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Eleições 2022

Odair Tramontin: "Se a Casan não for viável, a gente vende sem o menor problema"

Privatização foi um dos temas abordados na entrevista com o candidato ao Governo de SC

Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 29/08/2022 - 09:48 Atualizado em 29/08/2022 - 18:17
Foto: Lucas Sabino/Especial 4oito
Foto: Lucas Sabino/Especial 4oito

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Do corte de secretarias à venda da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). O bate-papo com Odair Tramontin (Novo), na manhã desta segunda-feira (29), deu início à série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado na Rádio Som Maior. A conversa foi mediada pelos jornalistas Adelor Lessa e Upiara Boschi. 

Nesta quarta-feira (31), Jorge Boeira (PDT) dá sequência à programação com os candidatos, a partir das 8h, no Programa Adelor Lessa e, simultaneamente, no YouTube do Portal 4oito. 

[o texto continua após o vídeo e o áudio]

Assista ao bate-papo completo com Odair Tramontin:

Ouça ao bate-papo completo com Odair Tramontin:

 

Venda da Casan e privatizações

Um dos temas abordados durante a entrevista foi a privatização de três importantes estatais: Casan, Celesc e SCGás. Desde o governo de Raimundo Colombo, há uma autorização para venda de quase metade da Casan na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) que, inclusive, foi atrelada aos escândalos da Lava Jato. 

Para o candidato, não há problema nenhum em privatizar as estatais. No entanto, em seu governo, será analisado quando será necessário a privatização. "Corre-se o risco, em especial a Casan, de, ao não cumprir metas, as obras serem entregues à iniciativa privada. Isso é até uma questão de responsabilidade fiscal. Daqui a pouco vai sobrar só o esqueleto para o Estado. Se a Casan, de fato, não for viável, a gente vende sem o menor problema, com absoluta certeza e total apoio dos catarinenses", destaca Tramontin. 

"O que eu não quero como governador é manter um ativo que não está produzindo resultado e, amanhã ou depois, ficar a conta para o Estado", ressalta. 

Uso de aviãos emprestados

No governo de Carlos Moisés, uma das principais polêmicas foi o uso de uma aeronave emprestada dos bombeiros para suas agendas. Na entrevista, o candidato do Novo deu a sua opinião sobre o assunto. "Acho que o governador tem que ter ao seu dispor um avião para visitar o estado. A diferença é você usar o avião da saúde, isso não pode, é uma coisa absurda. O avião da saúde sempre tem que estar à disposição da saúde", enfatiza. 

Todavia, Tramontin não vê problema em utilizar aviões da Polícia Militar. "O que nós defendemos é que o Romeu Zema (governador de Minas Gerais pelo Novo) vendeu um monte de aviões, mas usa, por exemplo, avião compartilhado com a PM, quando precisa de descolamento especial em trabalho. O que não pode é o governador usar avião para ir para Brasília fazer filiação partidária e política. Ou ir para Bonito passear", comenta. 

Corte de secretarias e conversa com o eleitor 

Ainda, o corte de secretarias do governo estadual, arrecadação de impostos e problemas na saúde foram outros temas abordados com o candidato. 

Além disso, Tramontin também ressaltou dificuldades na conversa com o eleitor devido ao tempo limitado no horário eleitoral limitado, apenas 16 segundos. "Esperamos que nos próximos debates chamem mais atenção. Mas estou ainda muito satisfeito com o que colhemos até agora", informa.

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