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A relação entre Moisés e Salvaro

Os problemas entre o governador e o prefeito não podem trazer problemas para a cidade
Por Adelor Lessa 19/09/2019 - 18:28 Atualizado em 19/09/2019 - 18:30

Se o governador Carlos Moisés e o prefeito Clésio Salvaro estão às turras, bicudos, isso não pode trazer problemas para a cidade. O governador veio a Criciúma na sexta-feira e não foi à prefeitura. A relação entre eles foi apenas protocolar. Mas o governador trouxe R$ 30,5 milhões para a cidade. Para a região foram R$ 40 milhões. Se o governador continuar trazendo R$ 30 milhões a cada semestre, não tem problema que não se gostem, não se cumprimentem. Podem continuar bicudos, em relação conflituosa, desde que a cidade não seja prejudicada.

O governador falou sobre candidatura a prefeito. A solução natural era Daniel Freitas, disse Carlos Moisés. Ele compreende, mas o Daniel tem o compromisso de entregar uma alternativa viável para o governador, senão vai voltar para ele. Até agora ele não apresentou nomes com força. O que ele apresentou até agora, pelo visto, bateu na trave. E ele continua tentando.

A entrevista de Moisés mostra que ele está focado em fazer gestão com diferenças em relação aos antecessores. Ele tem prioridades, pautas para cá. Achei interessante a sua postura, de que pretende anunciar para as cidades e pelo estado afora o investimento em obras estruturantes mas anunciar e investir em obras que tenham alcance regional. Não vai fazer convênio com prefeitura para pavimentar rua. Ele vai investir em rodovias, em caminhos que liguem cidades, que tenham função regional, como o Anel Viário, a Jacob Westrup, a Rodovia Jorge Lacerda.

Na entrevista, ainda, Moisés mostra uma preocupação com a interiorização, vai levando recursos e convênios. Criciúma tem que politicamente entender que Moisés e Clésio, passou. Só o tempo agora. Não adianta insistir, é murro em ponta de faca. Os dois tem que saber resolver as relações técnicas, a cidade acima. Sobre Casan, taxa de lixo, esquece. Ali, assunto encerrado. O governador não vai recuar da sua posição, o prefeito terá que entender que a sua operação não foi bem sucedida, isso só vai mudar se o prefeito se convencer que errou o tiro, volta atrás, bate na porta e recomeça. 

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