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Primeira jornada médica em Criciúma

Por Henrique Packter 06/05/2024 - 09:42 Atualizado em 06/05/2024 - 09:42

Quem ainda  lembra dos acontecimentos mais importantes de 1968? Se você nasceu naquele ano, hoje tem 56 anos de idade, justo quando eu já exercia a especialidade médica de oftalmologia em Criciúma fazia quase uma década. Foi o ano em que o governo militar, que detinha as rédeas do poder no país, decretou o AI-5, o presidente governando por decreto. Nesse ano começaram as cassações políticas no Brasil. Também passava a ser permitido que o presidente interviesse nos Estados e municípios, demitindo ou nomeando servidor público para cargo que bem entendesse. Como se recorda, logo após assinar o AI-5, o general-presidente Artur da Costa e Silva sofreu um AVC. No terreno político ficava suspenso o direito de habeas-corpus para acusados de crimes políticos. O JORNAL DA MANHÃ do dia 14.12.1968 trazia a seguinte previsão meteorológica: “Tempo negro. Temperatura sufocante em Brasília. O país está sendo varrido por fortes ventos”.

5ª JORNADA da ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE MEDICINA e 1ª DA ZONA CARBONÍFERA OCORRIDA EM 1968 NA CIDADE DE CRICIÚMA

De 27 a 30.11.1968, Criciúma organizou e sediou essas Jornadas por indicação da ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE MEDICINA.

Na ocasião eu era presidente da Regional Médica da Zona Carbonífera da Associação Catarinense de Medicina e presidi as Jornadas Médicas. Por um período relativamente curto, havíamos alugado apartamento no Edifício Zappelini, Praça Nereu Ramos, 1º andar. O programa da Jornada advertia que era ali que as inscrições deveriam ser feitas.

A 03.10.1968 foi morto o estudante secundarista José Guimarães de 20 anos de idade, em SP. Os confrontos verificados, represália ao assassinato, culminaram com o incêndio do prédio da Faculdade de Filosofia da USP. Foram 2 dias de grandes distúrbios nas ruas de SP entre estudantes de esquerda da Filosofia e alunos anticomunistas da Universidade Mackenzie, da Rua Maria Antonieta, centro de SP.

Vivemos uma dieta de democracia, dizia o jornalista e ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda, vulgo, Corvo.

A PRIMAVERA DE PRAGA

A 20.08.1968 tanques e tropas da URSS, Polonia, Hungria, Bulgária, e Alemanha Oriental invadiram Praga. A Romenia recusou-se a participar. Centenas de blindados do Pacto de Varsóvia, comandados pelo gal. Ivan Pavlovski, invadiram Praga cuja população enfrentou as forças estrangeiras com o que tinha às mãos: pedras, paus, restos de construções civis, acessórios automobilísticos e outros.

A PROGRAMAÇÃO DA 1ª JORNADA MÉDICA DA ZONA CARBONÍFERA  

Livreto com a programação das JORNADAS MÉDICAS em Criciúma de 1968 e distribuído para os jornadeiros, tinha página com mensagem da Comissão Central: “Ao esforço que você despendeu para nos dar a satisfação de tê-lo conosco, tentamos corresponder com o que de melhor possuímos para que sua participação nas jornadas transcorresse feliz. Esperamos que compreenda a natureza de nossas limitações e receba as manifestações de nossa integral simpatia”).

Foi Patrono da Jornada Médica o governador IVO SILVEIRA e homenageados de honra RUY HÜLSE (prefeito de Criciúma), ANTÔNIO  MUNIZ ARAGÃO (Secretário da Saúde e Assistência Social) e LUIZ CARLOS GAYOTTO (presidente da Associação Catarinense de Medicina).

A Jornada prestou homenagens póstumas a JOSÉ TARQUÍNIO BALSINI (“o primeiro pelo caminho”), JOSÉ DE PATTA e JOÃO BATISTA VERAS (“colegas que já estiveram ao nosso lado”). A Comissão Central estava assim constituída:

Henrique Packter (presidente)

Valdir de Luca  (vice-presidente)

David Luiz Boianovski  (Secretário)

Luiz Fernando da Fonseca Gyrão   (Depto. Científico)

Raimundo Jorge Perez  (Finanças)

Thomaz Reis Mello e Luiz Eduardo dos Santos  (Recepção e Hospedagem)

Oscar de Aragão Paz  (segmento social das Jornadas).

Em 1º de maio de 2024 sou sobrevivente único desta Comissão Central.

Dia 27 de novembro de 1968, quarta-feira, às 20 horas, no Ginásio Madre Teresa Michel foi instalada Mesa Diretora pelo presidente das Jornadas, Dr. Henrique Packter. Coube ao Dr. David Luiz Boianovski saudar, a seguir, os jornadeiros. O Dr. IVO SILVEIRA, governador do Estado e o prefeito de Criciúma fizeram uso da palavra. Discursou, também, o Dr. Luiz Carlos C. Gayotto, presidente da ACM, às 21 horas sobre “A ACM e os problemas Médico-Assistenciais do Estado”. A sessão foi encerrada pelo presidente das Jornadas sendo oferecido um coquetel, na sequência, pelo prefeito de Criciúma aos presentes. 

 

Na quinta-feira, 28.11, às 8,30 horas começa efetivamente a Jornada com ATUALIZAÇÃO: CONVULSÕES.

Mas, a grande estrela da Jornada foi SILVANO RAIA (Silvano Mário Atíllio Raia, SP), médico-cirurgião brasileiro, membro da Academia Nacional de Medicina (ANM), doutor pela Universidade de Londres e professor da Faculdade de Medicina da USP, instituição da qual foi diretor de 1982 a 1986. Também foi Secretário da Saúde da Prefeitura de SP entre 1993 e 1995.

Foi o primeiro cirurgião na América Latina a realizar transplante de fígado (1985, Hospital das Clínicas de SP) e foi, também, primeiro no mundo a realizar o mesmo transplante intervivos, em 1988. Sua metodologia contribuiu para a ampliação de transplantes de fígado para crianças.

Trabalhou com a Prof. Mayana Zatz, coordenadora de projeto de xenotransplante suíno de rim no Brasil. Ela objetivava criar suínos geneticamente modificados para que seus órgãos pudessem ser transplantados para seres humanos sem rejeição. Visava diminuir as listas de espera de transplantes de órgãos em humanos.

COMEÇA EFETIVAMENTE A PARTE MÉDICA DAS JORNADAS

5ª feira, 8,30 horas, sobre CONVULSÕES atuaram Paulo Sá (de Florianópolis, falando sobre Aspectos Gerais, Álvaro José Oliveira (também de Florianópolis) sobre Convulsões na Infância e Nelson Venturela Aspesi discorrendo sobre Terapêutica dos Estados Convulsivos (POA – URGS). No Simpósio sobre antibióticos, às 10 horas, atuaram Portiuncola Caesar Augustus Gorini (Criciúma), Newton Neves da Silva (URGS,.POA, Laboratório e Antibióticos), Carlos Grossman (Indicação e Emprego de Antibióticos – URGS, POA) e Waldomiro Dantas (Iatrogênese e Antibióticos (Florianópolis).

5ª feira à tarde, simposiarca Nilton Marques da Silva (São Francisco do Sul/SC), J.R.P. Castro (Criciúma) falou sobre Fisiopatologia do choque, João Alceu Titton (Curitiba) sobre choque endotóxico, Roberto Buechele (Blumenau/SC) sobre choque central e João Augusto Saraiva (Florianópolis) sobre choque hipovolêmico.

Às 16 horas no Simpósio sobre abdome agudo atuaram Roldão Consoni (simposiarca, Florianópolis), Valdir de Luca (Criciúma), Radiologia no Abdome Agudo, Murilo Capella (Florianópolis), Abdome Agudo na infância e Luiz Fernando da Fonseca Gyrão (Criciúma, Abdome Agudo no adulto).

Às 17 horas eram os Temas Livres.

Na parte social, 5ª feira, às 16 horas no clube Mampituba da Pça. Nereu Ramos houve chá com desfile de modas e às 19 horas exposição do pintor Willy Zumblick no Salão Gaidzinski da Loja Chevrolet. Às 19 horas o Jornalista gaúcho Sérgio Jockyman e equipe apresentaram A Malcriação do Mundo no Cine Ópera.

 

QUEM FOI SÉRGIO JOCKYMAN

“Te deseo primero que ames y que amando También seas amado. Y que, de ser así, seas breve en olvidar y que Después de olvidar, no guardes rencores. Deseo, pues, que no sea así, pero que si es, sepas ser sin desesperar”.

Na peça de teatro A MALCRIAÇÃO DO MUNDO, apresentada no Cine Ópera, entre outros assuntos, Jockyman falava sobre Superstição e Futebol. Tratava de jovem advogado vivendo em POA desde antes da Copa do Mundo de Futebol de 1958, quando a seleção brasileira com Pelé foi campeã do mundo pela vez primeira.

Muito nervoso, com a lembrança de nossas derrotas em copas anteriores, prepara-se para ouvir, no radinho de pilha (TV ainda não transmitia ao vivo tais espetáculos), a estreia da seleção canarinho na Suécia. Foi ao banheiro e resolve tomar banho de banheira com água aquecida. Adormece e quando acorda fica sabendo que o Brasil ganhara da Áustria.  Em 11 de junho nosso herói prepara-se para ouvir a batalha contra a Inglaterra, solidamente instalado em seu escritório, bebericando cafezinhos. A partida termina em 0x0!

O que é que faltou, perguntava-se. Decide que tinha sido o banho de banheira. Já em 15 de junho contra a URSS está na sua banheira com bandeirinhas, radinho, acepipes, jornais e tudo o mais que fazem o conforto de um apaixonado pelo futebol. Foi um passeio só até a grandiosa final em 29 de junho contra a Suécia.

Em 1962 prepara seu banheiro para ouvir no radinho de pilha a Copa do Mundo no Chile. O banheiro, diga-se de passagem, era um luxo. Tinha geladeira e cervejas, copos gelados, tira-gostos mis, ar-condicionado, jornais e revistas, saídas de banho, rojões e isqueiros na janelinha, chinelas, aromatizadores, livros com palavras cruzadas, toalhas bem felpudas...

A copa começa para o Brasil em 30 de maio com nossa vitória por 2x0 contra o México com a água da banheira pouco menos que morna. No dia 2 de junho era a partida contra os tchecos. Neste dia, um imprevisto no escritório prendeu-o até tarde. Resultado: empate! Já no jogo seguinte, 2x1 contra a Espanha se não é o gênio de Garrincha (Pelé contundido foi substituído por Amarildo, o possesso), teríamos perdido a Copa. A falta de um bloco de anotações e de telefone colocado fora do alcance do torcedor-banhista, quase entornam nosso caldo naquele penalty de Nilton Santos, felizmente não marcado, quando nosso supersticioso personagem teve de abandonar a banheira, momentaneamente.

Lembrou mentalmente de corrigir aquelas lacunas para a copa de 1966 na Inglaterra que, em 10 de junho de 1962, perdeu para nós por 3x1 com sensacional banho de banheira de espuma e tudo mais.

E em 1966? Alguns falsos amigos conseguem convencê-lo a deixar tolas superstições toldarem seu espírito de grande jurista, de homem culto e inteligência superior. Deixou-se levar por estas críticas e loas, e deu no que deu. Nossa seleção, sem Pelé, contundido por diabólica e desleal marcação lusitana comandada por técnico brasileiro, cujo nome me recuso a proferir, viu Pelé ser carregado para fora de campo. Na época era proibida a substituição de jogadores.

Mas, a Copa do Mundo de 70 estava vindo e nosso incansável torcedor já prepara a melhor bandeira jamais produzida no mundo!

SÉRGIO JOCKYMAN   

Foi figura muito popular pelo seu trabalho na televisão como noticiarista e político. Nasceu em  Palmeira das Missões  e faleceu em  Campinas, SP. Foi jornalistaromancistapoeta e dramaturgo,  conhecido por seu trabalho na comunicação e no RS e pelos trabalhos no teatro e televisão.

Deputado estadual do RS (1991 -1995), ainda criança vai morar em Cruz Alta. Seu pai, Jorge, era engenheiro agrônomo e farmacêutico, e a mãe, professora primária. Quando criança, teve o gosto pela literatura despertado ao frequentar a biblioteca pública de Cruz Alta, mas era reprimido pelo pai, que o punia por ler livros considerados pornográficos. Na adolescência, vem morar em POA, onde estuda no Colégio Estadual Júlio de Castilhos. Não chegou a completar o ensino médio.

Foi casado com Iarema Coelho e, mais tarde, com Simone Jockymann. Teve seis filhos.

Jornalista desde os 19 anos, iniciou carreira na Rádio Difusora de POA como locutor e redator em 1949, passando a trabalhar na Rádio Farroupilha. Também trabalhou no Diário de Notícias e no semanário Hoje. Por ocasião da morte do então presidente Getúlio Vargas, publicou o artigo "Há um homem pelas ruas". Em 1955 encenou sua primeira peça: Caim. Também em 1955, concorre a vereador de POA pelo PSB e perde, obtendo apenas 99 votos.

Em 1957, então redator e produtor da Rádio Guaíba, chegou a produzir cinco programas ao mesmo tempo. Reproduziu a experiência de Orson Welles (1938)), que recriou a situação de "A Guerra dos Mundos". Publica seu primeiro livro em 1958Poemas em negro, editado pelo Instituto Estadual do Livro.

Sua peça de maior sucesso foi encenada em 1961Boa tarde, excelência. Voltou a trabalhar na Rádio Farroupilha em 1963, assumindo como diretor artístico da emissora. Também trabalhou na Rádio Gaúcha. Nos anos 1960, assinou colunas nos jornais Zero Hora e Diário de Notícias.

A partir de 1969, começou a trabalhar na Companhia Jornalística Caldas Júnior, escrevendo colunas para a Folha da Manhã e Folha da Tarde. Também passou a apresentar comentário diário na Rádio Guaíba com trilha característica: "Rossana", do filme Os sete homens de ouro. É de 1969 sua primeira novela para a TV, Nenhum Homem é Deus.

Em 1972, ajudou a criar o Jornal do Almoço da RBS TV, do qual também participou. Em 1975, foi um dos criadores do Portovisão, do qual seria um dos primeiros apresentadores ao lado de Tânia Carvalho e José Fogaça. Também em 1975, escreveu seu maior sucesso para a TV, O Machão, novela exibida pela Rede Tupi. Em 1978, transferiu-se para a TV Piratini, apresentando o programa Meio-Dia com participação de Luis Fernando VerissimoJosué Guimarães e Simone Jockymann.

Em dezembro de 1979, passou a trabalhar na TV Guaíba, fazendo o comentário final do programa Guaíba ao Vivo. Em 1980, sua peça teatral Spiros Stragos, escrita em 1977, foi publicada pelo Serviço Nacional de Teatro, ligado ao Ministério da Educação e Cultura, e obteve o 2º lugar no IX Congresso Nacional de Dramaturgia.

Em 1981 passa a publicar o folhetim Clô Dias e Noites, na Folha da Tarde, com sucesso. No ano seguinte, o folhetim foi editado em livro pela L&PM Editores. Em 1984, foi ao ar seu último trabalho na TV, o seriado Casal 80. Também em 1984, deixa de publicar crônicas na Folha da Tarde com o encerramento da publicação. Em 1985 assume a direção geral da TV Guaíba. Nos meses em que Jockymann dirigiu a emissora, escreveu os programas Aqui e Agora e A Hora e A Vez do Rio Grande.

Em 1986, deixou a TV Guaíba e a Companhia Jornalística Caldas Júnior e criou seu próprio jornal, o semanário RS - O Jornal da Semana, que mais tarde seria conhecido como RS - O Jornal do Jockymann. No veículo, o destaque foi a cobertura do assassinato do jornalista e deputado estadual gaúcho José Antônio Daudt. Em geral, as matérias apresentavam hipóteses diferentes das aceitas pela Polícia Civil e Ministério Público para o caso. O trabalho rendeu-lhe cartas ameaçadoras. Algumas delas, Jockymann chegou a publicar no próprio jornal. O RS seria editado até 1993.

Entre o fim dos anos 1980 e o começo dos anos 1990, Jockymann trabalhou nas Rádio Pampa e Bandeirantes.

Nas eleições de 1988, foi candidato derrotado à prefeitura de POA pelo Partido Liberal, terminando a disputa em sétimo lugar, com 48 627 votos. Em 1990, concorreu a deputado estadual pelo PDT e venceu, com 14 575 votos. Em 1994, disputou a reeleição, pelo PMDB, obtendo 5 028 votos. Não se reelege.

Entre 1996 e 2006, publicou colunas diárias nos jornais do Grupo Editorial Sinos.

"Os Votos", publicada na Folha da Tarde (1978), ganhou grande repercussão com o advento da internet e das redes sociais. Foi erroneamente atribuída ao escritor francês Victor Hugo, às vezes com o título Desejos.

Faleceu aos 80 anos de idade, no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, onde estava internado para tratar uma insuficiência renal crônica, diagnosticada em 1999. Foi cremado na cidade de SP.

 

TRABALHOS

Livros, 5 em 42 anos:

·        Poemas em Negro. POA, Instituto Estadual do Livro, 1958

·        Vila Velha 1. POA, Garatuja, 1975

·        Vila Velha 1. POA, Garatuja, 1976

·        Clô Dias & Noites. POA, L&PM Editores, 1982

·        Sortilégio. POA, L&PM Editores, 2000

Televisão,  11 trabalhos em 15 anos

·        1969 - Confissões de Penélope

·        1969 - Nenhum Homem é Deus

·        1970 - A Gordinha

·        1972 - Na Idade do Lobo

·        1973 - O Conde Zebra

·        1974 - O Machão

·        1975 - O Sheik de Ipanema

·        1975 - Vila do Arco

·        1978 - Roda de Fogo

·        1980 - Dulcinéa vai à guerra

·        1984 - Casal 80

Teatro, 9 peças em 24 anos

·        1955 - Caim

·        1957 - Tutu marambá

·        1961 - Boa tarde, excelência

·        1966 - Marido, matriz e filia'

·        1968 - 

·        1968 - A malcriação do mundo

·        1977 - Spiros Stragos

·        1978 - Se

·        1979 - Treze

 

AINDA AS JORNADAS MÉDICAS

Dia 29 .11.1968, sexta-feira, 8,30 horas da manhã. Simpósio sobre VASCULOPATIAS. Simposiarca Dr. Francisco Ernesto Damerau (Florianópolis). Foram conferencistas Geraldo Nicodemo Vieira (Florianópolis), sobre Terapêutica das Vasculopatias Periféricas, Valmor Winner Belz (Blumenau) sobre Diagnóstico das Vasculopatias Periféricas, Pedro Luiz Oliveira (Tubarão/SC) sobre Varizes dos Membros Inferiores.

Às 10 horas MESA REDONDA: INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA. MODERADOR: Dr. Danilo Freire Duarte (Florianópolis). Foram palestrantes: José Warmuth Teixeira (Tubarão), Alfredo Daura Jorge (Florianópolis), Ayrton Oliveira (Florianópolis), Sérgio Bortoluzzi (Criciúma).

Às 14 horas: MESA REDONDA – SOFRIMENTO FETAL. MODERADOR: DAVID LUIZ BOIANOVSKI (Criciúma). Participantes: Luiz Eduardo dos Santos (Criciúma), Nilo Pereira Luz (POA), Zulmar Lins Neves (Florianópolis) e Mário Nascimento (Joinville/SC),

Às 16 horas: Conferência: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ICTERÍCIAS – SILVANO RAIA (SP).

Às 17 horas: TEMAS LIVRES.

PARTE SOCIAL DIA 29, SEXTA-FEIRA

10 horas: Passeio ao Balneário Morro dos Conventos – Patrocínio do Hotel Balneário Morro dos Conventos.

12 horas: Almoço na Churrascaria Castelinho para os jornadeiros. Patrocínio da Volkswagen de Criciúma e Ouro Preto Hotel.

21 horas: Show Cinquentenário do Samba. Local: Ala de Verão do Criciúma Clube. Patrocínio de Indústria de Azulejos ELIANE.

DIA 30.10.1968, SÁBADO

8,30 HORAS CONDUTAS CIRÚRGICAS NA HIPERTENSÃO PORTAL – SILVANO RAIA (SP)

10 HORAS: TEMAS LIVRES

PARTE SOCIAL

13 horas Churrasco oferecido pela Prefeitura de Urussanga (prefeito Rony Zaniboni)

16 horas: visita às cantinas

21 horas: jantar dançante. Local: salão de festas do Criciúma Clube.

CONCLUSÃO

A 5ª JORNADA DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE SC e 1ª da REGIONAL DA ZONA CARBONÍFERA foi resultado de um trabalho de equipe admirável. Médicos, políticos, empresários, daqui e de outras localidades, fizeram Criciúma ser lembrada pelos médicos de SC como cidade capaz de suprir suas naturais deficiências produzindo, na verdade, um GRANDE CONGRESSO. Ressaltando nossos valores e nossas conquistas, médicas ou não, mostramos dedicação e vontade de progredir de maneira exemplar neste encontro de profissionais da área médica.

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