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Plano Mãe Luzia 2045 é apresentado a prefeitos da AMREC

Projeto é uma das maiores iniciativas de recuperação hídrica e urbanização sustentável do Brasil

Por Redação Criciúma, 14/06/2025 - 15:29
Foto: Divulgação
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A reunião para apresentação do Plano Rio Mãe Luzia 2045 foi realizada na sede da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC), com a presença de representantes de Criciúma, Forquilhinha, Nova Veneza e Treviso. O projeto de recuperação e urbanização é uma iniciativa da AMREC em parceria com o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário (CIM-AMREC), e o Município de Forquilhinha.

Conforme o presidente do CIM-AMREC, prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, o Plano Rio Mãe Luzia 2045 é a maior iniciativa de regeneração hídrica e urbana já realizada no Brasil, com potencial de impactar positivamente toda a bacia hidrográfica e a vida de milhares de pessoas. “Nós estamos trabalhando, temos um projeto muito bem estruturado. Há muitos anos vários projetos são iniciados e não são concluídos. Agora nós vamos fazer acontecer”, afirmou Neguinho.

Além de Neguinho, participaram da reunião a prefeita de Nova Veneza, Ângela Ghislandi, o prefeito de Treviso, Luciano Miotelli, e o vice-prefeito de Criciúma, Salésio Lima, além dos diretores do CIM-AMREC, Dimas Kammer, e da AMREC, Sandro Martins. 

Modelo nacional de recuperação ambiental

A proposta prevê um planejamento ambiental e urbano, que pretende recuperar o ecossistema do rio e promover o desenvolvimento das comunidades da região até o ano de 2045. A primeira fase do plano será marcada por um diagnóstico técnico-científico, voltado à coleta de dados ambientais, sociais e econômicos.

Uma série de pontos serão mapeados, entre eles: áreas degradadas, qualidade da água, assoreamento, erosão das margens, degradação da vegetação nativa e riscos ambientais como enchentes e deslizamentos. O plano também contempla a identificação de comunidades vulneráveis, com análise da infraestrutura urbana, acesso a saneamento básico, energia e transporte, além de oportunidades para geração de empregos verdes em áreas como ecoturismo, agricultura sustentável e reflorestamento.

Serão criados o Conselho Estratégico de Restauração (CER), responsável pelas diretrizes e articulações políticas e financeiras; e o Comitê Técnico-Científico (CTC), formado por universidades, Organizações não Governamentais e especialistas, que irá garantir o embasamento científico das ações. O objetivo também é mobilizar prefeituras, universidades e organizações da sociedade civil.

Os recursos para financiamento serão buscados junto a órgãos de fomento estaduais, federais e internacionais. Além disso, a iniciativa privada também poderá aderir por meio de ações de compensação ambiental e sustentabilidade corporativa.

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