Em celebração aos 78 anos da sua fundação, a Associação Empresarial de Criciúma (Acic) promoveu, na noite desta segunda-feira (20), a palestra "Governança em Família: da fundação à sucessão", ministrada por Bruno Luís Ferrari Salmeron. O assunto do encontro está escrito no livro de autoria do palestrante, que ocupa a terceira geração na empresa familiar.

"Hoje, se descobriu no mundo, que a partir dos 13 anos, o membro da família - e não importa o tamanho do negócio -, comece a entender [a importância da proximidade com a empresa]. Porque ele pode dizer aos 18, 19 anos, que gosta e quer fazer parte, mas muitas famílias conectam as próximas gerações a partir dos 20 anos e, às vezes, é tarde demais", comenta ao 4oito o palestrante da noite.

Salmeron destacou a importância de passar o negócio para a geração familiar seguinte, ressaltando o papel da governança e de preparar o sucessor. "É importante conectar aos 13 anos todos os membros da família, para que eles entendam e saibam dar valor ao negócio e, no futuro, possam tomar a decisão de qual o trabalho querem fazer para serem mais felizes", acrescenta. 

Segundo o presidente da Acic, Valcir Zanette, muitos negócios da região Sul são administrados por famílias. "Nós estamos trabalhando as micro e pequenas empresas, porque queremos o desenvolvimento delas. Com isso, estamos atuando com a educação básica, inovação e a educação profissional, ou seja, são várias ações. A grande maioria das empresas são familiares, nós queremos contribuir de todas as formas para que elas realmente cresçam e se desenvolvam", afirma. 

Comemorações na Acic 

Durante o evento, que celebrou os 78 anos da Acic, Zanette destacou a importância das estruturas de apoio e soluções ofertadas aos 1,9 mil associados, dos setores da indústria, do comércio e de serviços e à comunidade em geral.

“Expressamos nossa gratidão às inúmeras entidades, organizações, parceiros, setor público e imprensa, que estiveram e estão ao lado da Acic, sendo fundamentais para a construção sólida da entidade, fortalecendo o associativismo e a sua expansão no desenvolvimento da economia do Sul catarinense”, finaliza.