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Pedro Milanez

Ele foi o empresário que mais viajou pelo mundo entre todos que conhecemos
Por Henrique Packter 05/02/2024 - 10:45 Atualizado em 05/02/2024 - 10:47

Pedro Milanez nasceu em Criciúma a 24.07.1909 e foi casado com Virgínia Furghesti Milanez. Ela era neta por parte de pai de um dos fundadores de Criciúma, Giovanni Milanese. Pedro foi guarda-livros no RJ em 07.01.1932 e sócio cotista da Cooperativa Victória Ltda. Minerador do ramo de carvão mineral entre elas A Carbonífera Brasil Ltda., e a Companhia Brasileira de Indústria S.A., em 1932 instalou a primeira tipografia criciumense vendida depois a César Lodetti.

Foi dono da Casa Moto Parque estabelecimento situado na Pça. Nereu Ramos especializado em motores e fornecedor de equipamento de mineração.  Foi sócio de mina e da Força e Luz. Construiu e foi de sua exclusiva propriedade o Cine-Teatro Milanez na Rua 6 de Janeiro. Como sócio da Empresa Cinematográfica Sul-Catarinense, construiu o Cine Ópera na Rua Cel. Pedro Benedet. Desde 06.11.1972 correspondente do Consulado Geral da Itália passou, mais tarde, à categoria de agente consular, função em que se manteve até a morte.

Pertenceu ao grupo de fundadores do Bairro da Juventude e foi eleito presidente da LARM (Liga Atlética da Região Mineira) em 25.05.1948.

Sócio fundador e dirigente do Rotary Clube de Criciúma criado em 18.04.1948, foi seu primeiro governador indicado do Distrito 465, no ano rotário de 1958-1959.

Participou em 21.11.1942 da criação da Banda Musical Cruzeiro do Sul.  Conhecedor profundo da história de nossa comunidade lançou em 1991, Fundamentos Históricos de Criciúma. Possuía como relíquia a escrivaninha que pertencera ao primeiro prefeito de Criciúma, o velho Marcos (Marcos Rovaris), como dizia. Seus belos móveis da sala de jantar haviam pertencido ao engenheiro Paulo Marcus.

Foi o empresário que mais viajou pelo mundo entre todos quantos empresários conhecemos. Dominava o inglês e o italiano idiomas nos quais era excelente articulador.

Faleceu em Criciúma a 1º.08.1992.

MINHA PRIMEIRA VIAGEM A CONGRESSO NO EXTERIOR

Eu e Frida nos preparávamos. Eu já anunciara na Rádio Eldorado, então única na cidade e no semanário Tribuna Criciumense que estaria ausente da cidade em final de 1965, de tanto a tanto. Iria substituir-me meu irmão, sextoanista de Medicina em Santa Maria, RS.

Dona Virgínia bate à nossa porta, inesperadamente. Vestida com extrema singeleza, como era seu hábito. A única joia que sempre portava, grande aliança de ouro, reluzia no anular da mão esquerda. No mais, eram sapatos de salto baixo, bolsa de cor indefinida pelos anos de uso, tailleur cinza, cabelos curtos, limpos e sem penduricalhos.

- Dona Frida, falou, soube que vocês vão viajar para o exterior. Como tenho muita experiência em vagens ao exterior e como a considero como amiga muito querida, tomei a liberdade de vir visitá-la e contar algo do que já vivi, do que já vi em minhas viagens. Eu me visto como a senhora está vendo: com grande simplicidade. Nada ostento. Minhas amigas já foram quase todas assaltadas lá fora. Eu, até esmola já recebi.

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