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Sindicato dos Mineiros de Criciúma rumo a Florianópolis

Com antiga sede vendida e dívidas pagas, sindicato parte para ser o maior de Santa Catarina
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 21/03/2022 - 07:50 Atualizado em 21/03/2022 - 08:05
Antiga sede já foi vendida pelo Sindicato dos Mineiros / Arquivo / 4oito
Antiga sede já foi vendida pelo Sindicato dos Mineiros / Arquivo / 4oito

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Um dos mais históricos sindicatos de Criciúma e região passa a viver nova fase. O Sindicato dos Mineiros de Criciúma deixa de ser somente de Criciúma e passa a ser estadualizado. "Era uma antiga tratativa que finalmente deu certo. Desde setembro, estamos autorizados pelo Ministério da Economia a atender trabalhadores da extração de areias, barreiras, calcário, pedreiras, fluorita, pirita e minérios não metálicos", contou o presidente do sindicato, Djonatan Elias, o Pirigueti, que esteve no Programa Adelor Lessa desta segunda-feira (21), na Rádio Som Maior.

"Com isso, nossa área de atuação avança para 272 municípios catarinenses", registrou. Conforme o presidente, essa ação transforma o Sindicato dos Mineiros no maior sindicato de Santa Catarina. "Muitos desses trabalhadores não tinham qualquer representação, alguns eram atendidos por uma categoria, outros por outra, com isso havia vários problemas. Nós vamos unificar todas essas políticas, tanto salariais quanto de relação com os patronais", detalhou o sindicalista. Atualmente, o Sindicato dos Mineiros está atendendo na antiga sede do Ministério do Trabalho na Rua Gonçalves Ledo, próximo à Estação Rodoviária.

Sindicato já se engajou em diversas greves de trabalhadores na região / Arquivo / 4oito

Sindicato estadualizado

Essa nova fase administrativa do Sindicato dos Mineiros vai permitir a sua estadualização. "Vamos mudar a nossa sede para Florianópolis, pois muitos desses novos trabalhadores que passaremos a atender estão naquela região, e vamos manter em Criciúma uma subsede", anunciou Djonatan. A antiga sede, na esquina das ruas Getúlio Vargas e Ari Barroso, foi vendida por mais de R$ 4 milhões. "Ela já havia ido a leilão três vezes, com valores bem abaixo daqueles de mercado, conseguimos reverter essas questões judiciais e vender a nossa sede para pagar dívidas", destacou.

Uma construtora de Criciúma comprou a área da sede, no Centro. "Com esses R$ 4 milhões, nós já pagamos mais de R$ 2 milhões em dívidas. Só de INSS eram R$ 1,8 milhão, mais R$ 300 mil de taxa de lixo, para a prefeitura", relatou Djonatan. "Com o que sobrar, vamos fazer investimentos, montar essa subsede de Criciúma, uma sede recreativa aqui na região e também a sede estadual em Florianópolis", informou. "Essa venda foi aprovada por mais de 97% da categoria em assembleia, a classe compreendeu que era um passo para o crescimento, para o futuro. Hoje temos caixa para esses necessários investimentos", frisou.

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