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Servidores de Criciúma definem continuidade de greve após assembleia

Trabalhadores protestam contra a aprovação do dissídio no município
Por Geórgia Gava Criciúma, SC, 29/05/2023 - 09:50 Atualizado em 29/05/2023 - 10:08
Foto: Arquivo/ Morgana Salvador/ Assessoria Siserp  
Foto: Arquivo/ Morgana Salvador/ Assessoria Siserp  

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Contrários à aprovação do projeto do executivo que prevê um reajuste salarial de 4,36% a todos da categoria, servidores realizaram uma assembleia na manhã desta segunda-feira (29), no pátio de máquinas, em Criciúma. A pauta foi aprovada no último sábado (27), por 10 votos a 7, na Câmara de Vereadores. 

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"Aqui no pátio de máquinas estamos 100% paralisados. A assembleia definiu que nos outros setores, a resistência é no local de trabalho", afirma a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma (Siserp), Jucélia Vargas. "A gente vai construir um grupo de usuários dos serviços públicos que estejam dispostos a também virem dialogar com a administração sobre essa situação", acrescenta. 

Ainda conforme a presidente do Siserp, nesta segunda, às 17h, os servidores devem ir à Casa Legislativa de Criciúma. "Vamos agradecer a coerência dos sete vereadores [que votaram contra o projeto] e repudir os demais que venderam a categoria para os cargos comissionados que têm na prefeitura", pontua Jucélia. 

Procurada pelo reportagem do Portal 4oito, a prefeitura de Criciúma, por meio da assessoria de imprensa, informou que deve se manifestar sobre a paralisação dos servidores ainda nesta segunda-feira. 

Vereadores escutaram os dois lados

Segundo o líder do governo na Câmara, vereador Antonio Manoel, o Toninho da Imbralit, o impasse chegou ao fim. "De todo o tempo em que estou aqui, sete mandatos, foi uma das negociações em que nós, democraticamente, atendemos e escutamos as duas partes, tanto do executivo, quanto do Siserp", frisa. 

"Eu, particularmente, como vereador e líder do governo, quero me sentar com os demais pares da casa, juntamente com o presidente, e nós, a partir das próximas negociações, participem da mesa entre o sindicato e executivo. Porque o projeto cai no nosso colo e nem sequer participamos. Vamos ter que formar uma comissão e ter representatividade", finaliza o parlamentar. 

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