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O uso da tecnologia e a violência contra as mulheres

Deputada catarinense destaca recursos para reduzir números alarmantes de feminicídios no Brasil
Por Redação Criciúma, SC, 28/06/2019 - 21:49
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A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) destacou o uso da tecnologia no enfrentamento da violência contra a mulheres. Para ela, ferramentas, como aplicativos, podem contribuir para reduzir os alarmantes números do feminicídio no país.

“É importante que a ciência e a tecnologia sejam usadas na proteção das mulheres vítimas de violência, sobretudo da doméstica, onde acontece a maioria dos casos. Os números do feminicídio continuam alarmantes. Essa matança é uma vergonha para todos nós”, ressalta Carmen.

A declaração da parlamentar ocorreu durante o seminário realizado, na quinta-feira (27), pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados que debateu as novas tecnologias destinadas à prevenção e ao combate à violência contra a mulher. 

O Brasil ocupa 5ª pior posição no ranking mundial de homicídios de mulheres, sendo que 79% dos casos de violência acontecem dentro da própria residência.

A deputada chamou atenção para a responsabilidade das instituições e da sociedade civil no enfrentamento da violência contra a mulher. “Precisamos firmar um pacto social, chamar para nós essa responsabilidade”, alertou Carmen, que é uma das autoras do pedido para a realização do seminário.

Segundo a parlamentar, apesar do aumento do feminicídio, o país começa a “acordar” para a questão, mas o problema nas pequenas cidades, sobretudo na área rural, é mais grave. “Nestes locais, os gritos de socorro das mulheres ainda não são ouvidos”, alertou. 

Santa Catarina   

Carmen Zanotto falou também sobre o aumento da violência contra a mulher em seu estado, Santa Catarina. Somente em 2019, foram 28 feminicídios.

Durante o evento, foram apresentados pelos palestrantes vários recursos tecnológicos que podem ser colocados à disposição das mulheres, dentre eles os aplicativos que denunciam os agressores e que fazem o reconhecimento facial do criminoso.

Entre os palestrantes, o catarinense Edivaldo da Veiga, presidente da empresa Sistema Security Care.

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