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A comunicação da sua empresa sofre da síndrome do objeto brilhante?

Se você constantemente se frustra por tentar emplacar sua estratégia de comunicação em uma nova tecnologia/rede social do momento, esse texto é para você!
Por Ale Koga 18/05/2023 - 13:16 Atualizado em 18/05/2023 - 14:46

Muito utilizada na psicologia, a "Síndrome do Objeto Brilhante" é aquela experiência que os leva de 0 a 100 em pouquíssimo tempo e afeta todas as esferas de nossa vida. Do pessoal ao profissional, pode apostar que você já foi vítima dela pelo menos uma vez.

Sabe quando uma criança se encanta com um brinquedo que pisca, toca música, rodopia e do nada, olha para o lado e se distrai, largando aquele "objeto brilhante" de lado porque encontrou algo supostamente mais interessante ainda? É sobre isso que estamos falando, mas com o olhar de adulto. Nosso pequeno universo particular está repleto de inúmeros "objetos brilhantes" (conceitos e pessoas) que nos deslumbram com sua beleza, mas, no fim das contas, se mostram completamente vazios e decepcionantes.

Mas Koga, o que isso tem a ver com a comunicação da minha empresa?

Tudo! 

Trazendo a analogia para o mundo corporativo, cada vez mais vemos gestores e comunicadores que estão sempre desesperados por sair na frente assim que uma nova tecnologia, plataforma ou termo em inglês pipoca no mercado.

Diariamente somos bombardeados por notícias sobre uma nova tecnologia, serviços e técnicas que surgem em nossas timelines. Muitas delas mostram-se de muito fácil acesso ou adesão e por isso nos atraem e  rapidamente tornam-se tópicos em discussões inflamadas dos grupos de marketing no WhatsApp e fora dele.

Metaverso, NFT, Blockchain, Inteligência Artificial, BOTs... são algumas das tecnologias que tiraram o sono ultimamente daqueles que precisam apresentar ideias e estratégias inovadoras dentro das empresas. E não precisamos ir muito longe... TikTok: ter o ou não ter, eis a questão? Seguir o hype e sair tentando aplicar a novidade no dia a dia, alterando processos sem testar é quase sempre anúncio de tragédia.

A empolgação inicial da novidade, da esperança de estar na vanguarda e ser o primeiro a fazer algo inovador gradativamente vai dando lugar à uma frustração causada pela sensação de estar andando sem sair do lugar. E pior: sem nem ter ideia do caminho que está trilhando.

Mas e aí? O que fazer então? Parar no tempo e não inovar?

Constantemente surgem oportunidades e realizar testes é essencial. O que complica é deixar a prioridade (que geralmente é o resultado) para simplesmente seguir a nova moda da vez. Não adianta querer surfar a nova onda se não aprendeu a nadar BEM. E enfatizo o BEM pois não basta só saber. É preciso saber e estar fazendo o básico muito bem feito.

Quando uma nova tendência surgir, olhe para dentro e analise racionalmente (e com base em dados) se é realmente necessário mudar a estratégia da sua empresa por conta disso. Se sim, repita o mantra: testar, analisar e escalar. Se não, foco em melhorar 1% todos os dias o que já é feito. Simples assim.

Moral da história

É inevitável não ser constantemente desviado pelo fascínio do que é empolgantemente novo e querer mudar de rumo a cada nova ideia mas é importante saber jogar o jogo e entender até onde vai a capacidade de melhorar o que já é feito e onde a o novo "objeto brilhante" poderia vir a somar na estratégia. E lembre-se: nem sempre é de primeira que se vence o jogo. Se não deu certo da primeira vez, repita o mantra, tome fôlego e corre para a próxima!

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