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Jorginho pode criar problemas com a Alesc

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta quarta-feira (7)

Por Adelor Lessa 07/12/2022 - 19:00 Atualizado em 07/12/2022 - 19:09

O governador Jorginho Mello, até este momento, tem se movimentado pouco em relação aos deputados estaduais. Ele precisa de maioria da Assembleia. A informação é que ele teria projetado 30 deputados para a sua base de apoio. 

O governador tem a maior bancada, o seu partido fez a maior bancada, mas ele não vai ficar com a bancada inteira, visto que, no primeiro ato do governador, já teve a divergência do deputado Jessé Lopes. 

Difícil o governador manter a bancada do PL com ele. Ele precisa construir um base de apoio para além do seu partido. Mas, ele tem feito poucos contatos até agora. Ele não tem se envolvido na articulação para presidência da Assembleia. O assunto está correndo meio solto. 

Procurado por deputados, ele teria dito que quem precisar dos votos do PL para fazer maioria, pode falar com ele. Mas, até agora, ninguém conseguiu votos suficientes para fazer maioria com o PL. Até agora, não se consolidou ninguém. Nem o Zé Milton, deputado do Progressista, aqui do Sul de Santa Catarina. O outro principal nome é o Mauro de Nadal, do MDB.

O governador não tem conversado com o MDB, PSD e com a esquerda. Ele tem, com alguns representantes, conversado com o Progressista. Alguns representantes, não ele. E com outros políticos e tal. O risco que Jorginho Mello corre é de não tratar com partidos que são tradicionais na Assembleia, mais ou menos repetindo o enredo da postura de Carlos Moisés. 

Veja só: Moisés não se relacionou com políticos e partidos tradicionais e teve um governo que só foi andar no final do mandato. Jorginho Mello, até agora, não conversou com partidos considerados tradicionais e fortes: MDB, PSD e com a esquerda, PT e Psol.

Esses partidos, juntos, fazem 14 votos. Com isso, estreita a possibilidade de uma maioria folgada do governador Jorginho Mello. E, além disso, com 14 formando um bloco de resistência, eles podem criar dificuldades e aprovar, por exemplo, uma eventual CPI. 

Então, até agora, o governador pode estar apenas preparando o momento certo para conversar. Mas, não conversando com partidos tradicionais, deixando de lado, ele pode estar colocando pedras no seu caminho. 

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta quarta-feira:

 

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