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Eleições 2022

Veja o que os candidatos a governador de SC responderam ao jornalista Upiara Boschi

Primeiro debate em rádio ocorreu na manhã desta segunda-feira (8), na Som Maior, em Criciúma
Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 08/08/2022 - 12:44 Atualizado em 15/08/2022 - 14:47
Foto: Lucas Sabino/ Especial 4oito
Foto: Lucas Sabino/ Especial 4oito

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Durante o primeiro debate entre candidatos a governador de Santa Catarina em uma emissora de rádio, os políticos falaram sobre temas de interesse dos catarinenses. O encontro ocorreu na manhã desta segunda-feira (8), na Som Maior, em Criciúma, durante o Programa Adelor Lessa.

Leia também: Saiba como foi o debate com os candidatos a governador de SC

No primeiro bloco, os jornalistas Adelor Lessa e Upiara Boschi fizeram suas perguntas aos candidatos. O foco das refutações foi relacionado à saúde e infraestrutura, mas eles também aproveitaram o espaço para trocar farpas e levantar polêmicas de seus concorrentes.

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao que os candidatos a governador de SC responderam ao jornalista Upiara Boschi:

Confira as respostas (por ordem do sorteio) dos políticos aos questionamentos de Upiara Boschi:

Upiara Boschi: O seu candidato a vice-governador, Eron Giordani (PSD), até o início do ano era chefe da Casa Civil do governador Moisés, seu adversário, e foi um formulador de políticas da gestão, como o Plano 1000 de repasse de recurso às prefeituras, essas políticas feitas pelo seu companheiro de chapa tem o seu aval e vão continuar se a chapa for eleita?

Gean Loureiro: Eu não posso deixar de tocar em um termo muito polêmico, que é a saúde, especialmente, em Santa Catarina, no Sul do Estado, que vive uma calamidade nos hospitais. Isso é o verdadeiro debate que as pessoas querem ouvir. Eu não estou falando como candidato, estou falando indignado como pai.

Quanto a sua pergunta, eu tenho grande orgulho de ter escolhido o Eron Giordani para ser meu vice. O fato de ele ter tipo experiências, como foi secretário da Casa Civil do prefeito João Rodrigues por dois mandados seguidos em Chapecó, ter sido secretário da Casa Civil em Florianópolis e do Governo do Estado, dá a ele credenciais para ser um vice, não que preenche para trazer mais um partido para a nossa chapa, mas sim um vice com qualidade e capacidade de gestão que é reconhecido por todos e todas as bancadas.

Upiara Boschi: Sempre que é perguntado como seria governar sem alianças políticas pela característica do partido Novo, o senhor cita o governo de Minas Gerais, de Romeu Zema (Novo) e o governo de Joinville, prefeito Adriano Silva (Novo). Em Joinville, o prefeito, logo na eleição da mesa diretora, fez um acordo que colocou na presidência um dos políticos mais tradicionais da Câmara de Vereadores. É assim que o senhor pretende fazer na Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina)?

Odair Tramontin: O partido Novo governa conversando, nós somos diferentes, mas não temos monopólios de virtudes. Trabalhamos com as forças políticas existentes, fazendo diálogos republicanos à luz do sol, com transparência absoluta. E assim foi em Joinville, assim será no Governo do Estado, assim será em todo o lugar que o partido Novo administra.

Pontuo que essa preocupação tem sido recorrente de todos os perguntadores sobre como administrar o Estado com minoria na Assembleia. Nós governamos com princípios, com valores que contagiam, inclusive, os componentes do Legislativo, tanto que o Adriano Silva, com apenas três vereadores, em 19, aprovou a Reforma da Previdência no primeiro semestre, convenceu as pessoas de que isso era possível.

O governador Romeu Zema reequilibrou a ‘terra arrasada’ deixada pelo PT de Minas Gerais, requalificando a administração também com três deputados de 76. E o nosso Governo de Santa Catarina, que tinha uma boa base no início, demorou dois anos para fazer uma Reforma da Previdência capenga. Então nós temos, na administração, a qualificação da ética, dos valores, do diálogo com a sociedade e entendemos que o parlamento não é uma ilha, diferente dos problemas de Santa Catarina, eles são coautores e corresponsáveis. Os problemas são do Estado.

Upiara Boschi: O senhor foi eleito deputado federal pela primeira vez pelo PSDB, trocou de partido para ser base de apoio do governo Dilma, base do PT, depois apoiou o governo Temer e agora apoia o governo Bolsonaro. Que garantia o senhor dá, especialmente ao eleitor bolsonarista, de que não muda de lado e não será, mais uma vez, alguém que pega carona no número do presdiente?

Jorginho Mello: Antes de responder sua pergunta, eu quero entrar nesse tema desesperador que é a saúde em Santa Catarina. Nós estamos em um momento parecido com uma guerra no estado. É gente morrendo nas portas dos hospitais, pessoas com dores esperando ser atendido e o governador sempre diz que o caixa está forrado e tem dinheiro sobrando. Então não sei se ele é muito ‘pão-duro’ ou está acontecendo alguma coisa errada.

Eu me elegi, primeiro mandado no PL em 1994, pois fiquei 15 anos no PSDB, depois fui para o PR, que, na época, apoiava o governo Dilma, que estava estabelecido, não fui eu que escolhi o apoiamento, o partido já estava. Depois ficou o Temer, e, como deputado, o relacionamento institucional tem que ser a tônica de qualquer parlamentar.

Upiara Boschi: O senhor construiu toda a sua longa carreira política no mesmo partido, que hoje é o Progressistas, um partido de direita. Mas, em alguns momentos da sua carreira, você flertou com a esquerda. Hoje, apoia o Bolsonaro e disputa os eleitores do presidente com outros candidatos. Como convencer o eleitor de que você não é ambidestro?

Esperidião Amin: Durante mais de 20 anos, o Bolsonaro foi do meu partido (PDS), ao qual me filiei em 1979. Dos 28 anos de mandato dele, 20 nós fomos companheiros. Eu acho que nós temos uma relação de amizade respeitosa, que vai me permitir, como governador, não apenas dizer que votei no presidente Bolsonaro, mas pedir a atenção a Santa Catarina que está faltando.

Upiara Boschi: O senhor foi eleito deputado federal pelo PT três vezes, migrou para o PSD, depois teve seu último mandato no Progressistas. Depois de quatro anos sem mandato, você volta com uma candidatura que fala para um eleitorado à esquerda pelo PDT. O que fez o senhor deixar esse campo e retornar agora?

Jorge Boeira: Eu sou um cidadão que sempre está buscando realizar os seus sonhos. Sou um cidadão com uma característica de empreendedor, de transformação, de inovação, de mudanças. Quando eu sito o espaço cerceado, tento abrir caminhos em outra direção.

A superlotação nas UTIs foi uma tragédia anunciada. Houve aviso dos hospitais, da classe médica, dos funcionários na área da saúde e o governo foi frouxo na tomada de decisões, só tomou ações quando o pior já tinha acontecido e nós perdemos crianças. Se eu for eleito, não vou terceirizar pra ninguém na área da saúde. Eu serei o comandante da saúde.

Upiara Boschi: Seu discurso tem sido, praticamente todo, focado na associação com a figura do ex-presidente Lula (PT) na expectativa que ele vença a eleição presidencial e que o senhor, colega de partido e amigo dele, possa ter um governo de portas abertas em Brasília. Se esse cenário não se concretizar, o que o Décio Lima, sem Lula, tem a oferecer como governador?

Décio Lima: A política tem lados. Eu tenho um lado pertencente de um jovem que lutou contra a ditadura e, na década de 80, deu a sua contribuição para construir o Partido dos Trabalhadores. Eu sou uma pessoa de causa, não vou parar! Mesmo que isso venha a acontecer, o que não é provável, porque todas as pesquisas estão dizendo que o Lula vai ganhar no primeiro turno, eu vou continuar na causa.

Upiara Boschi: Há quatro anos, quando o senhor foi candidato, você usava muito a frase ‘não existe meia mudança’ e pregava uma nova política. Seu governo só estabilizou politicamente quando compôs com todos os partidos tradicionais da Assembleia Legislativa e, hoje, tem como aliado principal na reeleição o MDB, que foi sócio de todos os Governos do Estado nos últimos 20 anos. A mudança ficou pela metade?

Carlos Moisés: Aqueles que me acompanham hoje na política entenderam a minha proposta de ser um governo suprapartidário e investir em todas as cidades de Santa Catarina, por isso que estão comigo hoje, dando apoio ao nosso trabalho e, aqueles que participaram do governo, fizeram grandes entregas. Como foi aqui em Criciúma, e em todo o Estado de Santa Catarina, tivemos um recorde de investimentos da história.

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