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Projeto do colégio militar está parado em Criciúma

Presidente Bolsonaro lançou nesta quinta, em Brasília, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 05/09/2019 - 17:30 Atualizado em 05/09/2019 - 18:00
Escola Rubens de Arruda Ramos, uma das cotadas para receber o colégio militar em Criciúma / Arquivo / 4oito
Escola Rubens de Arruda Ramos, uma das cotadas para receber o colégio militar em Criciúma / Arquivo / 4oito

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Desacelerou o projeto de instalação de um colégio militar em Criciúma. Aquela meta apontada em março pelo comandante da 6ª Região de Polícia Militar, coronel Cosme Manique Barreto, de que a cidade teria a sua unidade em 2020, parece ter perdido fôlego. E essa conclusão vem no dia em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, lançou o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), que tem a meta de instalar 216 escolas desse perfil em todos os estados até 2023.

"O projeto está parado", reconheceu o coronel. "Em nível de Polícia Militar estamos aguardando o encaminhamento nacional. É necessário agora um diálogo político", observou. O comandante lembrou que, atualmente, a PM regional vem se ocupando do projeto Estudante Cidadão, que guarda semelhanças com a pauta do colégio militar. "Por ele, vamos às escolas ensinar práticas da nossa atividade, valorizar os símbolos nacionais, da instituição escolar, que ela seja algo para somar e não depreciado como pintam alguns", apontou. Esse projeto, que já foi lançado em Içara e Araranguá, chegará a Criciúma na próxima semana.

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A primeira preferência para instalação de um colégio militar em Criciúma era na Escola Heriberto Hülse, no Bairro Próspera. "O mais certo, pelas condições e dentro daquele número de alunos, era o Heriberto Hülse", recordou o coronel. Porém, houve algumas resistências na comunidade e a PM chegou a sondar outra opção, a Escola Rubens de Arruda Ramos, no Bairro Ceará. 

"Às vezes, um projeto federal faz algumas alterações que até favorecem sair um colégio militar aqui. Temos que estender para um projeto mais amplo. Por isso vamos esperar as diretrizes que vão acompanhar esse projeto do presidente Bolsonaro. Estamos aguardando os desenlances", ponderou Manique Barreto. "Tivemos conversas nessas escolas, mas nada definido ainda", emendou.

Quando surgiu a pauta, em meados de 2018, a intenção já era ter o colégio militar ativo ao longo de 2019. Na ocasião, o deputado estadual Jessé Lopes (PSL), que vinha se envolvendo na questão, anunciava a expectativa de turmas de 35 alunos a partir do 6º ano, na Escola Heriberto Hülse, com reserva de 50% de vagas para filhos de militares. Procurado nesta quinta-feira para comentar o momento do projeto, o deputado preferiu aguardar os próximos desdobramentos que devem ser anunciados pela Secretaria de Educação do Estado.

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