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Votos brancos e nulos não levam a uma nova eleição

Advogado Luiz Eduardo Conti explica o que pode e o que não pode no período eleitoral
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 26/04/2018 - 14:19 Atualizado em 26/04/2018 - 14:56
Luiz Eduardo Conti no Programa do Avesso (foto: Mano Dal Ponte)
Luiz Eduardo Conti no Programa do Avesso (foto: Mano Dal Ponte)

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Faltando menos de seis meses para as eleições, o Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu o mestre em Direito e especialista em Direito Constitucional Luiz Eduardo Conti, para saber o que pode ou não pode neste período. Segundo ele, as eleições brasileiras são as maior burocráticas do mundo, principalmente após 1998, com regulamentações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para ele, o problema do Brasil não está nas urnas eletrônicas e também não existe um sistema político perfeito, cada um é melhor para uma época. “Se eu me sentisse representado eu ia votar com gosto. Em 1989 eu era pequeno, mas lembro, o pessoal se sentia com vontade de participar do processo eleitoral, recém tínhamos voltado ao processo democrático”, disse.

Criciúma conta com dois juízes eleitorais. O advogado explicou que os votos nulos e brancos basicamente são “jogados fora”, e que não existe a possibilidade da realização de uma nova eleição caso mais de 50% dos votos sejam nestas opções. Explicou também que carreatas são permitidas, mas showmícios não.

Conti vê com bons olhos a divisão política brasileira, já que segundo ele todos os setores devem ser representados. “Partidos políticos correspondem a grupos de interesses, não que isso seja ruim. Uma grande macula da política brasileira é essa visão muito utópica do que é o processo político. Não acho errado que tenham partidos políticos com interesses, seja de empreiteiras, de igrejas. Temos que entender que órgãos legais são plurais”.

No Do Avesso ele falou também sobre a situação atual do país, com a Operação Lava Jato e políticos sendo presos. "Tem o seu lado bom e o seu lado ruim. A gente descobriu o que já tinha imaginação. Que estavam lá por interesse de corporações, isso ficava meio escondido", analisou Conti.

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