto de quem prefere o silêncio confortável.
O processo está na fase inicial e Daniel foi preso preventivamente. O atleta terá direito de provar na justiça que é inocente, caso seja essa a conclusão das investigações. Caso fique comprovado que agrediu sexualmente a mulher, permanecerá preso.
Pode ser que o conteúdo desse texto por aqui tenha causado alguma estranheza, já que é um espaço para falarmos sobre política. E eu explico: política é muito mais do que uma sigla partidária. Falar sobre violência contra a mulher também é um ato político.
Tite e Daniel Alves durante partida da seleção brasileira. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.
A professora Ronisi Cristina Guimarães vai continuar no comando da Gerência Regional de Educação de Criciúma. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado, na edição desta quarta-feira (18). Ronisi é especialista em educação infantil e acumula três décadas de serviços da área. Ela já estava à frente da Gered desde 2019 na função que vai continuar exercendo.
O 2º Juizado Especial da Capital agendou para o dia 9 de fevereiro, às 17h30, a audiência conciliatória entre o atual governador do estado, Jorginho Mello e Carlos Moisés da Silva. A ação por danos morais contra o ex-governador foi originada por uma declaração de Carlos Moisés no último debate entre os candidatos ao governo, promovido pela NSC, no dia 27 de setembro do ano passado. Na ocasião, Moisés disse que o então candidato do PL o havia procurado para solicitar que "não mexesse num contrato público". Saiba mais sobre este caso neste link.
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Sai governo, entra governo e a novela das obras nas rodovias federais em Santa Catarina, continua. Quer um exemplo? Faltam aproximadamente dois quilômetros para a conclusão das obras na Serra da Rocinha, que fica entre Timbé do Sul-SC e São José dos Ausentes-RS, na região sul do estado. Mesmo faltando tão pouco, essa não é uma prioridade para o governo federal. Pelo menos é o que se pode concluir após a coletiva do Ministério dos Transportes, em Brasília, que representantes da Secretaria de Articulação Nacional do Estado, acompanharam. No encontro, que foi virtual, o Ministério dos Transportes elencou cinco outras rodovias como prioritárias para os 100 primeiros dias da nova gestão. São elas a BR-470, a BR-282, a BR-101, a BR-280 e a BR-163. A insistência no assunto deve-se ao fato de que a conclusão da obra da BR-285 já foi adiada cinco vezes. E, pelo jeito, vai continuar sendo uma obra federal inacabada.
O Governo do Estado informou que, de acordo com o anúncio de hoje, uma das principais urgências é concluir até abril a duplicação de um trecho de mais de 3,5 quilômetros da BR-470, em Navegantes.
Veja o que diz a nota:
Além disso, a ideia é dar início à duplicação dos 74 quilômetros da mesma rodovia até o Porto de Itajaí. Essa foi uma demanda apresentada por catarinenses por meio de uma consulta pública feita pelo Ministério dos Transportes.
A BR-101 Norte entrou no plano como retomada e intensificação de obras. O trecho citado é o contorno viário, inclusive com uma visita prevista ao local por técnicos do Ministério. A obra de 32 quilômetros faz parte de uma concessão e, pelo contrato, a concessionária deveria entregar o contorno.
A BR-163 também deve receber melhorias. De acordo o Ministério dos Transportes, ela passará por adequação da capacidade rodoviária, melhorando assim a segurança viária e reduzindo mortes e acidentes.
Pensando no escoamento da safra, o planejamento federal incluiu a BR-280 e também a 470 para intensificar a manutenção nessas rodovias, com a articulação de outras pastas. Entre ações previstas estão a troca de pontes.
A BR-282, a 280 e a BR-470 ainda devem receber monitoramento em tempo real, para o pronto atendimento de emergências. A ação será articulada com Polícia Rodoviária Federal, Defesa Civil, Ministério das Cidades, governos estaduais e municipais.
O delegado criciumense André Milanese deve assumir a Delegacia Regional da Polícia Civil de Criciúma. André será mais um nome do sul do estado que fará parte do governo de Jorginho Mello (PL) e tem fama de ser linha-dura no trabalho. Ele é formado em Direito pela UFSC e tem pós-graduação em Segurança Pública e em Direito Processual.
Foto: Clara Floriano/Arquivo 4oito.
Criciúma tem mais um representante no Governo do Estado. Trata-se do advogado Marcos Machado que foi nomeado nesta segunda-feira (16) para atuar como chefe de gabinete do secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon. A indicação de Marcos para a função tem a digital do assessor de relações governamentais do Sistema Acafe, Adriano Rodrigues, com quem o criciumense atuava recentemente. Marcos Machado é advogado, especialista em Governança e mestrando em Desenvolvimento Socioeconômico. Em suas redes sociais, Marcos citou sua história com o movimento estudantil e agradeceu a oportunidade de trabalhar pela educação em nível estadual.

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB) está de licença do cargo desde a última quarta-feira (11). O vice, Ricardo Fabris (PSD), assumiu interinamente como prefeito a cidade. Salvaro deve retornar à função já nesta segunda-feira (16).
Foto: print de tela do vídeo publicado por Ricardo Fabris em suas redes sociais.
Após as informações veiculadas durante toda essa semana sobre as conversas de bastidores entre integrantes do MDB e o governo do estado, o partido emitiu uma nota oficial na noite desta sexta-feira (13). É que alguns detalhes das conversas entre ambos, acabaram se tornando públicas e os emedebistas trataram logo de tentar diminuir o burburinho. Entre os pontos levantados nos encontros que ocorreram nos últimos dias, havia a informação de que o MDB ficaria com duas secretarias no governo de Jorginho Mello, para as quais, já estariam definidos os nomes de um deputado estadual e de um federal. O partido chamou de "informações equivocadas publicadas".
Veja o que diz a nota:
Frente às informações equivocadas publicadas nos últimos dias sobre cargos no Governo do Estado e a eleição para presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o MDB esclarece que:
- O diálogo entre MDB e Governo acontece para a construção do relacionamento com o Partido. Em momento algum foram cogitados nomes para assumir secretarias de Estado.
- O MDB mantém a coerência na construção do projeto para presidência da Assembleia Legislativa focado em fortalecer o parlamento independente.
- O único projeto do deputado estadual de Mauro De Nadal nesse momento é desempenhar a missão de deputado estadual e construir uma Mesa Diretora representativa no parlamento catarinense.
O governador Jorginho Mello (PL) nomeou nesta sexta-feira, 13, o policial penal Edenilson Schelbauer, de Mafra, para o cargo de secretário de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa. A indicação deve ser publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta. Com isso, Neuri Mantelli que estava interinamente no comando da SAP, volta a ser o adjunto da pasta.
Edenilson já foi vereador de Mafra, presidente da Câmara Municipal e, em 2020, concorreu à prefeitura da cidade. Com menos de 20 anos passou para o concurso público para a Polícia Militar de Santa Catarina. Formado em Direito, fez pós-graduação na escola do Ministério Público de SC em Joinville. Passou para concurso da SAP e foi nomeado policial penal em 2014. O nome inicial para a secretaria seria o de Jeferson Cardozo, que acabou não assumindo após vir à tona a notícia de um processo no qual ele estaria envolvido.
O deputado estadual reeleito, Júlio Garcia (PSD) poderá voltar à presidência da Alesc em 2023. Pelo menos essa é a informação que circula nos históricos corredores da Assembleia Legislativa do Estado, após a reunião que ocorreu hoje, entre os integrantes dos partidos que inicialmente estavam apoiando o emedebista Mauro de Nadal. A informação não foi confirmada por Júlio, naturalmente. “Deputados Zé Milton e Mauro são os candidatos”, limitou-se a dizer.
Nessa nova configuração, em vez da presidência da Alesc, o MDB ficaria com as Secretarias de Infraestrutura e com a Secretaria de Segurança Pública. Para essas pastas, os nomes ainda não teriam sido definidos, embora os nomes dos deputados Jerry Comper e Volnei Weber estejam cotados.
Júlio Garcia. Foto: Bruno Colaço/Agencia AL
O governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL) efiniu nesta terça-feira (10), os nomes que comandarão a Polícia Civil do Estado. Ulisses Gabriel será o novo delegado-geral da instituição. Daniel Regis assumirá a Diretoria Estadual de Investigações Criminais; Já a Diretoria de Inteligência ficará sob comando de Gustavo Madeira e a Academia da Polícia Civil, a Acadepol será dirigida por André Bermudes.
Ulisses Gabriel é mais um nome da região sul que passa a fazer parte do alto escalão do governo do estado.
Saiba Mais
Ulisses é graduado em Direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina - (UNISUL, Campus Araranguá, 2005) e possui as seguintes pós-graduações: lato sensu em Direito Processual Civil (Universidade do Vale do Itajaí, 2006), Marketing Empresarial (Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE, 2013) e Gestão Empresarial (UNIBAVE); especialista em Gestão Corporativa (Faculdades Energia) e em Liderança e Desenvolvimento (Universidade da Califórnia - UCSD). Atualmente é mestrando em Direito, da Universidade do Extremo Sul Catarinense.
Durante a graduação foi estagiário do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina e, depois de formado, lecionou como titular disciplinas do Direito na Fundação Educacional Barriga Verde (FEBAVE), de 2009 a 2013, e na UNISUL, de 2006 a 2011.
Em 2007, por concurso, ingressou na carreira de Delegado, da Polícia Civil de Santa Catarina. Na instituição foi Corregedor (2017), Coordenador Pedagógico na Academia de Polícia (2015-2016) e Diretor Adjunto (2012 e 2013), Delegado Regional do município de Tubarão (2014), atuou ainda em Araranguá e Criciúma, passando a Delegado titular de Orleans. Foi eleito Presidente da Academia de Polícia Civil de Santa Catarina (ACADEPOL) por duas gestões, onde, a partir de 2008, passou a lecionar.
Em 2014, filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD).
Em 2018, como ‘Delegado Ulisses Gabriel’ e uma campanha pautada na segurança pública, disputou as eleições para deputado estadual à 19ª Legislatura da Assembleia Legislativa catarinense (2019-2023), pelo Partido Social Democrático (PSD), obtendo 28.183 votos no pleito e a terceira suplência da coligação PSD / PP / PSC.
A contar do dia 20 de fevereiro de 2020, Ulisses Gabriel foi convocado e assumiu como deputado à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), 19ª Legislatura (2019-2023), na qualidade de terceiro suplente e em face do declínio à sucessão dos dois primeiros suplentes da coligação PSD / PP / PSC, na vaga do Deputado Milton Hobus, licenciado por motivos particulares pelo período de 90 dias.
Nas eleições municipais de 2020, concorreu ao cargo de Prefeito de Orleans, tendo Lucas Librelato como Vice, ambos filiados ao PSD - coligação "Muito + Orleans". Receberam 5.446 votos (36,77%) e ficaram em segundo lugar na ordem de votação.
Em 13 de junho de 2021, comunicou sua desfiliação do PSD.
Fonte: Memória Política de Santa Catarina/Alesc.
O governador Jorginho Mello (PL) irá à Brasília nesta segunda-feira (9) para participar da reunião convocada por Lula, para tratar dos atos terroristas ocorridos ontem. A informação foi dada pelo colega Upiara Boschi, (em seu site - UpiaraOnline). O anúncio da reunião foi feito ainda no domingo e havia a expectativa sobre a participação ou não do governador catarinense, já que Jorginho Mello é apoiador de Jair Bolsonaro. “Vou participar porque é meu dever representar o Estado de Santa Catarina e defender o interesse dos catarinenses”, disse Jorginho.
No início da tarde desta segunda-feira, o Governo divulgou uma nota à imprensa, informando que estava negociando a desocupação dos acampamentos em frente aos quartéis, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes.
Confira a nota na íntegra:
O Governo do Estado de Santa Catarina, através das Forças de Segurança, desde domingo, 8, está acompanhando as movimentações, iniciadas em Brasília e que têm reflexo no nosso Estado.
Desde o inicio desta segunda-feira, 9, o governador Jorginho Mello, reunido com o Comando-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), determinou a preservação da ordem pública, em respeitos às leis constitucionais e das medidas recentemente editadas de nível federal.
Operacionalmente, a Polícia Militar de Santa Catarina está monitorando todos os pontos onde existe a possibilidade de alguma ação dos manifestantes. Através da Sala de Situação do Comando-Geral da PMSC, sediado em Florianópolis, as operações estão sendo coordenadas.
Até o momento a situação é de tranquilidade em todos os pontos e os comandantes regionais da corporação estão orientados para tomarem as medidas legais e cabíveis. Existe uma negociação com os manifestantes para retiradas de barracas, utensílios e materiais que possam ter em volta dos locais ocupados. Até o momento tudo feito de forma tranquila e ordeira.
Desta forma, o Governo do Estado e as Forças de Segurança seguem em estado de atenção para que a ordem seja mantida e as determinações legais sejam cumpridas.

Um capitólio à brasileira. Assim pode ser resumida a última tentativa golpista que o Brasil presenciou, estarrecido, neste domingo (8). E, antes de me ater aos fatos propriamente ditos, vamos pontuar duas coisas aqui:
1ª - o grupo radical que invadiu Brasília ontem, não representa a maioria dos bolsonaristas;
2ª – a narrativa de que a depredação foi promovida por infiltrados pode convencer a quem apoia atos golpistas. Aqui, não.
O Brasil assistiu ao que deve ter sido a última tentativa golpista de mudar o resultado da eleição. Uma horda de apoiadores de Jair Bolsonaro, invadiu os prédios dos Três Poderes em Brasília e destruiu tudo que viu pela frente. Numa rápida análise de semiótica, é fácil concluir que o ódio que moveu aquelas pessoas não queria destruir móveis e outros objetos que pertencem ao povo brasileiro. Queriam deixar marcado na história do país, o ódio pela democracia. Composto por adultos com comportamentos que denotam emoções cristalizadas, quebraram cadeiras e vidraças, arrancaram portas, destruíram obras de arte de valor imensurável. Deixaram excrementos por onde passaram, como forma de demonstrar suas emoções mais primitivas.
Adultos com emoções cristalizadas correm o risco de passar a vida toda, sem conseguir se desprender emocionalmente de algum fato ou de alguma fase de sua vida. Ficam presos no tempo. Até hoje não encontraram uma razão para viver, uma causa pela qual lutar, um inimigo para enfrentar. Por isso, têm dificuldades em compreender e respeitar a democracia. A cristalização desses comportamentos se evidencia na postura dos radicais de Brasília que negam a responsabilidade na autoria da destruição que provocaram. Antes, negavam que queriam um golpe de estado. Agora, negam a materialidade dos fatos. Perderam datas importantes com a família, aficionados por defender o Brasil do comunismo, esse fantasma imaginário que assombra e tenta justificar atos terroristas como os de ontem.
O furto simbólico de um exemplar da Constituição de 1988 deixa claro o que pretendiam: queriam roubar a nossa Constituição, no mais amplo sentido da expressão.
Mais de seis horas após o início do vandalismo, começaram a surgir as primeiras manifestações de lideranças políticas. Dos apoiadores do ex-presidente, vinham publicações tentando desvincular sua imagem do que estava ocorrendo. Em Santa Catarina, o governador Jorginho Mello fez uma publicação sucinta no instagram tentando não dar ainda mais luz aos fatos, mas também sem passar a ideia de que se omitiu. Jorginho será cobrado para cumprir a determinação do ministro Alexandre de Moraes que ordena desmontar os acampamentos em frente aos quartéis, em 24h, ou seja, ainda nesta segunda-feira. Questionado se iria cumprir a decisão de Moraes, o governador respondeu via assessoria que está avaliando juridicamente a questão.
Santa Catarina é um dos estados mais bolsonaristas do país. Foi em Santa Catarina, também, que os movimentos golpistas iniciaram após o resultado da eleição, em 30 de outubro, quando a BR 101 foi fechada, em Laguna, dando início ao fechamento de diversas outras rodovias pelo Brasil. Além disso, dezenas de ônibus partiram daqui em direção à Brasília, para inflar os ataques de ontem. Esse contexto faz com que o estado esteja na mira do STF que já está trabalhando para identificar quem patrocinou esses movimentos.
Ainda na noite de domingo, a Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), emitiu uma nota dizendo que reconhece manifestações democráticas, mas que repudia atos de violência e cobra que os envolvidos sejam responsabilizados na forma da lei.
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina também emitiu nota onde diz que não é possível tolerar atos violentos. Diz, ainda, que o Poder Legislativo Catarinense espera rigor na apuração.
O prefeito de Criciúma, cidade que estava representada nos atos de ontem, Clésio Salvaro (PSDB) foi procurado para falar sobre o assunto, mas não respondeu ao blog. (Caso responda, esse texto será atualizado).
Na esfera federal, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado do cargo por 90 dias pelo STF, no início da madrugada deste domingo. Ele será investigado e recairá sobre ele a (i)rresponsabilidade pela fraca atuação para conter o que se viu ontem.
Sempre chamei de “manifestantes” as pessoas que estão nas ruas desde outubro e várias vezes fui “corrigida”. “Não são manifestantes, são golpistas”, me diziam. E estavam certos. São terroristas, golpistas, fascistas e inimigos da democracia e é assim serão descritos a partir de hoje quando o assunto for pedido de intervenção militar ou qualquer ato não democrático. A esses fascistas, o rigor da lei e o esquecimento de seus nomes na história.

O governador do estado, Jorginho Mello (PL), não virá a Criciúma nesta sexta-feira (6), dia do aniverário do município. A informação inicial, dada pelo subchefe da Casa Civil, Natan Monteiro, era a de que ele participaria das comemorações pelos 143 anos da cidade. Na tarde desta quinta-feira, porém, a assessoria informou que a visita não irá ocorrer.
Neuri Luiz Mantelli foi nomeado Secretário-adjunto da Secretaria de Administração Prisional de Santa Catarina. Por enquanto, ele irá responder, cumulativamente, pelo cargo de SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PRISIONAL E SOCIOEDUCATIVA, da SAP, a contar de 04/01/2023. Pelo menos essa é a informação que consta na edição ordinária do Diário Oficial do Estado, pulicado nesta quinta-feira (5). Neuri irá desempenhar a função que seria de Jeferson Cardozo que chegou a ser anunciado para o cargo mas acabou não assumindo.