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O que é o Coronavírus?

Por Henrique Packter 26/03/2020 - 19:43 Atualizado em 26/03/2020 - 19:45

É família de vírus e provoca a doença CORONAVÍRUS (COVID-19). Causa infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31.12.19, há apenas dois meses e meio,  após registro de casos na China.

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pioneiramente em 1937. Mas, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, pelo perfil na microscopia, semelhante a uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectar com o tipo mais comum do vírus.

O CORONAVÍRUS

O coronavírus é um velho conhecido, responsável por 5% a 10% das infecções pulmonares no Brasil. Mas os microorganismos são espertos. Criam mutações e pegam as pessoas de surpresa, como agora. O Brasil, afirmou Uip, já enfrentou epidemias mais letais do que a covid-19, como H1N1, dengue e sarampo.

O infectologista David Uip, Coordenador do Centro de Contingência do CORONAVÍRUS em SP,  declarou que ele  e equipe almejam baixar o pico de pacientes e diminuir o número de infectados.

Uip falou sobre o assunto durante entrevista para a Globonews, ao saber da morte de um paciente de 70 anos, internado no Hospital SC. A instituição divulgou nota sobre o óbito, informando que o resultado do exame deu positivo para a COVID-19.

O COMEÇO

No início de janeiro de 2020, autoridades da cidade chinesa de Wuhan tentavam manter sob controle informações sobre o avanço do novo coronavírus. Quando o oftalmologista LI WENLIANG tentou alertar seus colegas sobre o surto, a polícia foi até sua casa e ordenou que se calasse. Um mês depois, ele estava contaminado e moribundo numa cama do hospital.

LI WENLIANG era  oftalmologista do Hospital Central de Wuhan, e é hoje vítima e mártir da resposta falha das autoridades da cidade durante as primeiras semanas do surto. Quase no mundo todo o comportamento inicial das autoridades não tem sido muito diferente face a mazelas e epidemias.

LI WENLIANG trabalhava no centro do surto de dezembro quando soube de sete casos de infecção por um vírus com sintomas semelhantes à Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que matou mais de 700 pessoas no início dos anos 2000. Os sete pacientes estavam ligados de alguma forma ao mercado de Huanan, em Wuhan, que comercializa animais vivos. Os doentes estavam em quarentena no hospital.

Em 30 de dezembro, LI WENLIANG enviou mensagem para colegas médicos. Tratava-se de conversa em grupo privado, alertando sobre o surto e recomendando que eles usassem equipamentos de segurança para evitar a infecção.

Autoridades houveram por bem cancelar aulas, cultos e missas, campeonatos de esportes coletivos ou não coletivos, espetáculos musicais, festas, bailes populares -, além de outras atividades.

Ocorreu uma onda nas redes sociais de que a CLOROQUINA, medicamento usado para tratar reumatismo, foi declarada como eficiente no tratamento do vírus, pelo infectologista honorário Donald Trump, especialista em pestilências. Pronto! Esvaziaram-se as prateleiras das farmácias e pacientes que necessitavam do produto ficaram a ver navios. O Dr. David Uip comunicou que a associação do antibiótico AZITROMICINA com CLOROQUINA, já está sendo testada para tratamento da infecção respiratória pelo Coronavírus.

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