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SC-108: paralisação do contorno de Cocal do Sul aumenta custo da obra

Sem acesso à jazida que fica no trecho, Estado pagará R$ 2,8 milhões por pedras
Por Renan Medeiros 25/04/2024 - 05:40 Atualizado em 25/04/2024 - 05:49

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Paralisada há quase um ano, a duplicação da SC-108, entre Criciúma e Urussanga com o contorno de Cocal do Sul, tem apenas os trechos 1 e 3 com autorização para prosseguir. O maior deles, que é o contorno de Cocal do Sul, não está no horizonte. Além de não ter prazo, a interrupção desse trecho aumentou o custo dos demais.

Isso porque a jazida das pedras que seriam usadas no subleito do asfalto fica no local onde será o contorno. Sem acesso a essa jazida, a Secretaria de Estado da Infraestrutura precisou fazer um aditivo no contrato para prever a compra do material e outros itens que não estavam previstos.

No total, o aditivo aumentou o custo da obra em mais de R$ 3,7 milhões. Desse montante, R$ 2,8 milhões são para a compra de mais de 16 mil metros cúbicos de pedras. O valor é maior do que tudo o que já foi executado na obra desde 2022, que corresponde a cerca de R$ 2,7 milhões.

O pedido desse aditivo partiu da Setep, a empresa que executa a obra. A justificativa da aquisição das pedras é o risco de acidentes nos trechos mexidos antes da paralisação. Sem o material, não seria possível dar continuidade às obras nesses locais.

A execução do trecho do contorno depende de desapropriações que ainda não foram pagas e nem há previsão. O Governo do Estado argumenta que a ordem de serviço foi assinada em 2022, na gestão anterior, sem que houvesse recursos e condições burocráticas para a conclusão da obra.

Apresentação a deputados

A rodovia foi abordada brevemente na prestação de contas apresentada pelo secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper, na Comissão de Transportes, Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura da Alesc nessa quarta-feira (24).

“É uma obra de ‘praticamente duzentos e tantos milhões’. O que o governador autorizou que tem recurso? Trecho 1 e trecho 3. E o trecho de R$ 174 milhões, que é o contorno, [será autorizado] num segundo momento quando a gente tiver recurso para aplicar”, afirmou Jerry.

Ele não estabeleceu previsões e não detalhou quando será o “segundo momento”. O contorno é reivindicado há décadas para tirar o tráfego pesado do centro de Cocal do Sul, onde a SC-108 fica congestionada em horários de pico.

Os trechos 1 e 3 dizem respeito às duplicações das ligações de Cocal do Sul com Criciúma e Urussanga. Sem o contorno, porém, o tráfego deve afunilar na área central de Cocal.
 

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