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Dois vereadores de Criciúma à espera da janela

Júlio Kaminski quer deixar o PSDB, Júlio Colombo vai sair do PSB. São as próximas mudanças no Legislativo criciumense
Por Adelor Lessa 30/12/2018 - 22:52 Atualizado em 30/12/2018 - 22:54

Interina: Francieli Oliveira

Pelo menos dois vereadores de Criciúma esperam por abertura das chamadas “janelas” para trocar de partido. Nesta sexta-feira, em entrevista à Rádio Som Maior, o ainda presidente do Legislativo, Julio Cesar Colombo, afirmou com todas as letras que sairá do PSB assim que isso for possível sem a perda de mandato.
Se disse insatisfeito com a sigla, especialmente pelo alinhamento nacional. “A partir do momento que os grilhões sejam cortados, evidentemente que eu devo migrar para um outro partido”, afirmou.
Apesar da proximidade com muitos líderes do PSD e de seu filho estar filiado a esse partido, não confirma que esse será o seu destino. Colombo é o único vereador do PSB na Câmara, mas mesmo assim conseguiu o voto do chamado grupo dos nove o que lhe garantiu a presidência da Casa por dois anos.
O outro caso seria de Julio Kaminski (PSDB). O vereador não fala abertamente no assunto, mas há muito tempo está distante do atual partido. No meio do ano, chegou a fazer uma consulta ao Tribunal Regional Eleitoral para deixar os tucanos sem perder o mandato, mas a resposta foi negativa. Durante a campanha se aproximou do PSL e do deputado federal eleito, Daniel Freitas. Chegando a ser colocado como uma dos possíveis candidatos a prefeito pelo partido em 2020.
Aliás, nesse ano, o próprio Daniel Freitas perdeu o mandato de vereador ao trocar o PP pelo PSL em nome de um projeto maior. O resultado foi a eleição à Câmara dos Deputados como o segundo mais votado de Santa Catarina.
A troca de partido ainda causa outro imbróglio na Câmara de Criciúma. Angela Mello, atualmente no MDB, concorreu pelo PP. Ela foi a suplente chamada para o lugar de Daniel, mas também teve o mandato cassado pelo TRE por infidelidade partidária. Só falta a notificação. 
Por enquanto, não há nenhuma sinalização da aguardada janela, que costuma acontecer perto do prazo de troca de partido para quem deseja concorrer no pleito seguinte.

Secretário de Educação vem da indústria

O último nome do futuro governo catarinense foi anunciado no fim da tarde de sexta-feira. Para a Secretaria de Educação, Comandante Moisés (PSL) escolheu um nome ligado à indústria. Natalino Uggioni, que atualmente é consultor autônomo, atuou como superintendente do Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, um braço da Fiesc. Em determinado momento chegou-se a cogitar o nome do ex-presidente da federação das indústrias, Glauco Côrte, para assumir a pasta.
O nome do secretário escolhido está ligado à inovação e vem ao encontro das promessas de Carlos Moisés para a área. Uggioni é graduado em Ciências pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e tem mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina.

No dia seguinte

A posse dos novos secretários será com time completo e no dia seguinte à de Comandante Moisés, marcada para terça-feira. A cerimônia será coletiva e simples, no Centro Administrativo.

Sem exoneração coletiva

Os cargos comissionados não serão desligados todos de uma vez do Governo do Estado. A exceção fica com os funcionários diretamente ligados ao gabinete do governador, desligados pelo próprio Eduardo Moreira (MDB).
Os demais serão avaliados pelos próximos secretários, cada um em sua pasta, conforme as necessidades. A medida garante a continuidade dos serviços.

História

No último dia no Centro Administrativo o governador Eduardo Moreira inaugurou a galeria de ex-governadores. As homenagens vão de Lauro Müller ao próprio Moreira. Na foto, o ex-governador Cassildo Maldaner acompanha Moreira. Foi ele que discursou em nome dos ex-governadores.

Sem devolução

Eduardo Moreira saiu do Centro Administrativo, nesta sexta-feira, sem receber a devolução da Assembleia Legislativa, estimada em R$ 40 milhões. Esperava o recurso para cobrir despesas na Saúde como o pagamento das organizações sociais.

Espera por Acélio

O prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon (MDB), espera por uma resposta de Acélio Casagrande para promover as mudanças no seu secretariado para os próximos dois anos de mandato. Espera uma resposta em breve. Caso contrário, realizará as mudanças sem contar com o ainda secretário de Estado da Saúde. Além de Içara, Acélio tem propostas de outros municípios e do prefeito Clésio Salvaro (PSDB), que assume a Amrec no ano que vem. Acélio seria uma espécie de super secretário da entidade municipalista.

Mudança de hábito

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), está prestes a inaugurar o segundo parque do município. O da Próspera foi no seu primeiro mandato e, agora, no segundo, será a vez do Rio Maina. Tem ainda projeto para o do Paço Municipal. O prefeito considera que os parques são questões de saúde pública, que mudam os hábitos das pessoas os tornando mais saudáveis. Prova disso é que, na sexta-feira, foi divulgado que 500 mil pessoas passaram pelo Parque das Nações nos fins de semana de 2018.

Balanço

A confirmação dos cofinanciamentos com os municípios, o investimento na compra de veículos para fortalecer a rede de proteção social das cidades, regularização do convênio com o Ministério do Trabalho para a manutenção dos SINE’s e realização da mudança de prédio da sede da secretaria são as principais ações apresentada pela secretária de Estado de Assistência Social, Romanna Remor, no balanço de fim de mandato.

Retorno à população

Quando o Poder Público cumpre com a sua função e realiza boas gestões quem ganha sempre é a população. Um exemplo é o Hospital Regional de Araranguá, que até pouco tempo era motivo de muitas reclamações e agora está realizando procedimentos inéditos, como nesta semana e que salvou a vida de um paciente.

Pagamento

Não aconteceu antes do Natal, mas, nesta sexta-feira, entrou na conta dos servidores públicos de Santa Catarina o pagamento de fevereiro. O valor é de R$ 1,14 bilhão.

Conta final

O déficit final do Estado foi contabilizado em R$ 510 milhões. A previsão, no início do ano, era que ultrapassaria os R$ 2 bilhões. Do montante do déficit, R$ 140 milhões são de restos a pagar de 2017 e R$ 370 milhões são de despesas do exercício. A maior parte da dívida da Saúde, que estava projetada em R$ 1 bilhão, também foi quitada ao longo deste ano. O governo estadual pagou R$ 1,805 bilhão de dívida pública em 2018.

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