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Um novo caminho entre Luiz Rosso e Jorge Lacerda

Com parceiros, Prefeitura abrirá a Rua Antônio Scotti, criando novo eixo para diminuir distâncias. Enquanto isso, não há melhorias à vista para a Alexandre Beloli
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 23/10/2018 - 07:15
Fotos: Guilherme Hahn / A Tribuna / Especial
Fotos: Guilherme Hahn / A Tribuna / Especial

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Recentemente falecido, o urbanista Roberto Cabral defendia a abertura de uma série de novos caminhos para dinamizar o trânsito de Criciúma. Um deles avança para sair do papel. É a união das duas extremidades da Rua Antônio Scotti, a que começa na Rodovia Luiz Rosso e avança por pouco mais de um quilômetro, e a outra ponta, que faz o sentido oposto a partir da Rodovia Jorge Lacerda.

“Será um novo eixo de ligação entre duas rodovias, que vai colaborar muito com o trânsito da cidade, passando pelos fundos do Pinheirinho e Jardim Angélica”, comenta a secretária de Infraestrutura do município, Kátia Smielevski. A publicação de um decreto, ontem, confirmando a desapropriação de terras naquela região, confirma o empreendimento. “Sim, os proprietários de terras dali estão cientes que essa via vai ser aberta”, detalha. A abertura terá cerca de dois quilômetros de extensão.

A obra, porém, ainda não tem data para ocorrer. “Acontece que a rua será aberta, por contrapartida, por duas construtoras que adquiriram áreas naquela região para empreendimentos imobiliários. Eles ainda aguardam um melhor momento para começar a construir”, revela a secretária. Um dos trechos, o que inicia na Jorge Lacerda, já tem uma parte pavimentada, no acesso ao Ginásio da Esucri. “O compromisso dos parceiros é abrir a rua. Pavimentar é conosco”. A secretária lembra que a Rua Antônio Scotti consta no Plano Diretor. 

Sem previsão de melhorias para a Alexandre Beloli

Fagner Santos / Especial

“Parece que vivemos em meio à BR-101. Só vendo para crer”. A exclamação, da moradora Diva Manganelli Guidi, traduz a desesperança de quem está na Rodovia Alexandre Beloli. Entre buracos, trânsito pesado, falta de acostamento e sinalização escassa, a empreendedora administra um mercado às margens da via há mais de 20 anos e acabou adaptando para seu cotidiano a falta de condições do trajeto, localizado na Primeira Linha.  

A principal queixa é com relação aos buracos, diversos ao longo dos quase três quilômetros da rodovia. É comum que veículos acabem parados nas margens da rodovia por problemas mecânicos ocasionados pela condição do asfalto. “Desde que abrimos para o comércio, a rodovia segue em situação precária”, afirmou a proprietária de mercado, que também aponta o sentimento de falta de atenção para com os habitantes locais por parte da atual gestão pública, bem como administrações anteriores. “Por incrível que pareça, cada vez fica pior. É como se a via fosse tão ruim que o progresso fica inacessível para quem mora perto”, brincou Diva.

Outro problema condizente com a fala da moradora é a ausência de placas, fiscalização eletrônica e lombadas durante o trajeto. “Até temos uma lombada aqui em frente, mas os motoristas não respeitam, passam voando”, disse. “Se tivéssemos sinalização suficiente para toda a rodovia que indicasse velocidade, onde ficam as poucas lombadas e também uma forma de inibir a alta velocidade, o sentimento seria de maior segurança”, complementou a empreendedora. 

 

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