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É preciso pensar na crise depois da crise

Por Adelor Lessa 19/03/2020 - 05:53 Atualizado em 19/03/2020 - 06:38

Estava lendo sobre o que fez Portugal para se prevenir.

Pois lá, universidades, escolas e creches fecharam. Bares, restaurantes e comércio também. A “ordem" foi todo mundo ficar em casa, em isolamento. As ruas ficaram vazias.

Portugal fez tudo para não ser uma nova Itália, que esperou chegar para depois agir, e aí não deu conta. Está uma tragédia.

A mostrar que estamos no caminho de Portugal. Especialmente em Santa Catarina, porque o Governador Moisés foi ousado e  saiu na frente de outros governadores.

Teve a atitude de um comandante. Assumiu a responsabilidade e liderou o processo.

O pacote de medidas que ele assinou até assustou. As pessoas não esperavam tudo isso, de uma vez só. Mas, era preciso.

Já estão falando de um remédio produzido no Japão, que estaria sendo testado na China, para cura do coronavírus. Se for fato, e vier logo para cá, vai fazer o estrago menor.

Mas, ficará uma crise para ser administrada. Grave crise.

A economia está parando. O prefeito Salvaro fez uma projeção ontem que o PIB de abril será igual ao de abril de 1970. Um recuo de 50 anos.

Mas, as despesas permanecerão padrão 2020.

Deixando rolar, vai ser uma quebradeira geral. Pequenas, medidas e grandes.

Autoridades, e poder público, ja tem que começar a preparar algo como moratória, anistia, políticas especiais, ações diferenciadas, prazos dilatados e linhas de crédito atraentes nos bancos. Inevitável.

Porque, se a passagem do corona vai ser difícil, o pós não será menos complicado.

 

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