Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito

Os cartuchos de Doreto ou cachorro de muito dono passa fome

Por Henrique Packter 05/09/2022 - 09:01 Atualizado em 05/09/2022 - 10:26

OSWALDO DORETO CAMPANARI (7.01.1930/27.07.2021), natural e residente em Marília, SP, faleceu aos 91 anos de idade. Era médico oftalmologista, formado em dezembro de 1959 pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná. Fomos colegas, amigos e parceiros quase de primeira hora. Doreto foi presidente da União Paranaense dos Estudantes Universitários.

Sua vida poderia ser subdividida em três terços, cada um de 30 anos. Os trinta primeiros anos de vida foram dedicados à sua formação médica. Doreto graduou-se aos 30 anos. Os seguintes trinta anos são de intensa atividade política e os trinta anos finais mostram declínio das atividades políticas, exercício da atividade médica oftalmológica, sua doença e morte aos 91 anos de idade. 

Em 1962 passou a clinicar em Marília e seis anos depois elegeu-se vereador pelo partido MDB (1969 a 1973); ele se opunha ao regime militar vigente no país naqueles anos. Foi deputado estadual de 1975 a 1979 e de 1979 a 1983, sempre pelo MDB de Marília, SP.

Eleito deputado federal, teve mandato de 1983-1987, SP, PMDB, empossado em 17.03.1983, novamente deputado federal - (Constituinte), exerceu mandato de 1987 a 1991, SP, PMDB, empossado que foi em 01.02.1987.

Doreto costumava dizer que nem a juventude sabe o que pode, nem a velhice pode o que sabe. Sobre suas notas nas matérias da Faculdade de Medicina dizia que elas não avaliavam a inteligência do aluno, apenas sua adaptação a um sistema.

Vereança em família

Vereador em 1969 pela Câmara Municipal de Marília, Doreto Campanari inicia trajetória na vida pública marcada pela dedicação ao próximo e pelo culto à democracia. Eleito pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), permaneceu na edilidade até 1973.

Assembleia Legislativa e deputação federal

No período de 1975 a 1982 exerceu mandatos na Assembleia Legislativa do Estado de SP. Em 1979, com a reorganização partidária, resultada do fim do bipartidarismo, ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), partido criado na esteira da extinção do MDB. Em novembro de 1982 concorreu a deputado federal, ficando na suplência. Foi alçado para o mandato na Câmara dos Deputados porque o deputado federal Mário Covas (depois governador de SP), foi nomeado para o cargo de secretário estadual dos Transportes do governo de Franco Montoro. Assumiu, então, o mandato do deputado Mário Covas (1983-1987). Campanari permanece ainda no Legislativo por mais tempo em decorrência da indicação de Covas para assumir a prefeitura da cidade de SP. Em 25.4.1984 vota a favor da emenda Dante de Oliveira e, mais tarde, no candidato à presidência vitorioso, Tancredo Neves, após a emenda não ter sido aprovada.

Em 1986, Doreto elege-se deputado federal pelo PMDB e participa da Assembleia Nacional Constituinte, sendo primeiro vice-presidente da Subcomissão dos Negros, Populações Indígenas, Pessoas Deficientes e Minorias. Também cooperou na Comissão da Ordem Social, Comissão da Ordem Econômica e na Subcomissão da Questão Urbana e Transporte.

Doreto Campanari, um dos 512 deputados federais brasileiros, em 1988, sob o comando do então presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães (PMDB), coescreveu a Constituição Federal, conhecida como Constituição Cidadã.

Responsável por 102 projetos de lei, entre eles o que reduziu o tempo de serviço no emprego dos trabalhadores para obter estabilidade e o que instituiu jornada máxima de trabalho de 40 horas semanais e proibiu horas extras. Voltando Covas, após o fim de sua gestão na prefeitura de SP (1985), deixa a Câmara. Promulgada nova Constituição (5.10.1988), passa a exercer apenas o mandato ordinário na Câmara.

Medalhado

Entre outras homenagens, Doreto Campanari recebeu a medalha de mérito cívico Marília de Dirceu, em 29.3.2019, na Câmara Municipal de Marília, SP. Na ocasião declarou:

“É muito gratificante. Tenho amor e respeito por esta Casa de Leis. Fui vereador por 8 anos e aprendi muito aqui. Depois me elegi deputado estadual por duas vezes e também considero uma escola muito boa. (...) estive em Brasília como deputado federal. Fiz muitos amigos, entre eles André Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso. Sempre defendi política de princípio e moral”.

A morte

Doreto Campanari estava acamado fazia 2 anos, por ter sofrido AVC (Acidente Vascular Cerebral). Deixou 5 filhos e 11 netos, e a esposa Ester Pierini Doreto Campanari.

DORETO E FRANCISCO DE PAULA SOARES Fº INICIAM EM 1958 A ERA DOS TRANSPLANTES DE CÓRNEA EM CURITIBA, NA SANTA CASA.

O armamento com que o Exército Brasileiro contava em seu inventário passou, em consequência da Segunda Guerra, por notável salto tecnológico. Em termos de armamento individual o principal item do exército em 1945 era o Fuzil Ordinário 08 (F.O-08), o Mauser 1908, fabricado pela DWM Waffenfabrik para o Exército Brasileiro. Esta arma utilizava o calibre 7x57mm Mauser. Ainda havia outras armas, como a vz.24, a carabina FN-Mauser M1922, a Mauser Mod.1935, a carabina Itajubá M1908/34, entre outros. Todos estes fuzis eram em calibre obsoleto: 7x57mm Mauser.

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito