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Anoar Zacharias

Por Henrique Packter 14/11/2022 - 09:20 Atualizado em 14/11/2022 - 09:21

O acaso fez com que ANOAR, desconhecido médico de então pequena cidade do sul-catarinense e Walter Moreira Salles, viessem a encontrar-se nos EUA e tornar-se amigos. Walter era banqueiro no Brasil, político, e filantropo, diplomata, considerado um dos fundadores da moderna indústria bancária, eleito presidente da União de Bancos Brasileiros e do Museu de Arte Moderna do RJ (MAM-Rio), reeleito em 1971.

Estava sendo aplanado o caminho que levaria o jovem cirurgião-geral brasileiro a instalar-se nos EUA.

Na ocasião, Walter e João Moreira Salles deixavam de ser acionistas do Itaú. O próprio Itaú-Unibanco informou que recebera comunicado da Companhia E. Johnston de Participações (EJ), a respeito.

Como diplomata, Walther Moreira Salles foi figura central em renegociações da dívida externa que viabilizaram o segundo governo de Getúlio Vargas, os governos de JK e o de João Goulart.

Era Membro do Conselho Internacional e do Conselho de Notáveis do Museum of Modern Arts of New York, e financiador do Museu de Arte de SP.

Dr. ANOAR ZACHARIAS

Nascido em Curitiba em 1º.12.1937 e lá graduado em Medicina na FMUFPR em 1961, vem em 1962 a Criciúma para exercer as especialidades de clínica e cirurgia. Sobrinho de Manif Zacharias (clínico geral, formado em 1940, instala-se em Criciúma em 1945) e Naby Zacharias (cardiologista, de 1959 a 1963 em Criciúma).

Anoar assume a direção do HSC para deixar Criciúma em 1966. Em 1965 vai aos EUA, estagia em hospitais de Nova York e Cleveland, especializando-se em cirurgia cardiovascular.

Três anos depois está emToledo, Ohio. No Saint Vincent Hospital assume chefia da equipe de sua especialidade. Casado com Kathlen Mc Carthy Zacharias, cidadã norteamericana, foram pais de 4 filhos: Daniel, Eduard, Claudia, e Andrea.

Anoar tem endereços pelos quais pode ser acessado: www.drzacharias.yourmd.com;

2213 Cherry St, Toledo, OH 43608    +1 419-251-4364

2213 Cherry St, Toledo, OH 43608

Hoje, reside e trabalha em SEATTLE, WA

HISTÓRIA DE ANOAR E DAS PALOMETAS EM ROSÁRIO, RS

Existe uma superpiranha do rio Uruguai com peso e medidas dobradas em relação às outras piranhas. Era 2,1 quilos e 40cm contra 1,3 quilos e 28 cm da piranha comum.

Piranhas só trabalham em grupo. Um cardume desses vorazes e mortíferos peixes, devora um boi em menos de 5 minutos! Piranhas comem de tudo. Nos estômagos de piranhas já foram encontrados pregos enferrujados, pedaços de variados outros peixes, fragmentos de cascos de tartaruga, ossos humanos, anzóis e até discos antigos daqueles de 78 rotações. Anoar contou-me que viu abrir algumas palometas, as tais superpiranhas e, de dentro delas foram encontradas lascas de metal prateado, depois identificadas como discos de Ó Crides de Ronaldo Golias, Banho de Lua de Celly Campelo, Se acaso você chegasse, Me dá um dinheiro aí de Moacyr Franco, Pillow talk de Doris Day, A noite de meu bem, Presidente bossa nova, It’s now or never de Elvis Presley. Como se vê, as palometas tem gosto bastante eclético e estômago de causar inveja.

Qual a razão de tanta ferocidade das palometas? Parece que se trata apenas de sua natureza.  Socós pescam, sabiás cantam e piranhas atacam para devorar tudo.

Curioso é que palometas ou piranhas não se atacam ou se devoram entre si.

Nesse ponto estão atrasadas em relação à raça humana que literal ou metaforicamente vivemos nos matando uns aos outros. E nos matamos com o que estiver à mão, coisa de chocar. De chocar a quem? A uma piranha/palometa.

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