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O futuro do Criciúma na visão dos empresários que vivenciaram o clube

Anselmo Freitas e Vanderlei Mior, que já atuaram na gestão do Tigre, acreditam na mudança no formato de administração
Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 15/05/2020 - 11:26 Atualizado em 15/05/2020 - 12:14
Arquivo / 4oito
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A rescisão de contrato da GA, empresa dirigida por Jaime Dal Farra, com o Criciúma, parece ter dado fim a gestão tercerizada do futebol do clube. Empresários envolvidos com o futebol na cidade participaram do programa Adelor Lessa nesta sexta-feira, 15, e comentaram a história recente do clube e projetaram o futuro. 

O empresário Anselmo Freitas participou de três gestões do Criciúma como diretor, sempre esteve muito envolvido com o clube. Ele acredita que o clube deveria seguir um modelo presidencialista, sem tercerização. "Modelo tradicional mas com uma dose de gestão empresárial. A diretoria que assumir tem que ter responsabilidade fiscal. Ela não pode assumir o clube e depois deixar com dívidas", comentou.

Para Freitas, o modelo com uma associação de empresários elegendo um presidente poderia ser uma solução, mas sem visar lucro, diferente do que opinou o ex-presidente Moacir Fernandes. "Um grupo de pessoas que tem contade de colaborar. O Antenor e o Jaime reclamavam que ninguém ajudava, não ajudavam porque parecia que o clube tinha dono. Tem que adaptar o modelo antigo com o modelo novo", sugeriu. "Que o lucro fique no clube, porque aí o torcedor vai com mais vontade. Com uma empresa gerindo desanima o torcedor. Ele vai, paga o ingresso e o lucro fica para a empresa. O que sobra para o Criciúma?", indagou Freitas.

"Provavelmente esse grupo que estaria colaborando investiria um bom recurso para disputar o ano que vem, sem falar que temos que chegar no ano que vem ainda porque temos uma Serie C para disputar antes disso", comentou. Anselmo Freitas afirmou que não deseja assumir a presidência do Criciúma, mas participaria de uma associação. "Estou disposto a participar deste grupo", afirmou.

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Maior artilheiro da história do Criciúma e ex-diretor de Futebol, Vanderlei Mior, acredita que a gestão tercerizada foi importante para manter o clube diante da grande crise que passou na última década. "Este modelo praticamente salvou o Criciúma. Em 2008, o clube não tinha dinheiro nem para comprar gelo para fazer o procedimento para os atletas pós-treino", comentou Vanderlei. "Depois o Angeloni assumiu, botou o clube em uma situação privilegiada. Fazer futebol não é fácil assim, você investe muito dinheiro como investiu o Dal Farra no ano passado, com nomes aprovados pela maioria dos torcedores e da imprensa e o resultado ao invés de subir acabou caindo, isso acaba desanimando", afirmou o ídolo do Tigre.

O ex-atacante que também é empresário conta que já via o Jaime Dal Farra desanimado e com indícios de que deixaria o cargo e rescindira o contrato da GA com o Criciúma. "Foi muito desgastante a Serie B do ano passado, no fim ele acabou realmente confirmando o que ele estava pensando", lembrou. A expectativa também é de mudança no formato de comando do Tigre. "Eu sou favorável ao um projeto de presidente do clube. Hoje o Criciúma tem um dono", apontou Vanderlei.

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