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Eduardo Moreira quer cargos de confiança à disposição assim que assumir

Por Arthur Lessa 08/01/2018 - 16:06 Atualizado em 08/01/2018 - 16:11

Eduardo Moreira vai pedir que todos os cargos de confiança do Governo sejam postos a disposição assim que assumir o comando do Estado, o que está programado para acontecer no final de fevereiro.

Ele confirmou a informação em entrevista ao jornalista Marco Aurélio Gomes, publicada nesta segunda (8) na Rede de Notícias Acaert, defendendo que “assim como o Governador vai sair mais cedo, também é justo que os secretários que vão ficar até o final do mandato possam assumir com mais tempo e menos ‘engessamento’”.

Na sequência, Moreira afirma que as vagas serão preenchidas seguindo o critério de conhecimento da área. “Provavelmente muitos serão dos quadros da própria área de atuação. São basicamente técnicos.”. Outra informação confirmada pelo vice-governador é que, por questão de economia no fechamento de contas do mandato, nem todas as lacunas serão preenchidas. “No último ano a Lei de Responsabilidade Fiscal é mais rigorosa”. 

Prioridade para a Saúde

Quando questionado sobre o que fará no curto período em que estará a frente do Governo, Moreira deu destaque à Saúde e Segurança Pública. “A dívida chega a R$ 1 bilhão, então é um setor que vai exigir esforço hercúleo no sentido de equacionar. E a questão da Segurança Pública tem que ter uma visão diferenciada e por isso eu preciso implantar em fevereiro novas ações que deem uma nova faceta à Segurança Pública”. 

Acélio na Saúde

Nome certo no Governo de Eduardo desde o fim de 2017. Acélio Casagrande não foi o único citado para assumir a Secretaria de Saúde, pasta mais delicada do Executivo. Além de Casagrande, que tem experiência como adjunto da pasta, secretário de saúde de Criciúma no mandato do próprio Moreira (1993/1996) e bom relacionamento em Brasília, onde atua como Secretário de Articulação Nacional, o futuro governador citou também o médico ortopedista Marcelo Lemos, com experiência na direção do Hospital Celso Ramos e na Superintendência de Hospitais Públicos do Estado. Quando perguntado se seria um dos dois, ele afirmou que, provavelmente, serão os dois. 

(A afirmação dá a entender que o Lemos será o Adjunto, já que Moreira confirmou Casagrande como titular da pasta na última sexta (5)no Programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior FM)

No páreo

Pensando na eleição desse ano, Moreira afirma que a política é dinâmica, seu nome segue comentado como possível candidato, mas espera trabalhar em apoio a Mauro Mariani. “O Mauro está em pré-campanha dentro do partido, ele tem méritos indiscutíveis e é hoje o nosso provável candidato. Espero que ele consolide definitivamente a candidatura que eu possa ser o seu principal cabo eleitoral”.

“O problema é no PMDB nacional”

Quando questionado sobre a principal preocupação apresentada pela militância do partido, Moreira foi taxativo ao citar a situação nacional do PMDB. “O PMDB catarinense é diferente mesmo, a nossa constituição foi diferente, tanto que nós temos o melhor desempenho do Brasil. São 16 deputados federais de Santa Catarina, sendo 5 nossos”. Segundo ele, o seu PMDB é o “do Luiz Henrique” e não “do Renan Calheiros”. “Luiz Henrique era o mentor político. Era um visionário. Ele repetia que ‘pensar grande e pensar pequeno custa o mesmo’. Ele deixa uma lacuna não preenchida”. 

Sem arrependimento

Moreira teve outras oportunidades de concorrer ao Governo do Estado e não consolidou a candidatura, mas não se arrepende dessa situação. “Em 2010 sofri um esvaziamento da minha candidatura, em parte pelo próprio PMDB. O partido estava dividido e isolado, por isso desisti e decidi ser vice de Raimundo Colombo. Não me arrependi, mas foi uma das decisões mais difíceis da minha vida”.

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