Compartilhar informações e iniciativas para segurança escolar vai motivar um acordo inédito entre Santa Catarina e a Embaixada Brasileira nos Estados Unidos. A proposta partiu da comitiva catarinense, que conta com os deputados estaduais Paulinha e Lucas Neves, que representam a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) em uma missão catarinense nos Estados Unidos.
A parceria terá o propósito de implementar em Santa Catarina iniciativas que tiveram êxito nos Estados Unidos para redução da violência escolar e criação de ambientes acolhedores. O documento será construído com a cooperação da Embaixada Brasileira nos Estados Unidos.
A missão envolve os integrantes do Comitê de Operações Integradas de Segurança Escolar (Comseg Escolar) para aprofundar os entendimentos sobre as políticas de segurança em ambientes escolares. Além dos parlamentares, também participam da missão os representantes do Ministério Público — Paulo Antonio Locatelli, Subprocurador-Geral para Assuntos Institucionais, e Diego Roberto Barbiero, Coordenador do CyberGAECO — e da Polícia Militar de SC, com o capitão Leonardo Baccin.
Dos Estados Unidos para Santa Catarina
O modelo americano está consolidado desde a década de 1950, mas foi intensificado após o trágico massacre de Columbine, em 1999. Com um investimento de aproximadamente US$ 1 bilhão em programas de policiamento escolar, os Estados Unidos se tornaram um país referência nesse tema.
"A violência nas escolas dos Estados Unidos se tornou uma epidemia e acontece há muitos anos. Conhecer experiências de fracasso e sucesso na prevenção da segurança escolar têm sido incrível e nos ajudará a encurtar o caminho pra prevenir e reduzir a violência também nas escolas catarinenses", destacou a deputada Paulinha.
"A ideia é voltar com exemplos concretos que possam ser implantados no nosso estado. As ações dos americanos levantam questões pertinentes, como o impacto na comunidade escolar e a busca pelo equilíbrio necessário para garantir um ambiente de aprendizado saudável", citou o deputado Lucas Neves.
Plano de ação para as escolas de SC
O Comseg Escolar é um grupo formado por mais de 30 entidades e constituído pela Alesc logo após a tragédia ocorrida em Blumenau, em abril deste ano, coordenado pelo Presidente Mauro de Nadal e pela Deputada Paulinha. Além das ações de segurança, o grupo foca também em iniciativas pedagógicas e de acompanhamento dos estudantes. O propósito do comitê é criar um ambiente de paz nas escolas e estabelecer políticas de longo prazo que reduzam os casos de violência no ambiente escolar.

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, estará neste sábado (21), na cidade de Blumenau. A articulação para a vinda do ministro foi feita pela deputada federal Ana Paula Lima (PT) a pedido dos prefeitos do Vale do Itajaí cujas cidades estão em situação de emergência. Na agenda oficial de Alexandre está previsto um encontro às 9h da manhã, na Associação dos Municípios do Vale Europeu, em Blumenau e contará com a presença do presidente do Sebrae, Décio Lima, prefeitos de diversas regiões, representantes do governo estadual, Defesa Civil e lideranças da sociedade civil. O encontro é organizado pelo Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (CIMVI) e tem como objetivo debater medidas emergenciais do governo federal para os municípios atingidos, visando a rápida recuperação e minimização dos danos causados pelas chuvas intensas.

A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), está promovendo uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis e itens de higiene e limpeza para os atingidos pelas fortes chuvas aqui no estado. As doações serão encaminhadas para a cidade de Taió e também aos povos indígenas Xokleng. Nas redes sociais, a instituição disse:
"Sabemos que a solidariedade é a força que une comunidades em tempos de adversidade, e com a sua ajuda, podemos fazer a diferença significativa na vida daqueles que foram afetados. Estamos arrecadando alimentos não perecíveis, leite em caixa, fraldas, cobertores, produtos de higiene e limpeza para apoiar a população do município de Taió no Oeste catarinense e os povos indígenas Xokleng que foram atingidos pelas fortes chuvas em nosso Estado".
As doações podem ser levadas até o Bloco Administrativo da universidade, na entrada próxima ao terminal do Pinheirinho, até o dia 20 de outubro.
A secretária adjunta de comunicação do Governo do Estado, Renata Furlanetto, usou as redes sociais neste domingo (15), para fazer uma reclamação. Segundo ela, há muitos “entendidos em enchentes” nos grupos de whatsapp.
“Eu não posso deixar de comentar algo que tem ocorrido muito em grupos de whatsapp, de imprensa ou, enfim, de política e na rede social agora, são os entendidos de enchente, níveis do rio e barragens. Quando tem que abrir, quando tem que fechar. Eu me divirto. Porque ignoram que todos aqueles profissionais técnicos que estudaram e se dedicaram muito pra de fato terem o conhecimento devido. É sim, um assunto muito sério e como o governador Jorginho Mello tem sempre falado nas suas entrevistas, são decisões técnicas, pensadas, avaliadas, seguindo protocolos, seguindo o que dizem os profissionais capacitados e habilitados pra essa função. Então cada um no seu quadrado, né? Vamos cada um cuidar da sua função e só falar se tiver de fato conhecimento. E ter um pouquinho mais de responsabilidade, disse a secretária.
A mensagem publicada por ela nos stories do instagram tem a ver com os fatos recentes sobre os questionamentos feitos pela imprensa e pela população, sobre a condução do governo no que diz respeito às chuvas em Santa Catarina. Em especial, a polêmica sobre o fechamento das comportas da barragem que fica em terras indígenas, em José Boiteaux. Tanto a imprensa quanto a população em geral se mantiveram atentas no último fim de semana, quando o próprio governador entrou em contato com lideranças indígenas do local, para tratar do assunto.
Tentar controlar quem faz pergunta e o tipo de pergunta que faz é uma atitude autoritária que em nada combina com a função de gestor de qualquer área na vida pública. Não é recomendável, nem é possível controlar que a sociedade “não faça perguntas”. É através das perguntas e da busca por respostas que se estabelece a comunicação entre um ente público e a população que pode e deve saber o que se passa nas decisões do governo. Quem trabalha com comunicação institucional não deveria virar assunto. O assunto é a instituição em si e os serviços que ela presta. É uma atitude ruim questionar quem questiona. A imprensa e toda a sociedade tem o direito de questionar. O governo, por sua vez, tem a obrigação de responder.
Num estado que tem um histórico vasto de enchentes, infelizmente, há muitos “entendidos em enchentes, justamente por terem vivido isso na pele. E, certamente, quanto mais perguntas forem feitas, mais fácil fica para o governo se comunicar com as pessoas.
A imprensa e a sociedade, perguntam.
O Governo, responde.
Assim, ficam mesmo, cada um no seu quadrado.
Após quase duas semanas de chuvas fortes que castigaram Santa Catarina, o cenário ainda é delicado. Neste domingo, 126 municípios catarinenses ainda estão em situação de emergência. Esta foi a primeira crise enfrentada pelo governador Jorginho Mello para além das pautas políticas que se resolvem com boa articulação. Neste caso, era preciso muito mais do que isso. E, até o momento, Jorginho demonstrou liderança, esteve presente nas cidades mais afetadas pelas chuvas, acompanhou de perto todas as informações levantadas pelo seu secretariado e precisou tomar decisões. Um dos momentos mais tensos enfrentados por ele foi a decisão de fechar a barragem de José Boiteaux, onde Jorginho Mello atuou diretamente na negociação com as lideranças indígenas para que autorizassem o fechamento das comportas, já que a barragem fica em terras indígenas. Nas redes sociais, o governador mantém atualização constante sobre a situação das chuvas no estado, além de dicas de como se proteger em casos de emergência.
Além das ações de enfrentamento às chuvas, Jorginho Mello precisou incluir em sua agenda uma ida até Chapecó para encontrar o ex-Presidente da República, Jair Bolsonaro. Jair havia confirmado sua vinda ao estado no fim de setembro, quando ainda não havia a previsão climática dos últimos dias. Ele veio a convite do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), para prestigiar a Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó (Efapi). A chegada do ex-presidente ocorreu na manhã do dia 12 de outubro, feriado de Nossa Senhora Aparecida. Ele desembarcou em Chapecó e foi recebido por João Rodrigues e parlamentares do PL, como a deputada federal criciumense, Júlia Zanatta (PL). No período da manhã, o governador participou de uma missa em honra à N. Sra e, a tarde, voou para Chapecó, onde encontrou Jair Bolsonaro.
No dia seguinte, a assessoria do Governo do Estado informou que Jorginho sobrevoaria novamente as cidades do Alto Vale, as mais atingidas pelas chuvas, e estaria acompanhado de Jair Bolsonaro. Além disso, o comunicado dizia que Jorginho concederia entrevista coletiva em sua chegada em Blumenau, ao lado de Bolsonaro. A chegada no aeroporto da cidade foi acompanhada por apoiadores do ex-presidente que estiveram por lá para recebê-lo.
Pouco afeiçoado a visitar Santa Catarina em agendas de trabalho durante seu mandato como Presidente da República, o agora ex-Presidente Jair Bolsonaro (PL), já veio ao estado duas vezes somente neste ano. Santa Catarina deu a Jair Bolsonaro mais de 70% dos votos nas duas vezes em que ele disputou eleição. Mesmo assim, o estado sofreu cortes de verbas importantes, especialmente as que seriam destinadas às obras em rodovias federais em terras catarinenses. Durante o mandato, Bolsonaro era mais afeiçoado às motociatas ou aos passeios de jet ski nas belas praias catarinas. Dessa vez ele aproveitou a visita para fazer um passeio aéreo sobre as áreas atingidas. “Passeio”, pois o próprio ex-presidente disse que não poderia fazer nada pelo estado, já que não tem mandato – o que é verdade. Nem se poderia exigir nada dele nesse sentido. O colega jornalista Upiara Boschi definiu bem, durante o Plenário, na rádio Som Maior, da última sexta-feira (13) o passeio de Jair sobre as cidades alagadas. Ele chamou de “Turismo de tragédia”. A definição caiu como uma luva para o passeio que não precisava ter acontecido.
Ainda em Chapecó, ao lado de Jorginho, João Rodrigues e Jorge Seif, Jair Bolsonaro acenou da sacada de um prédio, para o público que o cumprimentava, fazendo o seu tradicional gesto de “arminha” e foi prontamente acompanhado por Seif. Jorginho permaneceu de mãos cruzadas, enquanto observava a pequena multidão. Enquanto Jair Bolsonaro continua fazendo arminha e tenta manter viva a força do bolsonarismo que, convenhamos, tem nele a maior força de mobilização no Brasil, Jorginho Mello cumpriu o que lhe cabia, sem correr muito o risco de se aproximar demais, nem de se afastar demais do presidente que o ajudou a se eleger. O saldo do passeio na tragédia, foi um governador cada vez menos refém do 22. Você pode até discordar, mas, quem viver, verá.

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina passará a contar com mais uma deputada estadual. Vanessa da Rosa (PT), de Joinville, vai assumir interinamente o mandato durante a licença do deputado estadual Padre Pedro Baldissera (PT). Pe. Pedro vai se licenciar por 30 dias a partir do dia 19 de outubro. Na gestão anterior, o parlamento catarinense chegou a ter cinco mulheres eleitas entre os 40 parlamentares. Na eleição de 2022 esse número diminuiu para apenas três representantes. São elas: Deputada Paulinha (Podemos), Luciane Carminatti (PT) e Ana Campagnolo (PL).
Cadê as mulheres?
A falta de representatividade feminina nos espaços de poder tem provocado reações e questinamentos nos leitores do blog. Nesta semana, durante a reinauguração do aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, as fotos do evento chamaram atenção pela ausência de mulheres nas fotos oficiais. Uma leitora assídua, atenta e que ocupa um lugar de destaque na política catarinense, disse: "quanto mais vejo essas cenas, mais incomodada eu fico".

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), emitiu nota oficial oficializando o adiamento da viagem internacional que faria no fim da próxima semana. O motivo são as chuvas que castigam Santa Catarina desde a semana passada e que já deixou mais da metade dos municípios catarinenses em situação de emergência. Além da pauta internacional do Governo, a viagem também possibilitaria que João Henrique Blasi, Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina assumisse como governador por aproximadamente dez dias, já que a vice-governadora, Marilisa Boehm e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro de Nadal, também estariam na comitiva do governador.
Veja o que diz a nota:
NOTA OFICIAL
Adiamento de viagem oficial aos Emirados Árabes e Reino do Bahrein
O governador Jorginho Mello informa que haverá adiamento da missão oficial da comitiva de representantes do Estado aos Emirados Árabes e Reino do Bahrein. A viagem estava agendada para ocorrer de 21 a 29 de outubro de 2023.O adiamento se deve às chuvas que ocorrem no Estado desde a semana passada. O chefe de Estado catarinense solicita a compreensão de todos os envolvidos nessa missão.O reagendamento (em data a ser definida) ocorrerá no momento de retomada da pauta internacional do Governo do Estado para continuar a atração de investimentos internacionais de importantes regiões e de parceiros de SC.
Jorginho Mello
Governador do Estado de Santa Catarina
Governo do Estado de Santa Catarina
Primeiro Nossa Senhora, depois Jair Bolsonaro
Nesta quinta-feira, feriado de Nossa Senhora Aparecida, Jorginho Mello participou da missa em honra à Padroeira do Brasil, em Jurerê, Florianópolis. Na ocasião, ele ajudou a levar a imagem da Santa e acompanhou a procissão. Mais tarde, viajou até Chapecó onde participou da Efapi - Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó, que contou com a presença do ex-Presidente Jair Bolsonaro que veio ao estado a convite do prefeito da cidade, João Rodrigues.

O PSD de Santa Catarina será protagonista na eleição do ano que vem. Junto (ou nem tanto) do PL, deverão ser os dois principais partidos na disputa pelas maiores prefeituras do estado. Mas nem só de estratégia partidária vive um partido, diria algum filósofo de plantão. É preciso se conectar com as pessoas, partidárias ou não. E, para gerar conexão é preciso empatia, confiança e, por que não, uma boa causa em comum. Por falar em boa causa em comum, o PSD catarinense vai lançar em novembro uma campanha para incentivar a doação de órgãos. A ação será em parceria com entidades apoiadoras da causa. Conforme destacou Eron Giordani, presidente do partido, uma série de ações de conscientização serão desenvolvidas durante a campanha.
“Queremos incentivar o maior número possível de pessoas a conhecer mais sobre esse assunto, e por consequência, incentivá-las a informar suas famílias sobre a intenção de serem doadoras”, destacou Eron.
Mais de 60 mil pessoas na fila
No Brasil, para que uma pessoa seja doadora, é necessário que a família do doador autorize a captação dos órgãos. Por isso a importância de informar os familiares sobre a intenção de ser doador. Segundo dados do Ministério da Saúde que é quem gerencia a lista de espera por transplantes no Brasil e divulga dados atualizados diariamente, atualmente, mais de 60 mil pessoas no Brasil aguardam por um órgão para transplante. No Brasil, o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos é celebrado em 27 de setembro.
Revista digital
Na esteira de ações para melhorar sua comunicação com os catarinenses, o partido lançou recentemente um informativo quinzenal que contará com a participação de todos os filiados ao PSD, prefeitos, vices, deputados, vereadores e filiados de todas as regiões do estado. Ele trará informações das ações das prefeituras administradas pelo PSD em Santa Catarina e artigos assinados pelas principais lideranças peessedistas. Na primeira edição, Orvinho Coelho (São José), Clésio Salvaro (Criciúma), Nilza (Itapema) e João Rodrigues (Chapecó) foram alguns dos prefeitos que falaram sobre suas cidades. O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, fenômeno na internet, estará nas páginas da revista.

Na sessão ordinária desta terça-feira (10), a Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou um Projeto de Lei que permite ajuda mútua entre município e também entre municípios e o Estado. A proposição inicial foi do deputado estadual Gerri Consoli (PSD) foi aprimorada durante o dia nas comissões de Assuntos Municipais, de Serviço Público e de Constituição e Justiça. A ideia seria oferecer segurança jurídica aos administradores que pretendam auxiliar municípios vizinhos vítimas de catástrofes. Na prática, a partir da sanção pelo governador Jorginho Mello (PL), os municípios poderão auxiliar outros municípios sem incorrer na prática de improbidade administrativa. A cidade que não foi atingida por uma catástrofe, por exemplo, poderá disponibilizar máquinas e equipamentos para auxiliar a cidade vizinha, sem que isso seja considerado ilegal. O projeto já seguiu para sanção do Executivo.
Na saída do Plenário, na Alesc, encontrei com o deputado estadual Egídio Ferrari (PTB, mas só por enquanto), voltando do almoço da bancada emedebista ao lado do também deputado Volnei Weber. Animado, Egídio disse que a ficha de filiação "já estava na gaveta", se referindo ao fato de que pretende mesmo migrar para o Manda Brasa. Ambos posaram para uma foto para a coluna. "Mas sem fazer joinha com o polegar", alertei. É que este blog é totalmente contra fotos de políticos fazendo joinha.

Uma iniciativa da Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais) quer debater o futuro das Instituições Comunitárias em todo o país. A presidente da associação, Profª Luciane Ceretta, que também ocupa uma vaga no Conselho Nacional de Educação Superior, em Brasília, vem trabalhando para fomentar o debate em torno das instituições comunitárias além de fortalecer o trabalho destas. Na semana que passou, a conselheira cumpriu agenda na Capital Federal, junto da comitiva composta por integrantes da própria Acafe, do Comung e da Abruc, e contou com diálogos com o ministério da Educação, da Ciência Tecnologia e Inovação, com a Capes e ainda com outros integrantes do Conselho Nacional de Educação. O resultado foi o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Universidades Comunitárias no Congresso Nacional já que estas instituições desempenham um papel fundamental no desenvolvimento regional e na oferta de serviços educacionais de excelência.
Para ampliar o debate sobre o assunto, uma audiência pública foi proposta pelo deputado federal catarinense, Pedro Uczai (PT).
Nas redes sociais, Luciane Ceretta destacou:
Representando nossas instituições, levamos importantes pautas para o cenário nacional. Em nossos encontros com a ministra Luciana Santos, com o presidente do Conselho Nacional de Educação Henrique Sartori e com o ministro Camilo Santana, reforçamos a importância dessas instituições para o desenvolvimento regional e para a ciência nacional. Priorizamos a inclusão das comunitárias na matriz orçamentária do MEC e a atualização dos relatórios da Capes de acordo com a categoria administrativa. Estamos fortalecendo nosso compromisso com o ensino superior de qualidade e com a pesquisa científica no Brasil. Um marco importante para as Universidades Comunitárias do Brasil. Este ato é de extrema relevância para as nossas instituições, pois possibilita reunir lideranças políticas de todos os segmentos que protejam e confiram perenidade e sustentabilidade a este modelo. Estamos à disposição para, assim como fazemos em Santa Catarina, ouvirmos as demandas do estado brasileiro e colaborar, por meio do Ensino, da Pesquisa, da Extensão, da Inovação e do Empreendedorismo, para projetar o futuro que se almeja para o país.

O Governador Jorginho Mello tem buscado se aproximar da Assembleia Legislativa e não descarta uma minirreforma até o final do ano. Trocas na Casa Civil, Secretaria Geral de Governo, Agricultura, Procuradoria Geral do Estado e Comunicação não são descartadas. Danielli Porporatti, Secretária Geral de Governo, deixou o cargo que ocupava no Partido Liberal, onde acumulava as principais responsabilidades do partido. Os colegas Anderson Silva e Dagmara Spautz já anteciparam que o nome de Danielli está entre os que deixarão o cargo; a coluna consultou uma pessoa próxima do Governador que ressaltou que ela não deixará o Governo, só a Secretaria. Dani, que é conhecida assim internamente no Governo, deixou de frequentar a agenda do Governador conforme é publicado pela Casa Militar. Na semana passada, a justificativa foi de que ela estava afastada por motivos de saúde, mas mesmo com o retorno, Dani não teve o seu nome divulgado na reunião com o Procurador da Casa Civil, que apresenta as pautas em discussão na semana na Assembleia Legislativa.
O motivo
O motivo foi um rompante de Dani quando o assunto envolvia o deputado estadual Julio Garcia (PSD), e o presidente do PSD, Eron Giordani. Quando a pauta foi abertura de diálogo com as lideranças da Alesc e Dani se manifestou contrária, Jorginho pediu que se retirasse e, depois disso, a Secretária Geral de Governo foi excluída de pautas e articulações políticas do Governo. Os colegas Dagmara Spautz e Marcos Schettini divulgaram que Danielli, que já foi braço direito do Governador, agora também deixou a Secretaria Geral do Partido Liberal, sendo substituída por Nara Godoy. Informação confirmada pelo Governo. A saída da Secretaria Geral de Governo ainda não está confirmada, mas o sumiço da agenda do Governador mostra que Danielli já foi esvaziada.
O namoro entre o MDB e o PSD em Içara, acabou. Pelo menos foi o que disse o presidente do Manda Brasa içarense, Max Mello. O ensaio de uma composição entre as duas siglas, para as eleições de 2024, teria Alex Michels (PSD) como candidato a prefeito, com o MDB indicando seu ou sua vice. Porém, após um encontro no último fim de semana, entre lideranças dos dois partidos para tratar do noivado, o caminho escolhido foi o do rompimento. O MDB questionou Alex sobre sua real intenção em ser candidato a prefeito já que os emedebistas começaram a ter dúvidas sobre o assunto. Some-se a isso o fato de que o peessedista não negou a possibilidade de compor com a atual prefeita e candidata natural à reeleição, Dalvania Cardoso (PP). Aí foi que o barraco desabou, como diria Jorge Aragão em uma de suas músicas mais famosa.
A aliança que levou à decisão dos emedebistas de apoiar Alex foi firmada há pouco mais de três meses, mas, na reunião do diretório municipal do MDB na última terça-feira (3), o partido oficializou que terá candidato próprio a prefeito e que mantém a oposição à prefeita Dalvânia.
“O MDB é uma sigla partidária que tem compromisso com Içara e sua população e acredita que a cidade merece muito mais do que o apresentado pela gestão da Prefeita Dalvânia Cardoso. Queremos recolocar Içara no pleno desenvolvimento econômico, sustentável e social, que se preocupe com educação e saúde de qualidade, que pense no bem estar dos seus cidadãos e suas famílias, que dialoga com o esporte, a cultura e a sustentabilidade, que tornará Içara uma cidade, mais acessível e inclusiva, e por esta razão não concorda, não apoia, e não se une com quem flerta com o governo atual e sua forma de administrar”, disparou o presidente emedebista.
Dalvânia Cardoso (PP) está em seu primeiro mandato e deverá ser candidata à reeleição. Ela tem como vice o empresário Jandir Soratto (PP). Nos bastidores circula a informação de que Jandir tem a intenção de migrar para o PL. Nesse caso, Dalvania atrairia o apoio do partido do governador. Nessa conta, o PSD pode ficar sem lugar na chapa da atual prefeita. Esse cenário leva a crer que, embora o namoro tenha sido desfeito no momento, é possível que PSD e MDB voltem a conversar. Max Mello finalizou dizendo que “o PSD sempre foi nosso parceiro. Apoiaram a reeleição do Murialdo (Gastaldon), membros do governo apoiaram o Alex na eleição passada. Temos uma ligação, mas teremos nosso candidato em 2024. Não podemos indicar o vice de um candidato que pode ser vice do atual governo".

A prefeitura municipal de Urussanga terá novo horário de expediente a partir de segunda-feira (9) e passará a funcionar das 7h às 13h, de segunda a sexta-feira. A informação foi publicada no Diário Oficial dos Municípios de Santa Catarina nesta quarta-feira (4) e justifica que a decisão está relacionada à “queda na receita acima do esperado”. A decisão de reduzir o horário de atendimento na prefeitura ocorre após a demissão de aproximadamente 100 servidores municipais.
Confira o comentário de Maga Stopassoli no programa Ponto Final nesta quinta-feira (5):
O evento de lançamento do Programa Acelera Criciúma marcou também uma nova fase na vida política de Arleu da Silveira, que será o coordenador do programa. Ainda que o prefeito Clésio Salvaro insista em dizer publicamente que só irá tratar de política partidária e de eleições no ano que vem, internamente, o cenário é um pouco mais animado. O evento desta segunda-feira foi desenhado para dar protagonismo ao secretário-geral de Clésio que precisa melhorar seu desempenho nas pesquisas. Mas o desafio não é só esse. Além dos números, Arleu precisa ganhar notoriedade na cidade na qual pretende se candidatar em 2024. A estratégia para isso já está sendo colocada em prática e as mudanças já começaram a ser percebidas. Na entrevista recente que concedeu à rádio Som Maior, na última sexta-feira (29), Arleu teve um bom desempenho ao tratar de assuntos que não são comuns que lhe sejam questionados. A chegada do PSD à prefeitura de Criciúma após a filiação de Salvaro, ocorrida em junho deste ano, tem papel fundamental na estratégia que pretende lapidar e melhorar o desempenho do secretário e pretenso candidato a prefeito. No momento, Arleu tem à disposição o que nenhum outro pré-candidato de Criciúma tem: a disposição de uma das siglas mais fortes do estado em lhe ajudar na missão de ocupar o lugar de "candidato do Clésio", podendo, ainda, contar com os conselhos do deputado estadual Júlio Garcia e do seu entorno. Júlio, inclusive, aproveitou seu sempre breve discurso para dizer em pouco menos de um minuto tudo que espera de Arleu.
"A você Arleu, desejo sucesso na coordenação. É uma responsabilidade muito grande mas é um treino. Treine bem. Você que jogou futebol sabe que, normalmente, quando se treina bem, se joga bem."
Vale frisar que Arleu ainda está formalmente filiado ao PSDB, ex-partido de Clésio Salvaro, e vai migrar para o PSD em 2024, na janela de transferência partidária. Entre discursos, vídeos, fotos, indiretas e recados, o lançamento do Acelera Criciúma proporcionou assunto, leitura de cenário e muita, mas muita expectativa para a reta final de 2023. Ouça a análise completa sobre o evento, neste link no spotify. Quer ver a cobertura NÃO OFICIAL de tudo que rolou ontem? Acesse o instagram: @magastopassoli.

O evento de lançamento do Programa Acelera Criciúma na noite desta segunda-feira (2), foi um prato cheio para quem queria ver mais do que o valor que será investido em obras na cidade. A semiótica do evento, traduzida pelas fotos e vídeos que circularam, mostram o alinhamento entre uns e o distanciamento entre outros. Arleu, Júlia e Clésio sentaram juntos e não foi ao acaso. Os lugares de cada uma das autoridades presentes foi definida pelo cerimonial responsável pelo evento. E a fotografia do momento registra publicamente um ensaio de aproximação entre quem antes esteve em palanques opostos. Mas esse é assunto para o próximo texto. Por enquanto, fiquem com Arleu & Júlia & Clésio, juntos.

A deputada federal Júlia Zanatta reagiu à matéria publicada anteriormente neste blog e intitulada: “Clima de guerra no PL: Jorginho me disse que o PL deve ser vice de Ricardo Guidi”. Leia aqui.
A parlamentar gravou um vídeo e disse que não nenhuma guerra no partido e que a guerra que há é boa pois todos querem o apoio do PL. No vídeo, com duração de pouco mais de dois minutos ela ressaltou que o PL é a bola da vez e que o partido tem a força para decidir a eleição em Criciúma. Veja um trecho do que ela disse:
“Falo como presidente do PL de Criciúma.
Estamos sim em guerra, porém, é uma guerra boa. As pessoas estão disputando o nosso apoio, disputando entrarem no partido e sentarem na janelinha, no melhor momento do partido. No momento difícil ninguém queria estar.
Por causa de gente sem coragem é que a gente chegou onde chegou no Brasil. Então essa é única guerra que o PL de Criciúma está vivendo. Não há nenhuma outra. Nós estamos sendo disputados porque, sim, nós temos força pra decidir a eleição de Criciúma. A única guerra é todo mundo nos quer. Nós somos a bola da vez, a noiva da vez. Não há guerra nenhuma, a não ser essa guerra boa".
Júlia confirmou presença no evento de lançamento do Programa Acelera Criciúma, coordenado pelo Secretário-Geral de Governo, Arleu da Silveira que vai ocorrer nesta segunda-feira (2).
Assista aqui ao vídeo completo:
Como está o clima aí na sua cidade? Em Criciúma, a segunda-feira (2), começou ensolarada mas logo o tempo fechou. Parece um prenúncio do clima no PL que vinha de uma boa semana de articulação política e agora tem um fato novo, como diria o boss, Adelor Lessa. É que nos últimos dias o PL, que em Criciúma está sob o comando da deputada federal Júlia Zanatta, vinha dandos sinais evidentes de uma aproximação com o PSD, de Clésio Salvaro e don Júlio Garcia. Inclusive, até Guilherme Colombo, esposo da parlamentar, fez uma visita a Salvaro. Foram gestos públicos que foram interpretados como um distanciamento de Ricardo Guidi (PSD), tido até então como o nome que poderia ser apoiado pela própria Júlia. O problema é que no PSD também tem outro pré-candidato, que é Arleu da Silveira, mas essa história você já conhece de cabo a rabo. E, se não sabe, é porque não está nos acompanhando diariamente no Programa Adelor Lessa (mas deveria).
O fato novo da rodada, foi a publicação feita nos stories do instagram do deputado estadual Jessé Lopes, dizendo que o governador Jorginho Mello teria lhe dito que o PL deve ser vice de Ricardo Guidi. Essa informação diverge dos últimos gestos públicos do próprio PL de Criciúma que parece bastante tentado a ser vice de Arleu da Silveira, que irá para o PSD, em 2024, no período em que abre a janela para troca partidária. É como se isso zerasse que vimos no cenário político da semana passada e comecasse o jogo tudo de novo. É que se o PSD e o PL se unirem, a eleiçao por aqui estaria definida um ano antes. Mas, pelo visto, ainda tem muita água pra passar debaixo dessa ponte.
É aquele velho ditado: em Criciúma, de tédio, ninguém morre mesmo.

A partir de segunda-feira (2), a articulação política do governo do Estado na Alesc ficará a cargo do deputado estadual Ivan Naatz (PL). Ivan substituirá o atual líder de governo, deputado Edilson Massoco (PL) que vai se licenciar por 30 dias da função. O período coincide com a viagem internacional do governador e da vice, Jorginho e Marilisa, quando quem deve assumir o governo do Estado será o Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, João Henrique Blasi.
O ex-governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos), vai pra urna em 2024. A decisão de concorrer a prefeito de Tubarão nas próximas eleições não foi tomada de uma hora para a outra. Moisés vinha se movimentando nos bastidores há alguns meses tratando da viabilidade de sua candidatura.
Em agosto deste ano, a informação de que ele seria candidato ganhou força. No mesmo mês, ele foi nosso entrevistado no programa semanal Parlatório, na rádio Som Maior e foi questionado sobre o assunto. À época, não confirmou a informação. Mas também não negou.
Nesta sexta-feira, o jornalista Nilton Veronesi, de Tubarão, trouxe a informação de que a chapa de Moisés já estaria definida, tendo o progressista e ex-secretário de Assistência Social, Deka May, como candidato a vice-prefeito e que uma reunião entre eles havia definido pela futura candidatura.
Conversei com o ex-governador sobre o assunto. Além de confirmar que a reunião de fato aconteceu, Moisés disse:
“Deka May é um homem decente, uma pessoa muito carismática e um amigo que ganhei ao longo da jornada. Será uma honra tê-lo ao meu lado nessa caminhada para a nossa amada Cidade Azul ainda melhor”.
Moisés tem rodado o estado para fortalecer seu partido para as eleições municipais do ano que vem e nunca escondeu que gostou da experiência na vida política. No primeiro turno da última eleição, quando foi candidato à reeleição, Moisés fez 46% dos votos válidos em Tubarão, contra 28% de Jorginho Mello.